Inclusão no ensino público estadual paulista
Inclusão não é tema recente. Há mais de quinze anos tive um aluno deficiente visual, no ensino médio regular. Ele sentava-se na primeira carteira, ouvia muito, tirava proveito máximo da aula expositiva.
Hoje não se concebe mais o conceito de Classe Especial.Sabe-se que restringe o contato com outros alunos com deficiências, variadas, e estou me referindo especificamente à deficiência mental.
Quanto mais aprende um jovem ao relacionar-se com outros de sua idade, no convívio, no cotidiano, nas ações que parecem simples e sem importância, mas que formam modelos mentais e que o auxiliarão na aprendizagem de outras habilidades.
É um desafio. Vejo sinais de mudanças: cinco anos atrás uma professora se desesperava na busca de atividades diferenciadas para os alunos com necessidades especiais.
Trabalhada a ansiedade, tanto do professor quanto dos pais, sai ganhando o aluno especial, no convívio real do que é a sociedade e do que a escola a representa como microcosmos e ganham os demais alunos, na aprendizagem de que as diferenças existem e devem ser aceitas com naturalidade.