PROCURA-SE POLÍTICOS HONESTOS

Qual político se atreveria a dizer que foi encontrado pela lanterna de Diógenes? Talvez o mundo não seja tão grande quanto parece e cada lugar seja o ponto certo para discutirmos a retidão do ser humano, pois enxergamos claramente, sem o auxílio da lanterna especial, que a maioria dos políticos vive para desfrutar as benesses que o cargo oferece, e não por um ideal de servir à Pátria Mãe!

Diógenes de Sínope, o grego que também ficou conhecido por Diógenes o Sínico, viveu na Grécia antiga e tudo que se sabe de sua vida é conhecido através de pilhérias e chistes de baixo valor, mas, ainda assim, ele deixou um legado importante, sobretudo para os que conseguem discernir entre o negro e o alvo.

Livros afirmam que Diógenes vivia andando a esmo pelas ruas na mais completa desventura até que um dia foi aprisionado por piratas para, posteriormente, ser vendido como escravo. Um homem com boa educação chamado Xeníades o comprou. Logo ele pôde constatar a inteligência de seu novo escravo e lhe confiou tanto à gerência de seus bens quanto a educação de seus filhos.

Diógenes levou ao extremo os preceitos cínicos de seu mestre Antístenes. Foi o exemplo vivo que perpetuou a indiferença cínica perante os valores da sociedade da qual fazia parte. Desprezava a opinião pública e parece ter vivido em um barril. Conta à lenda que seus únicos bens eram um alforje, um bastão e uma tigela, sendo ele conhecido também, talvez pejorativamente como o cão, pela forma como vivia.

A felicidade - entendida como autodomínio e liberdade - era a verdadeira realização de uma vida. Sua filosofia combatia o prazer, o desejo e a luxúria, pois isto impedia a autossuficiência. A virtude como em Aristóteles deveria ser praticada e isto era mais importante que teorias sobre a virtude.

É famosa, por exemplo, a história de que ele saía em plena luz do dia com uma lanterna acesa procurando por homens verdadeiros e honestos; igualmente famosa é sua história com Alexandre, o Grande, que, ao encontrá-lo, ter-lhe-ia perguntado o que poderia fazer por ele. Acontece que devido à posição em que se encontrava, Alexandre fazia-lhe sombra. Diógenes, então, olhando para Alexandre, disse: "Não me tires o que não me podes dar!". Essa resposta impressionou vivamente Alexandre, que, na volta, ouvindo seus oficiais zombar de Diógenes, disse: "Se eu não fosse Alexandre, queria ser Diógenes."

NEM COM LANTERNA ACESA, DIÓGENES ENCONTRARIA POLÍTICOS BRASILEIROS COM ESSAS VIRTUDES!!!

DESONHEÇO A AUTORIA
Enviado por PECULIARES em 18/12/2023
Reeditado em 18/12/2023
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