SIMPLESMENTE MARIA.
“...e o nome da virgem era Maria.” (Lc. 1,27c)
E Maria disse: “Minha alma glorifica o Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
Manifestou o poder de seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrando da sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre.” (Lc 1,46-55).
Meu Deus, como é forte esta palavra da Virgem cheia de graça; multiplicam-se suas sentenças em favor daqueles que o mundo despreza, pois o “mundo” não ama a Deus e muito menos os filhos de sua predileção. Não é de admirar que a “sempre Virgem Maria” é exaltada nas sagradas Escrituras, como a Mãe do Filho de Deus e mãe dos humildes de Javé; quem quiser compreender o plano de salvação, precisa antes de tudo mergulhar na graça do Senhor e aceitar na fé esse designo divino a respeito da Virgem de Nazaré, designo esse que leva a todos a proclamarem-na “...bem aventurada” em todas as gerações.
De fato, Maria é simples porque soube abraçar a vontade de Deus sem impor condições, aplicando à sua história salvífica as verdades reveladas nas Escrituras, que lia diariamente conforme o costume hebreu; e também pelo anjo que anunciou o nascimento do Salvador. E, imbuída dessa convicção, fez sua entrega total e apaixonante a Deus, gerando em seu seio o Prometido que iria salvar não só o seu povo, mas também toda humanidade.
Maria é realmente a “predileta do Senhor”, porque foi exaltada por Deus antes da realização de suas promessas eternas, tornando-se, assim, o primeiro Sacrário vivo de Deus no mundo; Já imaginaram o que é ficar grávida de Deus, conduzi-LO consigo e ser Uma com Ele na própria carne? Sabe o que isso significa? A primeira pessoa, na história da salvação, a participar, neste mundo, da natureza divina que é Eterna; da permanência no Deus Todo Poderoso, e tudo isso por vontade divina para que nós participássemos também dessa mesma glória.
Caros irmãos e irmãs, citei propositalmente, o cântico do Magnificat no início deste artigo para tomarmos consciência não só do papel fundamental da Virgem em nossa salvação; mas também do nosso papel nessa ligação filial com ela, uma vez que, nada do que se fez até hoje para acontecer a graça da redenção, deixou de realizar-se primeiramente nela.
Na verdade, “o hino maravilhoso do Magnificat que a Santíssima Virgem entoou louvando a glória do Senhor e agradecendo-lhe as maravilhas que nela havia operado, é como que, a parte do solista que a humanidade encomendou à Virgem e que ela executou em nome de toda a humanidade, que desta forma agradecia a Deus o fato de ter-se feito homem para salvar todos os homens.”
Agora, caríssimos irmãos e irmãs, cabe a nós reconhece as “grandes coisas” que Deus fez na vida de Nossa Senhora e, por meio dela na nossa vida, e como filhos e filhas que somos, lhes prestarmos a devida estima que a própria Palavra de Deus nos ensina: “...e todas as gerações me proclamarão bem-aventurada.”
Salve, ó Virgem Mãe! O teu amor nos consola, cobre-nos com o teu divino manto e faz-nos participantes da salvação que teu Filho realizou em favor de todos nós. Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo! Amém!
Paz e bem!
“...e o nome da virgem era Maria.” (Lc. 1,27c)
E Maria disse: “Minha alma glorifica o Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
Manifestou o poder de seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrando da sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre.” (Lc 1,46-55).
Meu Deus, como é forte esta palavra da Virgem cheia de graça; multiplicam-se suas sentenças em favor daqueles que o mundo despreza, pois o “mundo” não ama a Deus e muito menos os filhos de sua predileção. Não é de admirar que a “sempre Virgem Maria” é exaltada nas sagradas Escrituras, como a Mãe do Filho de Deus e mãe dos humildes de Javé; quem quiser compreender o plano de salvação, precisa antes de tudo mergulhar na graça do Senhor e aceitar na fé esse designo divino a respeito da Virgem de Nazaré, designo esse que leva a todos a proclamarem-na “...bem aventurada” em todas as gerações.
De fato, Maria é simples porque soube abraçar a vontade de Deus sem impor condições, aplicando à sua história salvífica as verdades reveladas nas Escrituras, que lia diariamente conforme o costume hebreu; e também pelo anjo que anunciou o nascimento do Salvador. E, imbuída dessa convicção, fez sua entrega total e apaixonante a Deus, gerando em seu seio o Prometido que iria salvar não só o seu povo, mas também toda humanidade.
Maria é realmente a “predileta do Senhor”, porque foi exaltada por Deus antes da realização de suas promessas eternas, tornando-se, assim, o primeiro Sacrário vivo de Deus no mundo; Já imaginaram o que é ficar grávida de Deus, conduzi-LO consigo e ser Uma com Ele na própria carne? Sabe o que isso significa? A primeira pessoa, na história da salvação, a participar, neste mundo, da natureza divina que é Eterna; da permanência no Deus Todo Poderoso, e tudo isso por vontade divina para que nós participássemos também dessa mesma glória.
Caros irmãos e irmãs, citei propositalmente, o cântico do Magnificat no início deste artigo para tomarmos consciência não só do papel fundamental da Virgem em nossa salvação; mas também do nosso papel nessa ligação filial com ela, uma vez que, nada do que se fez até hoje para acontecer a graça da redenção, deixou de realizar-se primeiramente nela.
Na verdade, “o hino maravilhoso do Magnificat que a Santíssima Virgem entoou louvando a glória do Senhor e agradecendo-lhe as maravilhas que nela havia operado, é como que, a parte do solista que a humanidade encomendou à Virgem e que ela executou em nome de toda a humanidade, que desta forma agradecia a Deus o fato de ter-se feito homem para salvar todos os homens.”
Agora, caríssimos irmãos e irmãs, cabe a nós reconhece as “grandes coisas” que Deus fez na vida de Nossa Senhora e, por meio dela na nossa vida, e como filhos e filhas que somos, lhes prestarmos a devida estima que a própria Palavra de Deus nos ensina: “...e todas as gerações me proclamarão bem-aventurada.”
Salve, ó Virgem Mãe! O teu amor nos consola, cobre-nos com o teu divino manto e faz-nos participantes da salvação que teu Filho realizou em favor de todos nós. Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo! Amém!
Paz e bem!