Interpretação da metafora

A leitura pode nos dar interpretações bem peculiares, pois, outro dia estava lendo um livro que falava sobre criatividade e os modelos mentais, então tinha um trecho que falava sobre “o mito da caverna de Platão”, faz certo tempo que tivera a honra de ler esse texto, porém com analogia diferente. Dessa vez foi tudo muito diferente, não sei se por estar concentrado ou induzido pelo texto, sobretudo dediquei o momento a entender o significado dessa mensagem.

A estória fala de algumas pessoas que estavam presas dentro de uma caverna e tudo o que podiam ver era só as sombras refratadas da luz de fora da caverna, portanto era a verdade deles, pois só conseguiam ver sombras. Mas um belo dia um deles conseguiu se soltar e teve a curiosidade de ver o que tinha fora da caverna, de inicio ficou entusiasmado com toda a beleza que estreitava seus olhos, onde momento antes só conseguia ver o reflexo do sol numa parede.

A caminhada rumo ao desconhecido continuou até um ponto que se deu conta do sofrimento dos amigos dentro da caverna, voltou para alertá-los quanto ao mundo que existia fora da caverna e as várias belezas que pode desfrutar e observar como oportunidades, mas os amigos viram esse alerta como ameaça aquele ambiente de “conforto” que já haviam acostumado. No entanto, mesmo assim, o preso curioso resolveu voltar para o mundo real e deixou os antigos amigos nas trevas da caverna.

Depois que li esse texto agucei minha criatividade para tentar expelir o máximo que podia dessa mensagem e cheguei a seguinte conclusão. Muitas pessoas ficam na linha de “conforto” vivendo uma vida sem expectativas, sem observar oportunidades e sempre com medo da mudança. Posso falar sobre esse assunto, pois fui uma dessas pessoas que tinha medo de enfrentar a vida como ela realmente é.

Mas qualquer decisão deve ser observada com ressalvas, sobretudo, para poder encarar o mundo de forma diferente tem que estar preparado (a) para a mudança ou querer mudar. Sem esse estimulo não dá para vencer os diversos obstáculos que aparecem na carreira, na vida, no dia-a-dia da empresa ou da vida cotidiana... Temos que abortar nossos medos e enfrentar as mudanças como verdadeiras fontes de oportunidades para o ingresso no desconhecido promissor.