A F1 NA VISÃO DE VOLTAIRE E NEWTON

Diferente do que pregam os ateus, os pais da Ciência Moderna eram religiosos, crendo em Deus. Arriscavam a reputação e a própria vida em bem dos ideais científicos, (sendo que a Igreja Católica excomungou a muitos por heresia, como Copérnico, que disse que o sistema solar era heliocêntrico, contrariando a tese vigente de que o sol girava em torno da terra). Ao contrário dos iluministas, que valeram-se da liberdade conquistada pelos reformadores protestantes e seus mártires para se desenvolver e pregar que a fé é incompatível com a Ciência, os cientistas religiosos, entre eles judeus e cristãos, sempre estiveram na vanguarda, ao custo da paz pessoal. Entre os mais célebres, acha-se Newton, judeu-cristão, que começou a entender as leis da física séculos antes de Einstein nascer. Fascinado com uma passagem bíblica do livro de Naum, que fala dos carros como relâmpago se chocando nas praças, ele dizia que a Ciência evoluiria tanto que os carros chegariam a andar a mais de oitenta quilômetros por hora. Trezentos anos depois, Volteire, filósofo francês ateu, lamentava que uma mente brilhante como a de Newton se misturasse vez em quando com os cristãos repetindo as "fábulas" da Bíblia, como dizer que os carros chegariam a andar a mais de oitenta quilômetros por hora, o que era “um absurdo”, segundo o revolucuinário ateu.

O que você acha disso? Voltaire era mesmo um visionário?

Wilson do Amaral – Estudante de História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos e autor dos livros Os Meninos da Guerra e Os Sonhos não Conhecem Obstáculos.

Bê Hauff Witerman
Enviado por Bê Hauff Witerman em 30/05/2008
Reeditado em 30/05/2008
Código do texto: T1011652