A MOSTRA

Hoje, eu quero falar, escrevi

minha voz está ai em cena viva,

sabe como se chama isto, eu rouco,

por isso quero falar, então escrevo com a boca cheia

As lutas para lembrar o que meu cérebro lembrou,

eu não gravei quase nada, metade da metade,

fica dentro de mim para um breve dia,

para outra - jornada, doce caminhada de meio-caminho-atalho

eu, meus dois filhos, ali no banco da Glória,

um sono limpo-crepúscular, na luz furtada, do cinza que nos cobre,

do transeunte a olhar-nos, eu olhei-o, lendo Hamlet ( Sheaskepeare)

o dia vindo cedo em nós, e nós nem ai para o tempo, fizemos a lentidão profunda.

Fomos calmo ao bar mais próximo e, lá sentamos para um café,

pedimos um balde de suco de laranja, pedimos pão na chapa,

e, o dono do bar dava para ver era surdo, tinha em sua orelha esquerda um aparelho de surdez, comemos e bebemos e depois saímos em direção ao shopping.

Andamos pelo shopping, compramos, e almoçamos. Foi quando meu filho verificou, que o que tinha comprado estava defeituoso, voltamos a loja, mas não obtivemos êxito já que a vendedora informou que durante o nosso passeio pelo shopping, a capa da guitarra tinha encostado-se a algum lugar, sendo assim rasgou, fomos embora em silêncio.

Agora o destino era o MAM, e lá uma grande surpresa, uma mostra de fotografia, quadros ilusionistas, dentre outras obras, tudo muito lindo, ficamos umas duas horas por ali.

E, fomos saindo até a porta ver alguns livros que falava sobre obra de arte, e tiramos umas fotos, a principal é de uma garça que na foto virou a maior estátua viva que já vi, os olhos da garça parece na foto, uma bola de gude.

Sentamos no banco em frente ao MAM, e, ali já aparecia umas gotas de chuva, talvez tenha chuva no show, mas ficamos conversando, conversando, atravessamos a avenida, e pegamos um ônibus em direção a novo rio, ao chegar lá fomos pegar as mochilas, e separar o que nós iríamos levar para o show, e eu fui até o banheiro da rodoviária novo rio tomar banho,j á que o calor estava de rachar catedral, fomos em frente, fizemos uma pausa na rodoviária novo rio, e fomos caminhando para pegar o ônibus até a apoteose.

Apeamos, e ao chegar fomos buscar os ingressos para o show, o bilheteiro pediu os documentos, só que ao passar os ingressos somente continha, os ingressos dos meus filhos, cadê o meu? O bilheteiro me disse, cadê a copia de pedido, fui lá e apresentei-a, ai sim, pra alívio geral o bilheteiro achou meu ingresso.

Paramos próximo dos vendedores de camisa do evento, e escolhemos uma camisa para cada um não podia ser diferente, tinha também vendedores de capa de chuva, já que ameaçava chover, ficou acertado que nos iríamos jantar.

Mas, não jantamos, compramos dois latões de skol, somente eu bebi, e o meu filho apenas bebericou uns goles, não podia entrar com cerveja na apoteose, então possamos para fotos enquanto terminei de beber a cerveja, joguei o resto da cerveja juntamente com a lata no lixo.

Adentramos a apoteose, com várias passagens de revista, e ingresso, mais ou menos umas seis passagens, até chegar ao local onde ficamos por mais de cinco horas em pé, começamos a tirar fotos, e falei com uma pessoa que estava falando de bebida sobre o vinho Romanné Conti, vinho francês do bom.

A hora do show ia chegando, e as pessoas também, já estava difícil se locomover, eu fiquei com as mãos a frente do corpo já que ao lado não tinha espaço, aos meus pés um chiclete parecia agarrado ao tênis, quando eu movimentava os pés parecia que dentro do tênis tinha simplesmente uma meleca, isto já era o cansaço que procurava espaço no meu corpo.

E, continuava o show, teve um intervalo devido uma pane elétrica nos equipamento, me parece que não estava previsto este intervalo, e a gente em pé, conversei com meus filhos, pouco, não tinha absolutamente como conversar, algumas pessoas mostrando cansaço sentaram no chão, e quem estava trançando pelo público pensava que aquele lugar estava vago, ledo engano, ali sentava se uns fãs do Pink Floyd que era representado por Roger Waters.

Que espetáculo digno de todo nossa vontade, distância, e percepção, um showzaço, showzaçooo, valeu por tudo, pelo cansaço, pela água que não caiu, pelo pessoal que organizou, pelo pessoal que foi ao show, não teve pelo que eu visse nenhum tumulto.

Valeu, e como valeu, foram duas horas e meia de apresentação, como intervalo é claro, mas quem estava no show, não conseguia perceber intervalo, porque se o show acabasse naquele momento ninguém iria ligar, já que pelo que eu tinha ouvido, me dei por satisfeito, porque eu estava exausto, mas o povo queria mais.

E aconteceu mais show, ai foi um delírio, apesar de eu e meus filhos já estarem exausto, ainda tinha uma pouco de energia pelo simples prazer do belo, da cultura e da integração entre as raças, a música faz tudo isto, ali não tinha diferença

Por volta de 01h30 dar por encerrado o show, e nós viemos caminhando a passo de tartaruga até o portão de saída, esta caminhada durou mais ou menos uns vinte e dois minutos, viemos brincando, e mesmo exausto, viemos brincando com tudo que viámos.

Quase chegando ao portão de chegada, não faltava muito, a gente comentou que show, as pernas já não estava respondendo, mas ufá foi uma maratona de pêso, pouco dormimos, lembra do inicio meus filhos deram uma cochilada no banco da praça na Glória, rua do Russel, somente, ao aproximarmos do portão de saída para pegar o transporte grita um vendedor ambulante, isto era 01h30, grita o vendedor PAMONHA.

Rimos muito sem analisar, e nem olhar se ele estava vendendo pamonha, ou chamou a gente de molhe, mas fica aqui uma dúvida, já que a gente depois é que se deu conta do acontecido, eu a escrever e a mostra de tudo esta ai

MOISÉS CKLEIN.

Moisés Cklein
Enviado por Moisés Cklein em 27/06/2009
Código do texto: T1670828
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