POR QUE SOU CONTRA O ABORTO!

Talvez, juntamente com o tema do racismo, a discussão a respeito do aborto seja uma das mais calorosas em nossa sociedade. Entrar nessa seara é certeza de que será taxado eufemisticamente ora de pró ora de anti vida. Certeza! Como não gosto de discutir temas polêmicos (imagine se gostasse, rs) ouso dizer que sou totalmente contrário ao aborto. E por quê? Porque Deus é o doador da vida, e portanto, o único que pode dar, tirar ou permitir tirar. No entanto, partir de um princípio religioso e, portanto, subjetivo, na arena pública é problemático já que nossa sociedade goza de várias outras religiões e muitas pessoas nem em Deus sequer acreditam. Sendo assim, o ideal seria partir de pressupostos filosóficos e tbm sociológicos e não meramente teológicos para o tema. Pois bem, a primeira coisa que deveríamos perguntar é: Por que a mulher quer abortar? O que leva ela a tomar essa decisão? Seria simplesmente baseada na famosa frase feminista do meu corpo minhas regras ou não haveria por trás inúmeras outras questões que os grupos pró aborto normalmente não costumam falar, como, por exemplo, a covardia de homens de aos filhos criar? Por que não se discute às causas ao invés de atacar somente as consequências antes de defender o aborto? Segundo, quando é que se pode considerar uma pessoa? O embrião já pode ser considerado ou por não ter consciência não se pode afirmar isso? Vale lembrar que as ciências naturais, como, por exemplo, química, física e a biologia, não podem definir o que é ou não uma pessoa. Elas tratam de homos Sapiens. A definição de pessoa de acordo com o filósofo Francisco Razzo deve ser definida por três diretrizes: O direito, a ética e a filosofia antropológica. O direito porque são as pessoas as únicas detentoras de direitos e obrigações. A ética porque são as nossas atitudes que necessariamente irão afetar outras pessoas. E filosofia antropológica porque é ela quem vai perguntar o que é pessoa. A outra distinção é a mais lógica, ou seja, pessoa é totalmente diferente de coisas. Coisas tem valor monetário, pessoas jamais (em tese). "Ah, mas o feto não tem consciência, tem sido o argumento de muitos abortistas." Mas vamos inverter essa lógica. É porque ele já é uma pessoa na sua essência e realidade que potencialmente terá consciência. Um outro fato interessante tbm é que por muitos anos a mulher brigou por direitos diante do patriarcalismo (até hoje briga). Os homens por serem mais fortes fisicamente e estarem em uma posição de poder, nunca cederam vindo somente à partir do auge do movimento feminista permitir a se igualar. Às mulheres pró aborto fazem a mesma coisa que os homens faziam e ainda fazem, ou seja, subjulgam os fetos a seres inferiores porque estão em uma situação de força e poder. Enfim, isso sem falar em números exagerados que a mídia joga em relação de aborto praticado por mulheres negras e de favelas, a ONU que claramente deseja patrocinar uma espécie de eugenia, grupos ideológicos (de esquerda, principalmente) que lucram rios de dinheiro com tais causas, etc. A discussão poderia se estender ainda mais, porém, por ora creio ser o suficiente.

Danilo D
Enviado por Danilo D em 15/07/2020
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