UMA ROSA CHAMADA PENA

Mais do que escrever, Rosa Pena fotografa o exato momento da emoção e transcreve o sentimento para o papel. Com sua infalível ótica, ela denota magistral articulação que compendia páginas recheadas de surpreendentes crônicas retratando um atemporal cotidiano complementado pela correta grafia e apurado senso de humor. Rosa transforma tragédias em agradáveis películas e no filme da vida vende alegria literária. Esta formosa dama estende seu brilhantismo a todos, incentivando, acariciando e acima de tudo, valorizando a criatividade de novos talentos. Escritora que prima pelo bom vernáculo, faz do simples, um glamour, do choro, um sorriso aberto – em sua inconteste arte, desata vários nós numa prosa ligeira e competente, e, consegue transformar o insalubre e crônico mundo numa salutar e descontraída crônica. Nesta árdua e extenuante busca, Rosa Pena garimpa uma qualificada diversidade de fatos e nos abrilhanta com sua singular visão que irradia uma alegria insofismável que é a mais fiel tradução de boa leitura capaz de suplantar qualquer dor. Do pó, fez-se Pena que se transformou numa Rosa e nunca mais a literatura foi a mesma!

Paulo Izael
Enviado por Paulo Izael em 16/02/2006
Reeditado em 16/02/2006
Código do texto: T112791