Indiferença
Li alguma coisa sobre a solidão dos dias atuais. Refleti, e escreverei um pouco sobre isso.
Vivemos no tempo da tecnologia, a nos facilitar a comunicação, a nos aproximar. Nada contra, de maneira alguma.
É a era do tablete, celulares, instagram, tantas coisas do gênero. Mas continuamos fechados, indiferentes uns com os outros.
Falta-nos espontaneidade, simplicidade.
Vejo muitos curtindo o celular. Ficam ali, apertando as teclas, desligados de tudo e de todos.
Param um pouco – e novamente ele, o celular. São vários meios para nos comunicar, o facebook, e-mail e coisas do ramo.
Tem muita gente solitária mundo afora, principalmente em países desenvolvidos. Cada vez mais ficamos racionais, obedientes ao sistema – econômico, político, comportamental, ideológico.
Entre as classes populares se percebe um pouco mais aproximação entre pessoas. Não há tempo para as conversas informais.
O tempo que sobra o ocupamos com o notebook. Não podemos pôr, no entanto, a culpa apenas em aparelhos, equipamentos, na tecnologia.
Somos egoístas, soberbos, queremos estar acima dos outros. Brigamos para ser o primeiro, estar na crista da onda.
Ser o mais bonito, mais bem vestido. Humildade não é artigo de luxo, daí ela ser descartada, odiada, malvista.
Comportamentos negativos, quer dizer, cheios de vaidades, egoísmos, indiferenças, mesquinhos, precisam ser afastados da gente.
Ficamos mais bonitos, melhores vestidos, somos mais inteligentes, no momento em que amamos o próximo, quando somos humildes, prestativos, amorosos, quando passamos a servir – não ser servido, como nos ensinou Jesus Cristo.
Temos de dar bons exemplos. Ter ações construtivas. Ações benfazejas. O mundo vai melhorar quando agirmos assim, na humildade, no amor - e não seremos mais tão solitários, tão tristes.