As Cinzas De Depois Do Carnaval
As Cinzas De Depois Do Carnaval
A Estação Primeira da Mangueira ganhou o carnaval carioca. Famosos festejaram. Cantores baianos berraram de entusiasmo. Sambistas choraram de emoção e comoção sem noção. Sem noção de que esse resultado em nada muda a situação nacional e internacional vexaminosa do Brasil. O Povo eleitor brasileiro, roubado em suas instituições devastadas pelo gramscismo perverso da presidente e do Analfabeto Honoris Causa continua sob a regência bolivarista.
Que significa a Mangueira ter ganho o carnaval? Nonada. Nada. Nadica. Coisa nenhuma. Patavina. Zero. Vazio. Insignificância. Bugiganga. Bagatela. Ninharia. Nulidade. Pequenez. Migalha. Trivialidade. O povão vive dessas coisas pequenas. Por isso não cresce de jeito nenhum: espiritualmente, mentalmente, intelectualmente. Ao invés de subir a escada da evolução, permanece estático no patamar da decadência, usando e abusando do preciso e precioso Tempo para investir no seu enfraquecimento enquanto pessoa, grupo, família, sociedade.
Os sambistas saudosistas de sensações fugazes prometem guardar as cinzas da 4ª feira para o resto do ano. Até que, outra vez, o desfile das escolas aconteça na Marquês. Não vi nenhuma escola de samba levar a inflação, a falta de qualidade mínima nos serviços públicos municipais, estaduais e federais, para a avenida. Seus membros sambistas certamente têm seus filhos a estudar nas melhores escolas do ensino privado. E quando precisam de atendimento médico, certamente são atendidos pelos melhores e mais caros profissionais da medicina.
Não há sambista que tenha filhos morando nas ruas, avenidas e praças da Cidade Maravilhosa não apenas pelas paisagens, por seus crimes tenebrosos. Os homicídios dolosos pipocam em centenas e centenas de casos onde a violência urbana pontifica em favor dos traficantes de crianças e adolescentes para a prostituição e o tráfico. Os milhares e milhares de roubos e assaltos a pedestres, veículos automotores, ciclistas, residências, não foram contemplados pela realidade dançante da folia.
Os latrocínios, roubos de cargas, autos de resistência (morte em confrontos policiais) não estavam presentes na realidade dançante do carnaval na Sapucaí. A fraude eleitoral que elegeu a presidente "Mãe Dilmá" e a mantém no terreiro do Foro em Brasília, os sambistas esqueceram de mostrar. O sucateamento da educação, da saúde, os buracos nas ruas e estradas, a corrupção institucional desvairada, a carência de aprendizado dos filhos e afilhados dos traficantes habitantes das favelas, simplesmente inexistiu enquanto realidade nos sambas-canções do baile dançante na Marquês de Sapucaí.
Essa maravilhosa festa pagã que mostra o quanto o Povo brasileiro é cristão, serve para desafogar as mágoas, lavar a alma nas as Águas de Março do rio Doce a desfilar incansável na Marquês: na festa são esquecidas as humilhações, as ulcerações, as lástimas. Mas, sabemos, as muitas luzes artificiais que fazem brilhar o carnaval na avenida não escondem as aflições e a escuridão institucional que emana do Palácio do Foro em Brasília. Esse Povo festeiro, eleitor brasileiro, vai sair às ruas para se defender do bolivarismo comunista e dizer SIM! À EVOLUÇÃO DO SAMBA NA POLÍTICA DO PAÍS! A EVOLUÇÃO DO SAMBA DA DEMOCRACIA! A REAL ALEGRIA NO CORAÇÃO DO BRASIL! DIA 13/03/2016 VEM AÍ!