"Albert Einstein já dizia:""Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo, que um preconceito" Escrever sobre um tema tão polêmico, porém real e presente não só em nossa sociedade, mas também em um mundo globalizado, onde o humano está presente como ser individualizado e único, não é fácil. Cada qual tem sua história de vida , estrutura genética , psíquica e acima de tudo está envolvido com sua crença, cultura, valor e realidade sócio-econômica e espiritual tão diferenciada, onde gays, lésbicas, transexuais e outros, organizam-se saindo de seus guetos, reivindicando aquilo que lhes é de direito, responsabilizando-se pela construção de sua própria História, buscando tornar-se cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. A homossexualidade e a bissexualidade são milenares em existências comportamentais, sociais e culturais. Como todo ser humano, temos nossas próprias angústias existenciais decorrentes do nosso caminhar pela vida, sendo intrínseco do estar no mundo. O preconceito, a discriminação e a opressão social contra os homossexuais, apresentam-se como atitudes de extrema crueldade, pois geram sentimentos intensos de menos valia, baixa estima, depressão e muitas vezes, sensação de despersonalização, podendo levá-los ao suicídio induzido consciente ou não. Vivemos na diversidade de padrões psicológicos, biológicos e sociais, sendo explícito o papel que a cultura exerce nos estilos de vida de uma pessoa, e a severidade com que tratam as minorias que não seguem os padrões "ditados" por uma sociedade capitalista em que prevalecem os heterossexuais, que encaram a homossexualidade como categoria desviante. O conflito entre o desejo e a moral, quando muito opressor, não permite que o indivíduo reconheça suas próprias necessidades , sendo assim a vida se esvai, como um rio em turbilhão de seu leito de morte.