Atriz = Pagú Leal
Beleza é fundamental e genética.
Familiares da Pagú Leal - Joinville - SC
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18ª Edição do Festival (de Teatro) de Curitiba
A primeira convidada, Atriz Pagú Leal
Galharufas é um termo que eu ouvi pela primeira vez da boca do
Mário Shoemberger e, coincidentemente, foi ele que me aplicou
- se é que se aplica, dá ou concede uma.

Em 2000 nós fazíamos
um espetáculo juntos, “Trecentina - A Verdadeira Descoberta”. 
Dessa vez a dupla Scaramucho e Arlecchino,respectivamente
Mario Shoemberger e Enéas Lour, descobria o Brasil antes
mesmo de Cabral. Essa era a quarta aventura da dupla, que a
cada ano juntava um elenco de comediantes e ocupava o mini
Guaíra à meia-noite. Autores, produtores e atores das “trecentinas”,
eles eram impagáveis nas quatro edições dessa comédia sobre os  costumes curitibanos.
Eu fazia uma das Calmarias, sereia engraçada 

toda vestida de azul.

Pois na minha primeira aparição os dois param
a peça e cantam juntos “Pagu, Pagu, quantas pregas tem o teu...
...vestido azul”. Difícil retomar o texto.
"Uma, inocente, que às vezes aplico nos iniciantes é contar que há uma tradição no teatro infalível: bater o pé três vezes antes de entrar e pedir Vem Dionísio.

Certa feita olhei pra outra coxia e lá estava o ator,
em sua estréia no teatro, sapateando e pedindo por Dionísio." Diz ela.
A Atriz Pagú Leal se apresenta durante o Festival no Fringe com texto de sua autoria.
Galharufas = xiste desenvolvido no ambiente teatral, a título de trote para os novatos.
Em alguns casos a Galharufas é um presente.
Sei de atores que ganharam estojos de maquiagem, uma carta de baralho,
um anel ou mesma uma provocação.
E eu que já sou galharufada aproveito para contar como foi a minha experiência.
Ganhei um chiclete mastigado em cena aberta, depois de um beijo, 
durante o intervalo da peça.
Já passei adiante a experiência com menos apelo.
Dei de presente um pregador de roupas, para o ator Eliseu Paranhos,
um detalhe para melhorar a gola do figurino, no ensaio para as fotos.


Melan & Colia.
Sala Londrina - Curitiba
Fonte:
http://cacilda.folha.blog.uol.com.br/