SÉCULO 21.

Somos uma geração da aparência. Vivemos de caras, bocas e cliques. Muitos likes no que postamos sinônimo de dia feliz, poucos dia triste. Para muitos, existe mais medo de esquecer em casa ou perder o aparelho celular do que perder o caráter. Nossa vida geralmente está baseada naquilo que os outros irão achar e não naquilo que nós mesmos ou Deus achariam. Aliás, Deus, para que serve? Ele tbm tem se tornado pragmático para grande parte de nós e um mero caricato que quando precisamos buscamos, quando não, sequer lembramos. Ou: sequer acreditamos! A tecnologia tem nos proporcionado feitos enormes capazes de nos conectar com os quatro cantos do mundo, mas ao mesmo tempo o de ignorar pessoas ao nosso lado. Somos tbm a geração do subjetivismo, ou seja, o que importa é o que estamos sentindo. Se o meu casamento, por exemplo, não me faz feliz, rompo e busco outro que o faça. Não há limites para o tal de amor. Seja entre homem e mulher, mulher e mulher e, homem e homem, tudo está valendo. Simples assim! O outro será sempre problema do outro, já diziam os darwinistas sociais, afinal, o mundo é para os fortes. Trocamos de relações assim como trocamos de peças íntimas, já dizia o sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Enfim, o século 21 está aí e salve-se quem puder!

Danilo D
Enviado por Danilo D em 02/07/2020
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