Departamento de pessoal e o chá de espera
Em tempos de ‘valorização de capital humano’ ainda existem pessoas respeitando o mínimo possível os candidatos que buscam recolocação na empresa focada, porém, depara-se com o trivial de pessoas sem foco, defronta-se com a ignorância da razão sem razão, por menor que seja a circunstância, fere a moral do ser e a primeira impressão que esse indivíduo tem desta organização é que não se importa com os ‘novatos’, sobretudo, imagine com os veteranos. Mesmo com todos esses adventos, geralmente, as pessoas ficam com a vaga e assumem seu orgulho para si e, para os demais, ficam apenas as mágoas.
Então, do que estamos falando afinal? A fala que aqui se expressa, focaliza a espera exagerada dos novos possíveis funcionários de várias organizações que fazem da prática do chá de espera uma forma de análise. Não me levem a mal quem estudar esse assunto na íntegra e entenda que eu estou errado, por sua vez, fazer um ser humano chegar para entrevista 8h e atender depois das 13h, simplesmente por fazer parte do processo de seleção, diga-se de passagem, mais parece uma mini tortura mental do que uma forma de analisar uma pessoa.
A busca de capital humano é uma forma de recolocar um ser que tem capacidades suficientes para cobrir uma vaga em aberto, por outro lado, se essa pessoa for bem tratada desde a seleção até a efetivação, qual a visão desde novo colaborador em relação a empresa? É muito fácil responder essa interrogação, acredito que qualquer pessoa terá uma visão agradável da empresa que respeita o ser humano e, como tal, poderá ser um empregado diferenciado e focado na boniteza da atitude que, não abstendo da normalidade, está a fazer só o trivial e nada mais.
Outro dia, ao ficar sabendo que alguns líderes deixam os novos candidatos a uma vaga ficarem esperando muito tempo até fazer a entrevista, observei como isso nasceu e o que leva essa pessoa a pensar que este método é benéfico e constrói relação estreita com os novatos, contudo, simplesmente cheguei à conclusão que seu passado foi sofrido e da mesma forma que subiu na escada do emprego, faz outras pessoas sentirem o mesmo, no entanto, uma pergunta cabe nesse instante: o sofrimento que esse líder passou foi bom para sua carreira profissional? Se foi bom, por que acha que uma coisa usada a muito tempo faz o mesmo efeito atualmente? Pelo contrário, se foi ruim a experiência, por qual razão faz algo ruim com outras pessoas na intrigante menção de fazer a coisa certa e que o sofrimento experimentado por ele deve ser disseminado. É muito complicado falar desse assunto, entretanto, justifica-se o título deste texto ser departamento de pessoal e não Recursos Humanos, como deve ser.