THAMMY GRETCHEN OU SILAS MALAFAIA?

A treta do momento agora é entre a Thammy Gretchen (ou seria O Thammy?) e o polêmico, político e pastor (PPP) Silas Malafaia.Tudo começou por conta de uma propaganda do dia dos pais no qual a empresa Natura pretende fazer ou já fez com a artista. Todos sabem que a filha da Gretchen (vou ficar no artigo feminino mesmo, ok?) já fez várias cirurgias a fim de se tornar homem (não sei se isso é possível, mas...). Hoje ela tem filho, esposa, barba, etc, frutos de inúmeras intervenções cirúrgicas e hormônios. A empresa Natura que há tempos vem fazendo lobby com o movimento LGBT (o mercado gay movimenta milhões por ano) resolveu colocar em sua propaganda a referida artista. Bingooo. A internet bombou e as polêmicas e confusões seriam inevitáveis. O então PPP Silas Malafaia e sua turma pseudo moralista não perderam tempo e caíram na malhação pendindo para que seus fiéis boicotem (ou seria exigindo?) tal ação publicitária. O circo estava montado. De um lado Thammy que se considera homem e do outro o pastor que se considera o moralizador. Bem, o assunto da homossexualidade sempre foi polêmico, mas atualmente é mais ainda justamente porque ninguém respeita a visão de ninguém. E isso serve tanto para grupos ligados ao movimento LGBT quanto tbm para as inúmeras denominações eclesiásticas influenciadas pelo PPP. Vejam: Se cada macaco estivesse em seu lugar pouca ou nenhuma treta iria rolar (mas tretas na internet dão lucro e os publicitários sabem explorar). O que estou querendo dizer é que à igreja sempre condenou a prática homossexual (infelizmente tbm fez e ainda faz vistas grossas para vários pecados praticados na relação heterossexual). A homossexualidade é de acordo com a bíblia (e eu creio nisso) pecado. É dever, portanto, da igreja falar em seu púlpito. Ela não pode fugir da sua missão. Isso os movimentos LGBTS e demais defensores da causa gay não podem criticar. Está dentro do campo religioso e nem o Estado e ninguém tem o direito de impedir ela de falar. No entanto, isso tbm não dá o direito de nenhum líder religioso ofender, boicotar, amaldiçoar, etc, pessoas que sejam homossexuais. Esse jamais foi o ensinamento de Cristo e dos demais apóstolos. Não é dever da igreja cuidar do rabo dos outros. Além do mais, a empresa que está querendo fazer tal propaganda é privada, ou seja, tem um dono, portanto, ela contrata quem quiser para fazer seus trabalhos e nenhuma religião tem haver com isso. Enfim, cabe aos pais proibir ou não dentro de suas casas se seus filhos irão ou não assistir. Simples assim. Porque dentro do lar quem manda são eles e não à Igreja, o Estado ou os movimentos LGBTS. Moral da história: À igreja continua pregando que é pecado (sem ofender o ser humano em si) e as empresas fazendo o que acham certo com seus empregados. Cada macaco cuidado do seu rabo!