VOCÊ PRECISA DEIXAR A PAIXÃO!

Quem nunca se apaixonou na vida? Quem nunca ficou nas nuvens quando o ou a crush (linguagem atual dos adolescentes) passou em sua frente? Quem nunca perdeu o sono pensando naquela paquera que no outro dia iria encontrar? Provavelmente a maioria das pessoas. Em tempos de redes sociais cada vez mais em alta, uma curtida ou um comentário do amado (a) em um foto deixa qualquer um ainda mais apaixonado, não é verdade? Até mesmo aquela pessoa considerada fria em relação aos sentimentos, pelo menos uma vez na vida já se apaixonou. Apaixonar-se enfim é de fato maravilhoso. É um sentimento gostoso e prazeroso. Guardadas as devidas proporções, é como se a pessoa estivesse embriagada, mas só que de paixão. Entretanto, isso um dia terá que acabar. Sim, a paixão tem que ter um fim. Veja: Quando estamos apaixonados normalmente ficamos "cegos" pelo outro (a). Não enxergamos mais nada além do "príncipe ou da princesa." A "hipinotozação" é total. Agora vamos imaginar (no que não é nada incomum) que o príncipe e a princesa venham a se casar. Nos primeiros meses a paixão ainda esta a saltar. Estão como diz o ditado popular: "em lua de mel do altar." Só que com o passar dos anos a paixão acalorada do início da relação vai se esfriando (no que é perfeitamente normal e saudável). Muitos casais quando chegam a esta fase acreditam que não há mais amor. Assim, vão em busca de novas aventuras e paixões em um círculo quase que interminável de loucuras. O que muitos não sabem ou não entendem, é que justamente nesta hora, quando acaba a "infantilidade da paixão," é que começa (ou deveria começar) a autêntica relação. Porque o amor não cega, mas abre um "mundo" de realidades para o outro. Não hipinotiza, mas trás a tona aquilo que só a sobriedade é capaz. No amor se abre mão de privilégios em prol outro de forma consciente e não inconsequente. Por fim, e para finalizar, o amor maduro transforma os pares em gentes e não em gentes adolescentes._

Danilo D
Enviado por Danilo D em 07/02/2020
Reeditado em 07/02/2020
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