É FÁCIL SE SER FELIZ
É FACIL SE SER FELIZ
Primeiro de que tudo se deve dissociar a vida espiritual da material. Conquanto pensemos que a vida espiritual esteja conjugada com o sucesso da vida material há nisso um total engano. Sabe-se da vida de arquimilionários que não se sentem felizes, sejam por motivo de doenças, por desarmonia na vida pessoal e mesmo porque a fortuna material não o fez conquistar o sonho íntimo (Missão divina) de realização espiritual. Por outro lado, há uma lenda exemplificativa de Arquimedes ser o homem mais feliz do mundo porque sequer tinha uma casa para morar. No caso de arquimilionários há o fato recente, de Bill Gates que, ainda jovem e no apogeu da vida profissional se declarou cansado dela e se voltou para o seu verdadeiro sonho (Missão divina) para se dedicar a obras beneméritas. Há outros casos para se exemplificar como os casos de esposas famosas de maridos igualmente famosos que ao se sentirem frustradas pela maternidade decidiram adotar crianças e, com os edificantes exemplos, de raças classificadas como “inferiores”, como os explorados pela mídia, Angelina Jolie e Madonna. Há anos, tivemos o exemplo da Josephine Baker, famosa atriz que abandonou a gloriosa profissão para se dedicar a adoção de crianças em virtude de ser mãe frustrada. Observo em tais casos reais manifestações divinas. E muitos outros casos.
Portanto, comprovadamente, não é a riqueza material que leva o individuo a se declarar realmente feliz. Eu, pessoalmente, me considero uma criatura feliz na expressão exata da palavra. Porém, nem sempre me senti nesse estado de paz interior e conformação de vida material. Na minha meia idade, obcecado pelo desejo de sucesso profissional e material, era torturado pelo foro íntimo de infelicidade e derrota. Aconteceu então, uma ocorrência mediúnica, por um exíguo tempo de quase três anos, que me fez mudar totalmente de comportamento. Recebia a comunicação de três entidades e uma delas, a quem venera e que me “salvou”, permitam-me citar uma expressão evangélica para dar dimensão à minha mudança comportamental e que a homenageio, dando seu nome a dois dos meus filhos. Eis seus conselhos:
1º. ) – Porventura deseja realmente ser feliz, jamais deseje mais do que lhe cabe nas mãos (no caso é desejar aquilo que é excesso na sua própria vida);
2º. ) – Jamais desista do seu verdadeiro sonho (Missão divina) porque ele é sem sombra de dúvidas, o que Deus lhe reservou para se redimir dos pecados de vidas pretéritas e voltar ao Lar do Senhor (nós todos, temos no íntimo um sonho);
3º. ) – Porventura não conseguir realizá-lo, o sonho (Missão divina) que o faça realmente feliz, não desista porque a sua conquista não se resume a um só estágio de vida.
Conseqüência, no fundo do meu coração, sentiu o real simbolismo dos conselhos e me voltei para o realismo da vida, tornando-a benfazeja porque sou absolutamente um crente num Ente Superior.
Depois disso sempre enfrentei vitórias e dissabores no decorrer da vida cotidiana de forma altaneira, no bom sentido, podendo me jactar de ser um homem feliz no sentido exato da palavra e não um homem alegre porque a felicidade não se traduz por expansão de alegria.
FELICIDADE AFIM
Deus nos dá a pista da Felicidade
Num período de inocente missão
Desprovida de egoísmo e ambição.
Na adolescência, nos empolgamos
Pela conquista de bens materiais
E esquecemos a valiosa lição.
Na avançada idade entendemos:
Era para uma vida de doação,
De amor e desprendimento.
Velho, tenta voltar à primeira missão.
Descobre; Boa Idade é um chavão.
É pena, deslumbrado pela vida,
Terá a morte como nova missão.
Na decrepitude compreendemos
Porque os bens materiais foram vãos.
Deus jamais nos enganaria,
Ele nos iniciou na pista da Felicidade,
Mas o ego se empolgou e não esteve afim,
Feliz quem se doa e ama o próximo
Olhando-o como nos olhamos.
Resta-me aconselhar aos novos:
Não esqueçam a primeira lição.
Há felicidade, quando nos damos,
Evitemos recomeçar de modo ruim.