Análise sobre Iaiá Garcia de Machado de Assis

IAIÁ GARCIA: RAZÃO E SENSIBILIDADE NUM MESMO NAUFRÁGIO DE ILUSÕES PERDIDAS

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Segundo o crítico literário Alfredo Bosi (1995, p. 193) “O ponto mais alto e mais equilibrado da prosa realista brasileira acha-se na ficção de Machado de Assis”. Afirma que a ficção machadiana constitui, pelo equilíbrio formal, um dos caminhos permanentes da prosa brasileira na direção da profundidade e da universalidade.

A vida de Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) sempre é contada a partir do seu nascimento no Morro do Livramento. Descendente de escravos por parte de pais, diz-se que ele sempre procurou disfarçar sua mestiçagem da melhor maneira possível. Infância pobre, órfão de pai aos doze anos. Publicou seu primeiro poema Ela aos dezesseis. Trabalhou na Tipografia e Livraria Brito, onde conheceu vários intelectuais. O ingresso no funcionalismo público em 1867 e o casamento com Carolina, em 1869, que seria a revisora dos seus textos. Em 1897 é eleito o primeiro Presidente da Academia Brasileira de Letras.

Desde seu primeiro romance, Ressurreição, publicado em 1872, até o último, Memorial de Aires, 1908, Machado denunciou como poucos as armadilhas da vaidade, do egoísmo e da violência. Seu humor, pessimismo, ironia amarga e cruel, vão tecendo enredos onde ação e tempo perde a importância, ao mostrar a luta pela vida na qual o homem vai destruindo seus irmãos de forma implacável para conseguir o que quer e no final deparar-se com o vazio. A trama só interessa enquanto parte da análise feroz empreendida por um narrador inteligente e perspicaz que busca a todo o momento a cumplicidade do leitor. Foram nove romances. Os da fase romântica são: Ressurreição (1872), A Mão e a Luva (1874), Helena (1876). Iaiá Garcia (1878). Os da fase realista: Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899), Esaú e Jacó (1904) e Memorial de Aires (1908).

As características essenciais da estética Realista/Naturalista, tais como o condicionamento do homem ao meio social, a lei do mais forte, a crítica à burguesia estão presentes nos romances realistas de Machado de Assis; entretanto, esses temas são tratados de forma singular e imparcial, revestidos ora por um humor reflexivo, ora amargo diante dos tormentos humanos. Outros aspectos estruturais revelam-se quando observamos que Machado de Assis, à semelhança de outros contistas do tempo e em respeito aos postulados estéticos vigentes, se debruça na realidade social contemporânea. Massaud Moisés afirma que:

Várias histórias, onde tudo é de primeira ordem,

e a maior parte é de páginas perfeitas (...)

representam, não só a culminância da obra de

Machado de Assis, como um conjunto cuja harmonia

foi raramente atingida.

Em Machado de Assis a preocupação central é a análise das personagens, os fatos e as ações ficam em segundo plano. São relatados à medida que despertem à consciência ou à memória do narrador. Por essa razão, a narrativa não segue uma ordem cronológica, mas sim obedece a um ordenamento interior. Além de ordem não-cronológica na disposição dos fatos e das digressões Machado apresenta técnicas formais que seriam comuns mais tarde em textos modernistas: capítulos curtos, ligeiros, estrutura fragmentária e não-linear. Os finais dos contos e dos romances machadianos raramente são previsíveis. O escritor parece ter um perverso prazer em romper a expectativa do leitor. Machado foge a todos os clichês, e quando aparecem, são contextualizados de tal forma, que ficam caracterizados como o anticlímax.

Iaiá Garcia, é, portanto, a obra inspirada no romantismo. Uma obra de transição entre o Romantismo e o Realismo com personagens e tramas simples, carregados de sentimentalismo. Machado analisa, principalmente, os sentimentos de uma mulher, desde a sua infância, acentuando certa crítica social, assumindo uma fina ironia quando focaliza questões delicadas como casamento, adultério e a exploração do homem pelo próprio homem. Percebe-se em Iaiá Garcia que o escritor buscou, por meio de suas personagens, retratar o contraste entre a essência e a aparência, o caráter relativo da moral humana, as convenções sociais e os impulsos interiores, assim como, o acaso, o ciúme e a irracionalidade. Na elaboração de Iaiá Garcia o escritor aproxima-se do gosto de grande parte do público leitor, apreciadores das narrativas melodramáticas e sentimentais.

O enredo é simples e ambientado na cidade do Rio de Janeiro, palco inspirador na obra machadiana. Sua narrativa em terceira pessoa deixa claro ao leitor, desde o início, a realidade que lhe será apresentada. O que mais é notável na narrativa de Iaiá Garcia é o tratamento dispensado pelo narrador aos leitores e com o nível de exigência de leitura e interpretação a que estes, são submetidos pelos romances da chamada segunda fase. Os personagens estão interligados de forma construtiva e fundamental para o seu desfecho. Cada um deles desenvolve, com características tão diferenciadas, o tecimento da obra que os aproxima e permite a circulação entre o romance e a realidade, assim como, expressões e noções ligadas à prática do paternalismo. Segundo Roberto Schwarz (1992) o elenco das personagens é completamente dependente, criando um tipo de escada que começa a partir de uma submissão total e inocente, de devoção religiosa, transformando-se em submissão oportunista. O patriotismo se dá com a guerra contra o Paraguai. Episódio que ganha importância para a trama da ficção.

Cada personagem se destaca de forma intensa e vai compondo na narrativa uma característica própria. O romance inicia-se com uma carta em que a personagem Valéria solicita a presença de Luís Garcia. A partir daí percebemos que é ela quem vai manipular e conduzir a trama, de forma racional, envolvendo todos os demais personagens. Entre eles, destacam-se: Jorge (filho de Valéria), Lina (Iaiá Garcia), Estela, Raimundo, Maria das Dores, Sr. Antunes e Procópio Dias.

Machado de Assis cria um romance em que a protagonista Iaiá Garcia, só ganhará destaque especial da metade para o final do enredo. A princípio, ela é somente uma criança, depois adolescente que se vê em contato com o mundo das paixões adultas, amada pelo pai Luís Garcia. Este, viúvo e funcionário público, não era bem abastecido. Porém, mantinha um certo privilégio social, principalmente com Valéria. O paternalismo entre os personagens reflete as angústias e preocupações da parte de seus mentores: Valéria devido ao filho Jorge e a paixão por Estela, Luis Garcia pela filha e o desejo de vê-la feliz. Valéria, portanto, é a antagonista, que inesperadamente sai da história, e deixa uma lacuna a ser preenchida. O vazio se faz com o rompimento que o narrador lhe propõe, abruptamente, ao contrário de Luís Garcia, que sai no momento exato em que chegamos ao clímax da narrativa.

Com uma visão realista dos fatos em que lhe é perceptível Valéria esboça um plano calculista, que é separar o seu filho de Estela. Jorge está apaixonado pela filha do Sr. Antunes, um simples escrevente. E para conseguir o seu objetivo, ela não mede esforços. Há duas soluções plausíveis para solucionar este caso: casar o filho com uma prima ou mandá-lo para a guerra do Paraguai. Jorge decide-se pela segunda opção. A ida de Jorge para a guerra do Paraguai é apenas figurativa, não sendo este um ato de puro patriotismo e sim de fuga pela rejeição de Estela. O narrador analisa psicologicamente esta mãe que prefere ver o filho em uma guerra, de onde não poderá voltar vivo, ao vê-lo casado com uma mulher simples, apesar de uma boa índole, educação, e ser (re)conhecida como, também, quase membro da família. Ao ser questionada por Luís Garcia, Valéria mostra-se ciente e decidida, sem nenhum arrependimento.

O leitor atento se depara com uma história de amor com temática angustiante, dor e de sentimentalismos, típico dos romances românticos. Jorge e Estela são seus representantes. Os personagens deixam-se guiar por Valéria sem opor-se a ela com submissão. Ele segue para a guerra e ela permite-se ficar, sem nenhuma alteração, em sua vida cotidiana. Esta história de amor poderia ser chamada, se assim o quisesse Machado, de Estela e não Iaiá Garcia, visto que, o seguimento da trama se dá em função desse amor impossível. Ao rejeitar o amor de Jorge, Estela também se deixa levar pela razão. Ela sabe qual é a sua condição. As obrigações e favores são relatos por Machado como outra característica do romance. Estela deve favores a Valéria assim como o seu pai Antunes. Raimundo, negro criado, dedicado e submisso de Luís Garcia, prefere ficar com o seu antigo dono, talvez por sua idade e a falta de opção, a viver na condição de escravo liberto. Maria das Dores é a ama-de-leite que passa a vida toda se dedicando a Iaiá Garcia. No todo, já se vê que a escala é complexa, pois nem a dependência é sempre indigna, nem a independência é sempre feliz.

Estela, mais adiante, casa-se com Luís Garcia, passando a ter Iaiá Garcia como enteada. O casamento é sem amor, mas por decisão própria e sem sofrer a humilhação social. Esse desfecho se dá por influências também de Valéria que, só assim, garantiria o retorno do filho sem a presença de Estela. Nota-se que a narrativa a partir deste fato, se torna amena. Machado descreve linearmente cada personagem e sua nova posição. Valéria morre. O rompimento com esta personagem não desestrutura a narrativa. Novos fatos ocorrem devido a sua saída, tais como, o retorno de Jorge e a morte de Luís Garcia. Veremos agora que a dimensão do enredo é comandada pelo arbitrário de seus protetores. Quatro anos mais tarde, à volta de Jorge abre a segunda parte do romance.

Jorge é transformado em herói depois de ser rejeitado por Estela, de ser prejudicado pela mãe, de passar anos no estrangeiro, e agora diante da nova situação no Rio de Janeiro. Sua vida é o traço de união entre as duas partes do livro e a perda de tensão agora é total, pois não decorre de um episódio, e sim do enredo do romance. O reencontro com Estela só ocorre devido ao estado em que se encontra o seu amigo Luís Garcia. Espera pacientemente a sua morte para lhe herdar a viúva. Machado desconstrói a partir desta espera a imagem do herói apaixonado, dando-lhe, sem conflito algum, uma nova personalidade, que arbitrariamente o transforma numa extensão da própria Valéria.

A narrativa ganha novo enredo pela descontinuidade, que é um dado da própria história, composta de arbitrário, hesitações, frustrações e inconstâncias. Estela está livre e desimpedida para mudar o rumo de sua vida. Com a morte de seu marido nada a impede de tentar ser feliz com Jorge. Ocorre, porém, que Machado retira da personagem o espontâneo. Ao perceber que Iaiá Garcia está apaixonada por Jorge, ela mais uma vez se omite. Nota-se que a personagem ganha destaque na narrativa justamente por esta atitude. O que seria uma história de amor entre ela e Jorge, passa a ser a história de sua própria desilusão devido a sua condição. Psicologicamente, Estela entra em conflito consigo mesma. Razão e emoção, orgulho e dor, duelam em um mesmo coração, sobrepondo a própria razão, tornando-a ciente de sua escolha. Sua omissão é, ao mesmo tempo, a abertura necessária para que Jorge se sinta livre para cortejar Iaiá Garcia.

Esta indisposição, de não lutar por seu ideal, transforma Estela em uma personagem totalmente interrompida na história. Com a sua saída, entra em cena Iaiá Garcia. Esta, diferentemente da outra, só se destacará como finalização do romance. Torna-se aos poucos a que direciona o enredo para outro fim. Cheia de vícios juvenis, tais como, mimos, egoísmos e vontades, Iaiá chega a não convencer em sua nova postura de heroína. Falta-lhe justamente o sentimento que só é encontrado em Estela. Ao contrário de Estela, Iaiá é só razão e impulso.

Iaiá percebe o óbvio entre Jorge e Estela. De madrasta e enteada abre-se uma nova posição entre as duas: rivalidade. E nessa disputa ela está consciente de que não cederá para beneficiar Estela. A menina que se transformou em mulher, disputa igualmente o homem de igual condição com a madrasta. A narrativa a partir daí se passa numa fase de intensidades menores, e seu momento forte está fora dela. A posição de Iaiá Garcia é a fuga da atualidade do conflito. Ela possui efeitos contraditórios, um de armar a expectativa, outro de a desmanchar.

Machado faz de Iaiá Garcia indispensável à narrativa. O conflito gerado entre as três personagens, Jorge, Estela e Iaiá, é o impulso que faltava para o enredo ganhar uma nova dimensão. Em conseqüência disso há uma descontinuidade na vida destes, a qual é compensada pela continuidade da proteção, satisfação, autoridade e irresponsabilidade, adquirindo a força generalizadora através da qual a forma, em literatura, faz às vezes de realidade. Enquanto Jorge espera por uma iniciativa de Estela, Iaiá direciona o sentido e atenção da história para si mesma. Em vista disso o panorama romanesco se altera: a unidade da pessoa e a coerência dos atos passam para a particularidade coexistindo com forças que lhe são contrárias. É o que notamos quando Jorge freqüentara a casa de Luís Garcia com pensamentos inconfessáveis, mas em dado momento o seu interesse por Estela esfria, e nem ele mesmo sabe a que ponto está as suas intenções. Neste ponto Iaiá está repleta de observações que repugnam ao seu coração bem-formado. Machado sabe conduzir o curso da narrativa mostrando ao leitor que entre essas duas criaturas perfeitamente estimáveis, a antipatia pode ser definida e conclusiva. Este é o conflito central do romance.

A decisão mais dura se dá quando Estela não cede ao filho de sua protetora. Faltou algo mais que os aproximassem, diferentemente de Iaiá que teve mais contato com Jorge, o que lhe permitiu despertar sentimentos nunca antes sentido. Nem mesmo o beijo forçado que Estela recebera de Jorge teve plenitude dramática. Esse foi o critério escolhido por Machado para que a narrativa ocorresse numa fase de intensidades menores, e seu momento forte estava fora dela. A mudança de sentimento que ocorre em Jorge em relação à Estela, é inconsciente. Analogamente percebemos que há três momentos cruciais na narrativa: recusa, compulsão e inconsciência. E os três momentos são de essência não-dramática.

Em Iaiá Garcia é vetada toda a forma de comunicação mais envolvente. Os personagens expressam seus sentimentos através dos olhos, que calam, resistem se esquivam ou dissimulam, sem que haja nunca um afrontamento direto. A palavra dita aleatoriamente, muitas vezes, reposta precisa, disfarçam os anseios e desejos dos personagens. A falta de sentido não deixa de ter sentido, para um ponto de vista que por enquanto não está com a palavra. O diálogo entre Iaiá e Estela só ocorre, de forma natural, em um determinado momento da narrativa por ser necessário a sua composição. A menina afeiçoa-se por Estela a ponto de desejá-la como mãe substituta, o que chama a tenção de Luís Garcia. Um novo diálogo é também determinante quando Iaiá, muito tempo depois, lê a carta que Jorge enviou para o seu pai explicando os motivos que o fizeram ir para a guerra. Nota-se neste segundo diálogo a presença de sentimentos sofríveis, despertados pela nova realidade dos fatos.

Machado esboça uma combinatória entre as posições sociais enquanto realidade prática e o campo social enquanto valor imaginário, uma combinatória cuja regra seriam as compensações simbólicas. A desigualdade social não é só um fator de antagonismo, mas também de coesão entre a disposição do inferior às imaginações da superioridade. Vejamos em Iaiá Garcia: Jorge é um moço rico e elegante. Possui uma queda pelo invulgar, o que faz com que goste de moças de origem inferior a dele. Iaiá, apesar de ser oriunda de uma família sem meios, convivia com os ricos. Estela é, ao contrário de Iaiá, pobre, mas não possui a ambição de um dia ficar rica. Trata-se de um quadro racional para explicar comportamentos que são irracionais, com uma visão que se estende à área do determinismo. Essa referência à vida das personagens faz com que Iaiá Garcia seja relacional, se opondo ao cientificismo irracionalista da decadência burguesa.

A trajetória social das personagens obedece às linhas de maior ênfase no romance. Estela ao casar-se com Luís Garcia ascende socialmente, sem o sentimento de inferioridade. O que não aconteceria se fosse com Jorge. A não aceitação de sua condição social é determinante para que, depois da morte do marido, ela se sinta desimpedida e sem nenhuma obrigação para com a sociedade. Como uma forma de compensar a personagem, pelo viés em que a história seguiu, Machado permite que Estela, espontaneamente, faça a sua escolha, libertando-a das obrigações a que era submissa. Decide, sem nenhum remorso, ou imposição, ser professora assalariada numa cidade do norte de São Paulo. Luís Garcia morre, mas antes presencia quando por fim Jorge lhe pede a mão de Iaiá. Este sabe que a filha terá todas as vantagens sociais que ele não cobiçara nunca. O nivelamento se dá no final do romance, quando Jorge e Iaiá encontram a felicidade no casamento. Uma felicidade sem contraste.

A morte de Luís Garcia traz a reorganização das relações de família. No primeiro aniversário de sua morte, Jorge e Iaiá vão ao cemitério depositar uma coroa de saudades e encontram uma outra de Estela em que se liam as palavras: A meu marido. E encerra-se a narrativa da seguinte forma: “Iaiá beijou com ardor a singela dedicatória, como beijaria a madrasta, se lhe aparecesse naquele instante. Era sincera a piedade da viúva. Alguma coisa escapa ao naufrágio das ilusões”.

Roberto Scharwz afirma que “Embora seja um mau livro, Iaiá Garcia está no terreno da grande literatura moderna, num sentido em que talvez nenhum outro romance brasileiro, salvo os posteriores de Machado, esteja”. (SCHARWZ, 1992 p. 141). Machado analisa o arbitrário paternalista na perspectiva dos dependentes, o que será encarado com humor completando a sua ascensão social.

O romance de Machado de Assis, apresentando influência romântica, ou sendo realista, é sempre algo original, peculiar, marcado, a ponto de se falar em um jeito machadiano: a elegância e certa contenção ao escrever, na composição da personagem e da descrição.

Em Iaiá Garcia nos deparamos com um escritor cuja genialidade já começa a aparecer. Machado, com maestria e exatidão, consegue deixar transparecer sua intenção ao apresentar-nos personagens tão completos e ricos em sua composição. Nesse romance, o autor aponta para fatos que revelam que por trás do tema comum de perversão universal, há um constante diálogo entre o escritor e o leitor. Percebemos, também, que apesar de marcada por traços claramente românticos, traduz a preocupação do escritor com a questão da ascensão social, família, casamento e apresenta a estrutura das narrativas românticas, com princípio, meio e fim, construídas com o objetivo de provocar surpresa e emoção. Essa estrutura demonstra uma intenção evidente de divertir e moralizar, muito presa à forma imposta pelo folhetim.

BIBLIOGRAFIA

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1995.

MOISÉS, Massaud. História da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1983.

SCHARZ. Roberto. Ao vencedor as batatas. Livraria Duas Cidades. São Paulo, 1992.

ginaldo
Enviado por ginaldo em 08/07/2008
Código do texto: T1071591
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