A vida conjugal!
A vida conjugal!
A sociedade conjugal é a mais difícil das sociedades em administrá-la.
Tudo depende do estado de espirito do sócio incomodado. Do gênio que governa o comportamento de cada um em particular, refletindo na conjugação de esforços da união.
Independentemente da questão patrimonial ou econômica, perfeitamente contornável, a dificuldade está no que pensam distintamente cada um na divisão do tempo, do lazer, da alimentação, da viagem, na cultura etc.
Ao forma uma sociedade conjugal, existe um período, pra uns longo, pra outros curto, que servem para se conhecerem e se apitarem, não necessariamente. Pois existem hipóteses em que não há convergência mas paralelas, que permanecem combinando.
O mesmo não ocorre quando a sociedade sofre descontinuidade por motivo de saúde mental, quando o desajuste não permite convergência nem paralelas, restando a discórdia. Pra muitos, a resolução é o caminho, outros a internação, em fim a falência.
Quando uma sociedade comercial não vai bem, o incomodado vende sua cota, ou ambos se desfazem dela, em fim tudo se ajeita no campo material. Mas quando se trata do relacionamento pessoal, quando a política é o de ceder um ao outro, aí entorna o caldo na mesa, na gente, no estofado, é um desastre.
A promessa da vivencia na saúde e na doença, vem à lembrança. O desfazimento da sociedade logo no começo, cada um ainda a tempo de voltar ao seu habitat de anterior. Mas quando o divórcio se dá na terceira idade quando não existe mais ampara de retorno, a consciência exige a permanência ad aeternum!
Chico Luz