Quando a vida nos surpreende

Quando a vida nos surpreende.

Vivemos num mundo onde certos hábitos, oriundos ainda de uma educação questionável nos leva a crer que certas coisas são absurdas, erradas, pecado...

Serão mesmo?

Até que ponto somos culpados?

Existe culpa no amor?

Quando se sente algo por alguém, tão forte, capaz de abalar nosso emocional e somos surpreendidos diante de tal fato, visto que temos alguém em nossa vida. O que fazemos?

A luz da boa educação , deve-se esquecer, afastar-se para que tal sentimento morra, se acabe, mesmo que isso seja doloroso, mas à sociedade jamais perdoa um deslize mesmo que só na emoção.

E isso se transforma no maior segredo que guardamos. Jamais será revelado e conseqüentemente contará mais uma frustração.

Será que felicidade é isso?

Não defendemos a traição. Pelo contrário, o rompimento de quaisquer impedimentos para que se possa em paz e com a devida clareza ver a veracidade de tais emoções, é o correto.

Seria uma Utopia?

Seria fruto de tanta repressão que acaba em um determinado momento se extravasando na vontade de transgredir, ousar, desafiar?

Ou a vida nos pregando uma brincadeira, na qual sentimentos são um borbulhar de contradições e expectativas.

Porém, a sábia razão fala-nos mais alto e pensamos... Isso não passou de uma ilusão, uma fantasia!

Sendo assim, abafa-se todo e qualquer sentimento a qualquer preço e continuamos a caminhar do jeitinho que era antes. Todavia uma vez ou outra lembramo-nos do ocorrido e pensamos... Será que teria valido ter seguido as emoções?

A dúvida será nossa companheira para sempre.

Texto: Denise Vieira

Denise Doro
Enviado por Denise Doro em 26/02/2009
Reeditado em 29/06/2009
Código do texto: T1458727
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