AMAZÔNIA EM PAINEL
Uma exposição muito singular começa a chamara a atenção do mundo. O artista, fotógrafo e arquiteto austríaco Yadegar Asisi, exibe na Alemanha um conjunto de vinte mil fotografias da floresta amazônica. Não se trata de uma exposição comum. O tema “Amazonien – das Zauberbild der Natur” (Amazônia – a imagem mágica da natureza) tem um formato único.
Trata-se de um painel circular com 30 metros de altura com 100 metros de diâmetro, instalado num gasômetro desativado na cidade de Leipzig, na Alemanha. Para que o leitor possa fazer uma idéia do tamanho, 30 metros representam a altura de um edifício de 10 andares e os 100 metros são o comprimento de um campo de futebol. O observador, ao entrar dentro deste painel gigantesco, interage com as fotografias como se estivesse em plena selva amazônica. Embora Asisi afirme que a técnica não é nova, mas foi ele que adicionou a computação gráfica.
As fotos, captadas por ele mesmo, em quatro viagens que fez à Amazônia, na região do Rio Negro, ficarão expostas durante dois anos naquela cidade alemã. Quem viu a exposição ficou encantado, não somente pelas fotos, mas pela técnica e pela monumental estrutura empregadas. Para vê-las o expectador entra e sobe numa plataforma central de 6 metros de altura e tem uma visão panorâmica de 360 graus.
Mais uma vez a Amazônia serve de inspiração e renda para estrangeiros que dela sabem fazer uso. Diferentemente de outros, que pirateiam a biodiversidade, Asisi usa as imagens do Amazonas para divulgar nossa selva lá fora. Por sua criatividade, deve usufruir de bons lucros, uma vez que a Amazônia é a bola da vez no interesse mundial.
Curiosamente, a exposição visa homenagear outro alemão que esteve pela Amazônia muitos anos antes do senhor Asisi. Fazem 150 anos que o naturalista alemão Alexander Von Humboldt faleceu. Embora os locais ssjam diferentes (Humboldt não esteve em Manaus, porque o Tratado de Tordesilhas não permitia a presença de estrangeiros), ambos estão divulgando a Amazônia na Alemanha. Humboldt o fez nas universidades, Asisi o faz praticamente em praça pública.
Asisi não é movido pela diversão, nem pelo ecoxiitismo barato de muitos. O interesse dele é estético. Em recente entrevista ao programa “Fink por Dentro” do Amazonsat, mostrou posições muito claras sobre a região. Não entrou na vala comum dos que falam da selva a partir de escritórios em Berlin. Como qualquer pessoa sensata, mostrou que a Amazônia deve ser preservada, sim. Porém, antes de qualquer coisa, devemos compreendê-la e amá-la.
Uma exposição muito singular começa a chamara a atenção do mundo. O artista, fotógrafo e arquiteto austríaco Yadegar Asisi, exibe na Alemanha um conjunto de vinte mil fotografias da floresta amazônica. Não se trata de uma exposição comum. O tema “Amazonien – das Zauberbild der Natur” (Amazônia – a imagem mágica da natureza) tem um formato único.
Trata-se de um painel circular com 30 metros de altura com 100 metros de diâmetro, instalado num gasômetro desativado na cidade de Leipzig, na Alemanha. Para que o leitor possa fazer uma idéia do tamanho, 30 metros representam a altura de um edifício de 10 andares e os 100 metros são o comprimento de um campo de futebol. O observador, ao entrar dentro deste painel gigantesco, interage com as fotografias como se estivesse em plena selva amazônica. Embora Asisi afirme que a técnica não é nova, mas foi ele que adicionou a computação gráfica.
As fotos, captadas por ele mesmo, em quatro viagens que fez à Amazônia, na região do Rio Negro, ficarão expostas durante dois anos naquela cidade alemã. Quem viu a exposição ficou encantado, não somente pelas fotos, mas pela técnica e pela monumental estrutura empregadas. Para vê-las o expectador entra e sobe numa plataforma central de 6 metros de altura e tem uma visão panorâmica de 360 graus.
Mais uma vez a Amazônia serve de inspiração e renda para estrangeiros que dela sabem fazer uso. Diferentemente de outros, que pirateiam a biodiversidade, Asisi usa as imagens do Amazonas para divulgar nossa selva lá fora. Por sua criatividade, deve usufruir de bons lucros, uma vez que a Amazônia é a bola da vez no interesse mundial.
Curiosamente, a exposição visa homenagear outro alemão que esteve pela Amazônia muitos anos antes do senhor Asisi. Fazem 150 anos que o naturalista alemão Alexander Von Humboldt faleceu. Embora os locais ssjam diferentes (Humboldt não esteve em Manaus, porque o Tratado de Tordesilhas não permitia a presença de estrangeiros), ambos estão divulgando a Amazônia na Alemanha. Humboldt o fez nas universidades, Asisi o faz praticamente em praça pública.
Asisi não é movido pela diversão, nem pelo ecoxiitismo barato de muitos. O interesse dele é estético. Em recente entrevista ao programa “Fink por Dentro” do Amazonsat, mostrou posições muito claras sobre a região. Não entrou na vala comum dos que falam da selva a partir de escritórios em Berlin. Como qualquer pessoa sensata, mostrou que a Amazônia deve ser preservada, sim. Porém, antes de qualquer coisa, devemos compreendê-la e amá-la.