AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO DA PESSOA COM DEFICIENCIA VISUAL
Algumas pessoas com deficiência visual podem apresentar comportamento estereotipado, isso porque a falta de visão compromete a imitação e deixa um vazio a ser preenchido com outras modalidades de percepção, isso também implica no desenvolvimento cognitivo do educando com deficiência visual.
A aquisição do conhecimento se dar principalmente através de estímulos, de condições e de recursos adequados para atender as necessidades do individuo, proporcionando assim o seu desenvolvimento tanto no contexto social, quanto no âmbito educacional.
O processo cognitivo na aprendizagem da pessoa com deficiência visual se desenvolve de maneira normal como ocorre com uma pessoa vidente, basta que a instituição escolar se adeqüei para atender uma clientela diversificada, as adversidades devem portanto, serem respeitadas, o atendimento especializado garantido pela Constituição Federal de 1988. no artigo. 208. como também na Lei nº 9.394. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nos artigos. 58, 59, 60. que enfatiza o acesso e a permanência da pessoa com deficiência na escola.
Entretanto o que mais afeta o desenvolvimento cognitivo da pessoa com deficiência visual é a falta de formação e de informação de uma sociedade que olha para dentro de si mesmo, a falta de uma compreensão social mais profunda a cerca das reais implicações da cegueira ou da baixa visão.
Portanto é notória a necessidade de incentivai o comportamento exploratório, a observação e experimentação para que estes educandos com necessidades educacionais especais possam ter uma percepção global, foi nesta perspectiva que Luis Braille em 1825 criou na França o Sistema Braille, um código conhecido mundialmente como meio de leitura e escrita das pessoas cegas.
Vale salientar que estudos tem mostrado que do ponto de vista intelectual, não há diferença entre pessoas cegas e pessoas dotadas de visão a potencialidade mental do individuo não é alterada pela deficiência visual.
O nível ‘funcional’ entretanto, pode sim estar reduzido, pela restrição de experiência, que uma vez adequadas as suas necessidades de maturação, sejam capazes de minimizar os ‘prejuízos’ decorrentes pela falta de adequação aos seu distúrbio visual.
‘O SER HUMANO É MUTÁVEL, PORTANTO ILIMITADO’