Lulla César Mortadela: Caiu A Máscara! Sumiu A Graça! (I)
Lulla César Mortadela: Caiu A Máscara! Sumiu A Graça! (I)
Como a Cultura está na moda e o Covil dos Artistas voltou ao status de Ministério, façamos uma análise do líder desses finórios, o sindicalista Lulla César Mortadela. Seu TIPO cultural demanda poucos traços de perfil. Ou seja: elle representa melhor um coletivo do que o indivíduo. Lulla é o James Bunda das mortadelas. Enquanto líder, só poderia ser mesmo guia dessa comunidade comédia.
Comunidade globalizada do teatro político nacional e internacional. Todos se permitiram fascinar pelos lero-leros do sindicalista bafômetro. A comunidade dita erudita dos países europeus, americanos, africanos e asiáticos se curvaram à gonorreia verbal do teatro dissimulado do mito do ABC.
“Magníficos” reitores de universidades concederam-lhe 25 títulos de “doutor Honoris Causa”. Nenhum deles se ateve à análise criteriosa do personagem bufão de palanque, e se permitiram conduzir pela personagem de entretenimento político perverso. O bufão demagogo logo fora levado a sério pelas eminências culturais do mundo do entretenimento globalizado. Os “Magníficos” reitores provaram ser vítimas de suas próprias estratégias de dominação cultural.
Lulla Bundão se parece mesmo com James Bond Bunda? Bond Bunda do começo ao “The End” de seus filmes é sempre igual na aparência. Não despenteia nem um fio do cabelo. Semelhante a Lulla Bundão que do começo ao fim de sua carreira política não desmanchou o penteado de político mau caráter. O líder mito do Brasil Comédia Cultural liderou o país em direção a atual Comédia Social.
Lulla Bundão, o personagem cultural mito, não era mais que um jagunço político daquelas forças das “zelites” que elle dissimulava combater. Na realidade as admirava e queria ser parte delas.
Já que estamos falando em cultura, na teoria do cinema e da dramaturgia a diferença entre personagem-arquétipo e personagem tipo, é que o TIPO não muda com a continuidade da história. E nada dele é revelado (“não sei de nada”) porque tudo que Lulla Mortadela faz sempre confirma o que todos sabemos, do começo ao fim de sua carreira política: elle sempre foi e sempre será um mau-caráter.
Lulla Bundão é a mistura tríplex modelar do mundo pré-existente da miséria humana mais elementar que produziu este personagem-arquétipo. Sua matriz de atuação política lembra-nos (os mais insones) que elle fora conduzido, como diria Nietzsche, pelas “forças da vida”. Forças naturais, instintivas, força TIPO modelo-padrão.
Parece-me mais adequado dizer que esse César Mortadela da politicagem brasileira, fora sempre conduzido pelas forças de sua história pessoal e, posteriormente, por forças da “história do sindicalismo” do ABC. Forças do país efervescente dos “anos de chumbo”.
Lulla Triplex sempre carregou consigo a mala pesada da miséria física, mental, emocional, política, econômica e social de seus descendentes Caetés tão bem delineados no livro homônimo de Graciliano Ramos.
“Lulla Sítio Atibaia”, como diria, talvez, Jung, é a representação da insanidade inconsciente de toda a humanidade. Lulla Mito é um simbolismo da imaginação popular incentivada pelo populismo de palanque: cachaceiro, fanfarrão, pinguço, soberbo, falastrão, mas, um exímio prestidigitador e mandingueiro verbal.