Professores em alerta: A Caminho das Índias na educação paulista...

Sábios Porcos-Espinhos...

Já ouviu falar da fábula dos porcos-espinhos? Pois é, então veja apenas um trecho: "um grupo de porcos-espinhos ia perambulando num dia frio de inverno. para não congelar, os animais chegavam mais perto uns dos outros. mas, no momento em que ficavam suficientemente próximos para se aquecer, começavam a se espetar com seus espinhos. para fazer cessar a dor, dispersavam-se, perdiam o benefício do convívio próximo e recomeçavam a tremer. isso os levava a buscar novamente a companhia uns dos outros, e o ciclo se repetia, em sua luta para encontrar uma distância confortável entre o emaranhamento e o enregelamento." (Schopenhauer in. O Mundo como Vontade e Representação, livro IV). Vamos ver a fábula inteira um pouco mais abaixo no decorrer dessa reflexão. Vamos ao que interessa!

A metáfora é perfeita para os seres humanos, principalmente, nesse momento em que os professores estão sofrendo tantos ataques. Atacou um professor...? Mexeu com todos!

Parece que a imprensa elitista, principalmente a FOLHA DE SÃO PAULO e a VEJA tem atacado os professores em seus artigos ridículos e de mau gosto. Jamais recomendo aos alunos a leitura desse jornaleco e dessa revistinha elitista. Jornalistas renomados como Gilberto Dimenstein parecem desconhecer a política do governo por dentro. Dimenstein ataca os professores sutilmente quando fala da APEOESP. Ao dizer em seu artigo “SINDICATO QUER MOTEL NAS ESCOLAS”, o jornalista foi muito infeliz, muito parcial e governista declarado. Na verdade o título desproporcional à matéria foi bem pensado pelo autor que queria falar mal da greve contra o decreto indecente 53.037/08 que como mente o autor em seu artigo, não veio para acabar com a rotatividade coisíssima nenhuma, mas para literalmente acabar com a vida desse profissional da educação que é o professor. Com certeza esse jornalista deve ganhar um salário muito alto para defender tais opiniões. A ética deve ter sido excluída de seu curso de formação, pois o título atribuído a sua matéria é profano, para não dizer injúria. Ler os artigos de autores que só sabem criticar os professores e de forma descarada defendem a política do governo, diga-se de passagem, a pior política educacional de todos os tempos, haja visto o tipo de material didático que tem chegado as escolas com erros, palavrões e incentivo a violência. Cadê o especialista em educação agora? Cadê, senhor Gustavo Ioschpe? Quem está querendo transformar as escolas em “motéis” senhor inteligentíssimo Gilberto Dimenstein? Ora, não é nem o sindicato e nem os professores! É um acinte para quem lida com a árdua tarefa de ensinar em sala de aula dia-dia.

A Folha de São Paulo e a Veja a cada dia revelam sua face antidemocrática, fazendo um terrorismo de palavras que recaem sobre os professores que viram escudos humanos dessa mídia. Cada artigo são como “BOMBAS POUCO INTELIGENTES”, ou seja, tendenciosamente escritos, eles atingem os alvos errados: O SINDICATO e os professores. Os artigos da Folha e da Veja parecem os mísseis CASANS, feitos artesanalmente pelos palestinos. O objetivo é atingir os soldados de Israel, porém, os Cassans são atirados do fundo dos quintais ou do alto da lajem das residências, porém, caem sem direção atingindo os civis ao invés de atingir as tropas inimigas. Artigos como o de Dimenstein e o da Veja publicado pelo Gustavo Ioschpe disparados do “quintal” da Folha e do “quintal” da Veja são piores do que as chamadas “Bombas Inteligentes”: são como um míssil Cassan!

Gustavo Ioschpe: Especialista? Não sei de que. Talvez num conceito bem taylorista e fordista, esse senhor seja mesmo especialista. Pessoas que sabem reconhecer as múltiplas inteligências de Gardner jamais ostentariam esse título ridículo de especialista! Mal sabe ele, que um especialista não passa de um alienado, alguém que se orgulha, por entender só de uma parte da excussão de uma tarefa e que se enquadra dentro de uma divisão de trabalho. Talvez por isso, esse senhor não sabe o que é a educação, seus argumentos não cabem na educação e seus comentários não merecem o respeito dos professores. O sindicato deveria ficar frente a frente com esse “suposto especialista” e perguntar se ele realmente entende de educação, se ele sabe o que é ser professor numa escola pública da periferia tendo que fazer malabarismo trabalhando em escolas sem estrutura, sem biblioteca, sem laboratório, com pátio pequeno e que na hora da merenda, tem que revezar, porque não comporta todos os alunos no pátio. Será que esse especialista já tentou servir merenda por um dia, por falta de funcionários? Será que já tentou varrer um pátio para socorrer e ser solidário com as mulheres que cuidam da limpeza. Sabem esse senhor o que significa varrer de 17 salas de aulas preparando-as para o próximo período? Será que esse especialista de merda já entrou numa escola da periferia em Itapevi, Jandira, Cardoso, Amador Bueno e outras? Será que esse especialista já lecionou num calor escaldante por mais de uma semana sem água na escola? Não, nem esse senhor nem Gilberto Dimenstein devem conhecer a educação por dentro, se conhecessem não atacaria tanto os professores em seus artigos heréticos e profanos. Com certeza, estudaram em outra escola e em outra época. Antes de comparar, é bom conhecer a história da educação e a política do governo por dentro, não superficialmente.

Acredito que quem escreve contra os professores desconhece a política de sucateamento do governo do do Estado, ou seja, a política do PSDB, quando criticam os professores, desconhecem o que significou de fato a municipalização do ensino, desconhecem os desvios de verbas da educação para o zoológico em gestões anteriores, desconhece a aprovação automática e por decreto. O sistema de ciclos foi para inglês ver, idem a progressão continuada. E o senhor Gustavo Ioschpe? Talvez, entenda mesmo é de números, já que é economista, números desconexos, isolados e fora do contexto humanista. Deve saber calcular muito bem os seus rendimentos mensais, mas não sabe calcular os prejuízos do corte de gastos que o governo tem feito na educação, na saúde e na segurança, é por isso, que os setores públicos, e não só a educação, estão mesmo uma porcaria. Para melhorar, tenho uma sugestão: diminua os salários milionários dos políticos e empresários e reparta melhor o lucro, invista mais no ser humano do que com propagandas políticas. Invista no professor, melhores as condições das escolas e o resultado virá. Respeite e valorize o professor e verá.

Não se melhora sob pressão! Não se pode produzir o máximo com o mínimo, nem dá para exigir QUALIDADE com uma política de DESQUALIFICAÇÂO PROFISSIONAL, desqualificar no sentido de não reconhecer, no sentido de desmoralizar e desrespeitar o profissional que lida com a tarefa de educar. Todo profissional que é reconhecido tem sua auto estima elevada, sua produtividade melhora e o nível de satisfação aumenta, tanto em relação ao profissional como dos clientes. Talvez o senhor Gustavo Ioschpe encare a educação como gasto. Também, por defender tanto o governo Serra! Na porcaria do artigo da VEJA o que vejo? Um agente do tucanato mostrando suas garras em seu artigo.

Ao criticar os professores esse “economista” não economiza palavras e faz questão de apontar os dados positivos do IDEB, mas logo começa, a descer a lenha nos professores e a dizer, que a educação está uma merda. O que está uma merda, é a política e as metas do governo, é a brecha que a LDB 9394/96 de Darcy Ribeiro abriu para que a responsabilidade da educação seja tirada do Estado e jogada para outros setores como ONGs, escolas particulares e municipalização do ensino. Merda é a política de corte de gastos, isso o senhor Gustavo Ioschpe é mesmo uma porcaria, o que o senhor e tantos outros desconhecem. Acho que ele nem sabe o que é NEOLIBERALISMO, não é mesmo? Nos manuais de História do ensino médio a ex-secretária de Educação Maria Helena confundiu NOCOLONIALISMO com NEOCLASSISSISMO, talvez esse economista também confunda NEOLIBERALISMO com NEOCOLONIALISMO, mas, acho que não estaria tão equivocado se isso viesse a acontecer por incidente, acredito que esse Gustavo Ioschpe é um defensor fervoroso do neoliberalismo. Não é? Quando esse lambe-botas critica os professores por lutarem para preservar seus direitos, ele coloca de forma esdrúxula essa luta como se fosse uma queda de braço entre o governo e os professores, e como um torcedor fanático ele conclui: “Vejamos o que acontece dessa vez. Alea jacta est” e para mostrar que sabe alguma coisa, gasta o seu latim vulgar, e vulgarmente recrimina a luta dos professores que a duras penas tentam sobreviver todos os dias aos ataques terroristas de mais um decreto. As PLCs número 19 e 20/2009 visam transformar os professores em qualquer coisa dentro das escolas, menos reconhecê-los como profissionais. A melhoria da educação senhor economista de meia tigela, tem que passar primeiro pelo crivo do respeito aos professores.

Todo profissional apresenta melhor produtividade quando é respeitado. Respeite os professores senhores Gustavo Ioschpe e Gilberto Dimenstein. Respeitem os professores! Antes de falar qualquer coisa vá conhecer a realidade das escolas por dentro. Duvido que consigam filmá-las por dentro, od diretores são orientados para não dar entrevistas e não deixam que as escolas sejam filmadas por dentros, pois se isso acontecesse a “casa caia” para os governos.

Vejamos agora, o que esses senhores da verdade irão publicar em seus jornalecos e revistinhas, porque, como todos aqueles que bravamente lutaram e ajudaram a construir a nossa história, vamos continuar lutando pela nossa dignidade profissional. Não vamos negar, nem renunciar a nossa história.

Houve um momento em que esses que hoje criticam, tiveram que lutar pela liberdade de imprensa. Vladmir Herzog enfrentou o sistema para quê? Para que hoje esses jornalistas e a imprensa fossem livres, entretanto, quando um desses jornalistas tece uma matéria para atacar aqueles que hoje lutam contra o sistema opressor, pessoas como Vladmir Herzog deve revirar-se no túmulo, pois esses lambe-botas do governo, defensores do status quo negam esse passado de luta. Vamos continuar lutando, e a nossa maior luta agora é contra a PLC nº 19 e a PLC nº 20/2009...

Veja resumidamente o que pode acontecer aos professores, se não lutarem:

• No dia 6 de maio o governo enviou os Projetos de Lei Complementar nº19 e 20/2009.

O que essas PLCs representam? Mais precariedade funcional para os professores temporários – professores OFAs ou ACTs que estão na educação há anos e também para os novos ingressantes. O projeto de Lei 19/2009 é de âmbito geral, vale para todo o funcionalismo, e dispõe sobre a contratação temporária de servidores estaduais.

• Os servidores temporários somente serão contratados após APROVAÇÃO em processo SELETIVO SIMPLIFICADO, ou seja, mais uma provinha.

• Os OFAs (ACTs) que conquistaram a ESTABILIDADE - ou seja, os que estão na rede até 2 de junho de 2007 não serão dispensados, mas terão que fazer PROVA, caso não npasse, não poderá ser dispensado por causa da conquista da estabilidade, entretanto ficará à DISPOSIÇÃO da escola para SERVIÇOS AUXILIARES: sabe-se lá que serviços são esses!

• Os servidores temporários que não forem APROVADOS na provinha terá que continuar fazendo as provas até passar todos os anos sem pegar aulas. Vai comer o quê? Vento? E as contas a pagar. Vai ter muitos perdendo seus carrinhos populares e com o nome no SPC se isso acontecer.

• Os NOVOS EFETIVOS que ingressaram a partir de 2007 também estão "ferrados": terão que fazer um curso de formação ganhando apenas 75% do salário inicial, e após 4 meses, se passar na prova, assumirá o cargo. (http://paulinhistory.blogspot.com/)

A CAMINHO DAS ÍNDIAS NA EDUCAÇÃO: governo divide os professores em castas...

Observou o que estão fazendo conosco? Estão dividindo a categoria em “CASTAS”. Acho que o governo anda assistindo muito novela. Tem agora na educação as seguintes categorias:

1)Os velhos efetivos.

2)Categoria “F”: ACTs estáveis e que se enquadram na SPPrev (OFAS Estáveis).

2)Categoria “L”: os demais contratados (OFAS Não-estáveis).

3)OFAS de Serviços Auxiliares.

4)Os OFAS Eventuais (Será que essa casta vai ser extinta? Será que os OFAs estáveis que ficarem à disposição para serviços auxiliares NÃO SERÃO OS NOVOS EVENTUAIS?)

A CAMINHO DAS ÍNDIAS

Não parece com a divisão feita na Índia? Só falta saber quais são os intocáveis nessa história...!

1) Brâmanes

A casta no alto da pirâmide social indiana era formada por sacerdotes, magos, religiosos e filósofos - as pessoas encarregadas de realizar os sacrifícios e rituais sagrados. Os brâmanes representavam a autoridade espiritual e intelectual e, segundo a mitologia hinduísta, teriam nascido da boca do deus Brahma, considerado a representação da força criadora do Universo

2) Xátrias

A segunda casta de maior prestígio era a dos guerreiros, que reunia pessoas com atribuições judiciárias, policiais e militares. A casta incluía ainda reis, nobres, autoridades civis, senhores feudais e responsáveis pelo poder político e militar. Segundo a mitologia hinduísta, teriam nascido do braço direito do deus Brahma

3) Vaixás

Respondia pelo conjunto de atividades econômicas, incluindo funções agrícolas, artesanais, comerciais e financeiras. Entre eles estavam os artesãos, criadores de gado, camponeses e mercadores (o líder pacifista Mohandas Gandhi pertencia a uma subcasta dos vaixás). A mitologia hinduísta afirmava que teriam nascido das coxas do deus Brahma

4) Sudras

A casta inferior era formada por servos, trabalhadores braçais e empregados domésticos. Seus integrantes eram encarregados de realizar todas as atividades necessárias para garantir a sobrevivência material da comunidade. Os hinduístas acreditavam que os sudras teriam nascido dos pés do deus Brahma

5) Párias

Abaixo das castas e fora dessa pirâmide social, os párias ou "intocáveis" faziam trabalhos tidos como indignos. Entre esses "sem-casta" estavam limpadores de fossas sanitárias, coveiros e carniceiros. Os hinduístas acreditavam que os "intocáveis" não teriam nascido do deus Brahma e, por isso, deviam ser discriminados.

(Fonte http://mundoestranho.abril.com.br/cultura/pergunta_287754.shtml)

Veja um resumo do FAX URGENTE da Apeoesp no blog Ciências Humanas e Suas Tecnologias http://paulinhistory.blogspot.com/

Mais uma provinha...? Sob que critérios? Quem ou que instituição gabaritada irá preparar? Por que não fazer apenas um CONCURSO para efetivar o professor? Essa prova é eliminatória, classificatória e excludente. Prega-se a inclusão e nega-a ao mesmo tempo com políticas imorais como estas. Incluir o aluno pode, mas o professor não! O governo corta gastos da educação, por isso quer torná-la ainda mais precária. Por que não corta os gastos com deputados? Por que não corta os gastos com viagens políticas? Por que não cortam o auxilio gravata, auxilio moradia e auxílio palitó dos deputados? Por que o governador não diminui o seu próprio salário altíssimo? Ao invés de cortar gastos da saúde, da segurança e da educação, por que não diminui o número de vereadores de municípios pequenos? Enfim, quando se fala em cortes de gastos, tem muito que se perguntar.

Dentro das novas medidas que se seguem, os docentes ACTs abrangidos pela Lei SPPrev (CATEGORIA “F”) e que estavam na rede antes de 2 de junho de 2007 terão obrigatoriamente que prestar uma AVALIAÇÃO ANUAL, ao atingirem a nota estabelecida como meta pela S.E.E., não mais terão que submeter-se à avaliação. Mas e os demais temporários da categoria “L”...? Áh, estes sim, terão que fazer o EXAME todos os anos, até que atinjam a meta.

É hora de lutar! De ficar juntos. Vejamos por que!

“Fábula dos porcos espinhos

Durante a era glacial, muito remota, quanto parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem as condições do clima hostil. Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.

Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente àqueles que lhes forneciam mais calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito... Mas esta não foi a melhor solução: afastados separados, logo começaram a morrer congelados...

Voltemos a fábula dos procos-espinhos. Era preciso fazer uma escolha: ou desapareciam da face da terra; ou aceitavam os espinhos do semelhante.

Com sabedoria, decidiram ficar juntos.

Os que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.

Assim aprenderam a conviver nos momentos difíceis, a estarem juntos, uns respeitando os espinhos dos outros, a darem calor e amizade sem se doerem.

Moral da história...

Os que permanecerem unidos a sobreviverão às intempéries e ataques políticos do neoliberalismo!

Sozinhos podemos ser como frágeis fios, mas juntos, formamos um belo tapete. Como diria o velho Salomão "O cordão de três dobras não se rompe facilmente". (Porovérbios de Salomão)

Se ficar sozinho, morrerá sozinho, mas se ficarmos juntos, poderemos sobreviver ao frio, ao terrorismo político e aos ataques do governo.

Os porcos-espinhos sobreviveram mesmo feridos, mas os que se separaram morreram de frio, e é isso que querem fazer quando divide a categoria em castas. Todos somos iguais e merecemos o mesmo respeito! Para saber mais visite o site da APEOESP!

O caos da educação não é culpa dos professores, mas da política adotada a partir da reforma educacional que segue as diretrizes do Bird e outros orgãos internacionais.

Para isso os governos, passasram adotar medidas irracionais para atingir as metas de aprovação e reprovação dos alunos estabelecidas pela UNESCO na Conferência Mundial de Educação para Todos, realizada em Jomitem, em março de 1990.

A reforma esconde muitos interesses. Depois da conferência os governos imediatamente implantaram as medidas que viriam a contribuir com a democratização de um ensino sem escolas bem estruturadas. Implantaram aqui uma proposta avançada e países desenvolvidos em uma sociedade subdesenvolvida, onde patrões e políticos tem suas cabeças impregnadas pela visão colonialista-escravista. Os professores, a maioria, nem foi preparada para as novidades da reforma, passaram a vida inteira com cargas dobradas por causa do baixo salário, e quando as mudanças chegaram esse profissional ficou um pouco desorientado porque nem os supervisores de ensino sabiam explicar o que era a progressão continuada, eles confundiam habilidades e competências, e tudo virou uma salada mista. Não dá para culpar os professores, pois uma proposta avançada e cheia de falhas foi implantada em um país sem leitores, ora, implantar uma reforma com base no modelo de escola francesa e de realidade, cujo publico-alvo é leitor em uma sociedade de cabeça colonialista é como tentar implantar o cérebro de uma pessoa em outra, claro que não vai funcionar, não porque o outro é menos ou mais inteligente, mas por serem pessoas, realidades e mentalidades diferentes. Dizem que na Inglaterra quando uma criança nasce, ganha um livro de presente, aqui a criança ganha revolver de brinquedo, caminhãozinho, bola de futebol, as menoinas ganham bonecas para aprender a ser domésticas. É muito diferente a mentalidade brasileira em relação aos países de onde se copiam tais modelos educacionais. Se o aluno ou o cidadão brasileiro fosse leitor nato, a progressão continuada seria a propostas mais revolucuionária entre as mais de 20 reformas sofridas na educação brasileira, entretanto, não é. O problema do Brasil é estrutural, não adianta forçar uma mudança que deveria seguir um processo, não se alcança o tôpo de uma escadaria pulando os degraus, mas subindo passo a passo, na progressão continuada o aluno "pula", queima etapas ded uma série para outra sem levar em cponsideração o se aprendeu ou não. Queima-se etapa permitindo alunos do EJA a eliminação de matérias para fechar salas de aulas e corrigir fluxo. Enfim, a reforma é um emaranhado de polêmicas que surgiram desde a implantação das reformas até hoje. O governo e a mídia sempre jogam a culpa do agravamento da situação de aprendizagem nos professores, no entanto, estão acabando com a liberdade de cátedra desse profissional. A medida que escolhem por ele até que material didático trabalhar, estão tirando desse profissional de escolher o que trabalhar com os alunos, o pior é que não tendo a chance de escolher seu material, o governo juntamente com seus secretários e equipes que trabalham na Secretaria da Educação julgaram-se capazes de escolher o material didático do professor. A incompetência desses supostos especialistas capazes de escolher esses materiais e do governo se revela na bandalheira explícita contida nos livros paradidáticos para alunos de 1ª a 4ª série.

Muitos livros que chegaram as escolas estão cheios de palavras obsenas, gestos pornográficos e apologias à gosto do cliente: sexo, violência, são apenas algumas das novas lições que os "especialistas" acharam por bem escolher para os nossos filhos. Veja as imagens que estariam nas mãos dos alunos no Blog Ciências Humanas e Suas Tecnologias - http://paulinhistory.blogspot.com/.

É hora de lutar! De ficar juntos. Vejamos por que!

FÁBULA DOS PORCOS-ESPINHOS...

Durante a era glacial, muito remota, quanto parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem as condições do clima hostil. Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.

Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente àqueles que lhes forneciam mais calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito... Mas esta não foi a melhor solução: afastados separados, logo começaram a morrer congelados...

Voltemos a fábula dos procos-espinhos.

Era preciso fazer uma escolha ou desapareciam da face da terra; ou aceitavam os espinhos do semelhante ou morreriam de frio.

Com sabedoria, decidiram ficar juntos.

Os que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.

Assim aprenderam a conviver nos momentos difíceis, a estarem juntos, uns respeitando os espinhos dos outros, a darem calor e amizade sem se doerem.

MORAL DA HISTÓRIA...

Os que permanecerem unidos a sobreviverão às intempéries e ataques políticos do neoliberalismo!

LUTAR SOZINHO É COMO NADAR E MORRER NO OCEANO...

Sozinhos podemos ser como frágeis fios, mas juntos, formamos um belo tapete. Como diria o velho Salomão "O cordão de três dobras não se rompe facilmente". (Porovérbios de Salomão)

Se ficar sozinho, morrerá sozinho, mas se ficarmos juntos, poderemos sobreviver ao frio, ao terrorismo político e aos ataques do governo.

Os porcos-espinhos sobreviveram mesmo feridos, mas os que se separaram morreram de frio, e é isso que querem fazer quando divide a categoria em castas. Todos somos iguais e merecemos o mesmo respeito! Para saber mais visite o site da APEOESP!

O caos da educação não é culpa dos professores, mas da política adotada a partir da reforma educacional que segue as diretrizes do Bird e outros orgãos internacionais. Para isso os governos, para cumprir as metas estabelecidas pela UNESCO na Conferência Mundial de Educação para Todos realizada em Jomitem, em março de 1990. A reforma esconde muitos interesses. Depois da conferência os governos imediatamente implantaram as medidas que viriam a contribuir com a democratização de um ensino sem escolas bem estruturadas. Implantaram aqui uma proposta avançada e países desenvolvidos em uma sociedade subdesenvolvida, onde patrões e políticos tem suas cabeças impregnadas pela visão colonialista-escravista. Os professores, a maioria, nem foi preparada para as novidades da reforma, passaram a vida inteira com cargas dobradas por causa do baixo salário, e quando as mudanças chegaram esse profissional ficou um pouco desorientado porque nem os supervisores de ensino sabiam explicar o que era a progressão continuada, eles confundiam habilidades e competências, e tudo virou uma salada mista. Não dá para culpar os professores, pois uma proposta avançada e cheia de falhas foi implantada em um país sem leitores, ora, implantar uma reforma com base no modelo de escola francesa e de realidade, cujo publico-alvo é leitor em uma sociedade de cabeça colonialista é como tentar implantar o cérebro de uma pessoa em outra, claro que não vai funcionar, não porque o outro é menos ou mais inteligente, mas por serem pessoas, realidades e mentalidades diferentes. Dizem que na Inglaterra quando uma criança nasce, ganha um livro de presente, aqui a criança ganha revolver de brinquedo, caminhãozinho, bola de futebol, as menoinas ganham bonecas para aprender a ser domésticas. É muito diferente a mentalidade brasileira em relação aos países de onde se copiam tais modelos educacionais. Se o aluno ou o cidadão brasileiro fosse leitor nato, a progressão continuada seria a propostas mais revolucuionária entre as mais de 20 reformas sofridas na educação brasileira, entretanto, não é. O problema do Brasil é estrutural, não adianta forçar uma mudança que deveria seguir um processo, não se alcança o tôpo de uma escadaria pulando os degraus, mas subindo passo a passo, na progressão continuada o aluno "pula", queima etapas ded uma série para outra sem levar em cponsideração o se aprendeu ou não. Queima-se etapa permitindo alunos do EJA a eliminação de matérias para fechar salas de aulas e corrigir fluxo. Enfim, a reforma é um emaranhado de polêmicas que surgiram desde a implantação das reformas até hoje. O governo e a mídia sempre jogam a culpa do agravamento da situação de aprendizagem nos professores, no entanto, estão acabando com a liberdade de cátedra desse profissional. A medida que escolhem por ele até que material didático trabalhar, estão tirando desse profissional de escolher o que trabalhar com os alunos, o pior é que não tendo a chance de escolher seu material, o governo juntamente com seus secretários e equipes que trabalham na Secretaria da Educação julgaram-se capazes de escolher o material didático do professor. A incompetência desses supostos especialistas capazes de escolher esses materiais e do governo se revela na bandalheira explícita contida nos livros paradidáticos para alunos de 1ª a 4ª série.

Muitos livros que chegaram as escolas estão cheios de palavras obsenas, gestos pornográficos e apologias à gosto do cliente: sexo, violência, são apenas algumas das novas lições que os "especialistas" acharam por bem escolher para os nossos filhos.

Lembra do primeiro ERRO escandaloso? Foi nos manuais de iInglês onde escreveu-se por várias vezes ENCINO no lugar de ENSINO. Trocaram o "S" pelo "C". Em História eles ecreveram NEOCLASSISSISMO ao invés de NEOCOLONIALISMO. O pior erro foi cometido nos manuais de Geografia, acho que o problema do governador e de sua equipe de especialistas foi com Português ("ENCINO" escrito com "C"), Históris e Literatura (NEOCLASSISSISMO ao invés de NEOCOLONIALISMO) e Geografia, pois tiveram a capoacidade de colocar o Paraguai duas vezes no mapa excluindo o pobre do Uruguai que foi deslocado pra cima do mapa. Veja o erro de Geografia no mapa que foi mostrado no jornal da Bandeirantes, SBT e Rede Globo e que também circula na internet. Visite Ciências Humanas e Suas Tecnologias em http://paulinhistory.blogspot.com/.

Agora, fica uma pergunta: Se fosse o erro fosse de algum professor? Meu Deus! Com certeza teria sido exonerado no dia seguinte. Quando o erro vem de cima ninguém é punido, no máximo, o que acontece é trocar a pessoa de gabinete, porém ela continua ocupando algum cargo importante. Os políticos e os funcionários do alto escalão como a ex-secretária e a equipe que escolheu os livros “pornôs”, cheio de erros e apologias continuarão em seus locais de trabalho.

Trocam Maria Helena por Paulo Renato (farinha do mesmo saco do PSDB), assim fica tudo como está. Entre eles tudo se resolve amigavelmente e nepotistamente, mas o professor não, esse tem que ser escorraçado, tem que perder o cargo e ser exonerado se cometer um erro, talvez menos grave que esse dos livros. O governador se gaba e posa de professor (não de uma periferia, creio) vai a TV para tentar justificar o erro da escolha dos livros e diz que está apurando. Não adianta, o que o governador, sua equipe de “especialistas” e seu secretário de educação deve é deixar quem estudou para isso, voltar a ter o direito de escolher os livros de forma democrática. Não foi professor que escolheu os livros. E agora? A VEJA e a FOLHA vão fazer um artigo especial sobre o governador e sua equipe da secretaria da educação por terem escolhido um livro pela capa? Ora, “não se julga um livro pela capa”, já dizia o ditado.

Se os professores voltarem a ter autonomia para escolher seus materiais didáticos, com certeza é sinal que o autoritarismo deixou de existir, porém se “eles” - não sei quem – continuarem a escolher pelos professores, podem acreditar que outros erros absurdos continuarão a surgir. Quem sabe o que é melhor é quem atua no dia-dia com os alunos e não que está com o traseiro sobre uma cadeira em um gabinete. Por conta de atitudes autoritárias como as que estão sendo tomadas é que a Ditadura Militar caiu em 1984. Foram 21 anos de luta, mas a democracia está cheia de DITADORES camuflados, gente inclusive que afirma ter sido perseguida pelo regimão, líder da UNE, hoje ditador autoritário, pois ao assumir o papel de governador age como “Pinoches” da vida pública brasileira. Incrível, ditadores tem muitos fãs e seguidores, é por isso que mesmo na democracia eles conseguem o poder! Essa luta é de todos os professores, dos velhos efetivos, dos novos efetivos, dos ACTs estáveis, os não-estáveis, os eventuais e também dos diretores e vices. Não se tece um tapete com apenas um fio!

Espero que reflitam!

Fonte

FAX URGENTE - Apeoesp. www..apeoesp.org.br