A briga do casal Marcos e Emilly no Big Brother Brasil deste ano (2017) foi, de certa forma, providencial porque gerou outra discussão sobre uma questão que tem que ser debatida, solucionada e que diz respeito à violência à mulher.
O que, inclusive, gerou comentários no programa
Encontro com Fátima Bernardes; apresentadora que tem se dedicado a questionar sobre problemas sociais que, se encarados e resolvidos, de vez, redundaria numa convivência social mais educada, mais positiva e mais gratificante para todos nós.
Um dos pontos comentado pela Fátima é que a violência à mulher não é apenas física. A violência psicológica também machuca a mulher; e muito. Violência essa em que as armas são as palavras que humilham, denigrem, rebaixam e podem até levar a mulher à depressão; ou perder a auto-estima e se achar incapaz de se sentir amada.
Outro tipo de agressão é quando o homem quer interferir na personalidade da mulher, tentando moldá-la a seu modo; desanimá-la de realizar seus próprios sonhos e não deixá-la agir por conta própria quando opta por algum caminho a seguir.
O homem precisa saber em primeiro lugar que a mulher não é um objeto que pode guardar sob seu poder e que ele pode usar como bem entender.
A mulher é um ser humano que possui sentimentos mais puros, os quais a conduzem na hora de resolver um problema. Todas elas têm personalidade própria, distintas umas das outras. Não são todas iguais, como alguns homens pensam. Cada qual tem seu modo de agir, seu temperamento, sua opinião, e divergem também nas suas escolhas.
É muito desagradável ser tolhido quando o entusiasmo aflora numa pessoa (homem ou mulher) que se propõe à alguma realização. Os homens precisam pensar um pouco nisso antes de interferir nas ações produtivas de suas parceiras. O que é bom para um, não é bom para todos... cada um é quem sabe o que é melhor para si.
Outro fato que eu, particularmente, acho que é uma agressão à mulher é a falsidade e o egoísmo de certos homens, ao conquistar uma mulher, apenas por mero prazer, banal e passageiro; ignorando a mágoa que possa despertar na parceira e até nos filhos que, eventualmente, possam nascer.
Voltando ao caso do casal do BBB, realmente o concorrente Marcos se excedeu na sua postura. Mas não me parece ser um agressor e, sim, uma pessoa com forte desequilíbrio emocional, que não conseguiu frear suas ações. Perdeu completamente o controle diante da rejeição amorosa, por um motivo banal.
O que deu início às várias discussões foram sempre por motivos supérfluos, que não que não deveriam ser levados adiante.
A Emilly sentiu-se ofendida, muito sem razão, aliás; quando o Marcos disse que o vencedor seria escolhido pelo público e não por ele. Isso não é verdade?
Era o que ele queria explicar, mas ela não deixava; daí a atitude impensada e agressiva de quem não consegue se fazer ouvir, apesar de estar com razão.
Foi abusivo, agressivo, de fato; mas é preciso convir que o Marcos foi conduzido a ter esse descontrole emocional. Uma punição bastaria. Deveria ter a chance de voltar ao programa, como a própria Emilly deseja: e deixar que o público decida, pelo voto, se ele deve sair ou não.
Nair Lúcia de Britto
O que, inclusive, gerou comentários no programa
Encontro com Fátima Bernardes; apresentadora que tem se dedicado a questionar sobre problemas sociais que, se encarados e resolvidos, de vez, redundaria numa convivência social mais educada, mais positiva e mais gratificante para todos nós.
Um dos pontos comentado pela Fátima é que a violência à mulher não é apenas física. A violência psicológica também machuca a mulher; e muito. Violência essa em que as armas são as palavras que humilham, denigrem, rebaixam e podem até levar a mulher à depressão; ou perder a auto-estima e se achar incapaz de se sentir amada.
Outro tipo de agressão é quando o homem quer interferir na personalidade da mulher, tentando moldá-la a seu modo; desanimá-la de realizar seus próprios sonhos e não deixá-la agir por conta própria quando opta por algum caminho a seguir.
O homem precisa saber em primeiro lugar que a mulher não é um objeto que pode guardar sob seu poder e que ele pode usar como bem entender.
A mulher é um ser humano que possui sentimentos mais puros, os quais a conduzem na hora de resolver um problema. Todas elas têm personalidade própria, distintas umas das outras. Não são todas iguais, como alguns homens pensam. Cada qual tem seu modo de agir, seu temperamento, sua opinião, e divergem também nas suas escolhas.
É muito desagradável ser tolhido quando o entusiasmo aflora numa pessoa (homem ou mulher) que se propõe à alguma realização. Os homens precisam pensar um pouco nisso antes de interferir nas ações produtivas de suas parceiras. O que é bom para um, não é bom para todos... cada um é quem sabe o que é melhor para si.
Outro fato que eu, particularmente, acho que é uma agressão à mulher é a falsidade e o egoísmo de certos homens, ao conquistar uma mulher, apenas por mero prazer, banal e passageiro; ignorando a mágoa que possa despertar na parceira e até nos filhos que, eventualmente, possam nascer.
Voltando ao caso do casal do BBB, realmente o concorrente Marcos se excedeu na sua postura. Mas não me parece ser um agressor e, sim, uma pessoa com forte desequilíbrio emocional, que não conseguiu frear suas ações. Perdeu completamente o controle diante da rejeição amorosa, por um motivo banal.
O que deu início às várias discussões foram sempre por motivos supérfluos, que não que não deveriam ser levados adiante.
A Emilly sentiu-se ofendida, muito sem razão, aliás; quando o Marcos disse que o vencedor seria escolhido pelo público e não por ele. Isso não é verdade?
Era o que ele queria explicar, mas ela não deixava; daí a atitude impensada e agressiva de quem não consegue se fazer ouvir, apesar de estar com razão.
Foi abusivo, agressivo, de fato; mas é preciso convir que o Marcos foi conduzido a ter esse descontrole emocional. Uma punição bastaria. Deveria ter a chance de voltar ao programa, como a própria Emilly deseja: e deixar que o público decida, pelo voto, se ele deve sair ou não.
Nair Lúcia de Britto