A Banalidade nas Redes Sociais.
Na minha concepção, as redes sociais estão ficando mais chatas, medíocres, hipócritas, mentirosas e caretas. O mundo da felicidade é uma coisa careta, principalmente quem não se liga que a nossa realidade é estoica. Não é a toa que rico é deprimido justamente porque já realizou quase tudo para ter o seu dinheiro. Fica uma vida chata e careta.
O que move o ser humano para um plano de tranquilidade, por incrível que pareça, é o trabalho e os desafios. Poucas pessoas não sacam que casamento torna-se algo cansativo e que o melhor é estar consigo mesmo. Como diria Peter Sloterdijk: "No final, somos todos perdedores".
Vocês percebem que quem frequenta muito as redes sociais são pessoas mais solitárias, adoram uma punheta, querem ser boazinhas de longe. Ao contrário do que se imagina, mais jovens vivem nas redes sociais com pessoas com as quais não vivem na realidade. Redes sociais, para mim, é conhecimento, troca de informações úteis e um meio para interagir com informação da atualidade.
As pessoas são terrivelmente solitárias, sem vínculos mais concretos, viciadas e "likes" (quanto mais likes você for viciado, mais velho você é). Veja o Facebook: fala da solidão, do fracasso dos relacionamentos, do trabalho frustrante, mas que tem de se sobressair para poder ter mais likes. Para mim, essa coisa de bater foto dizendo que você está ótimo ou dizendo que andou de bike e salvou o Planeta é coisa de gente que vive passando o dia tomando todinho e vendo desenho animado. Essa necessidade de projetar a imagem de ser feliz, nas redes sociais, é um dos maiores sinais de sintomas do estado de infelicidade, de insatisfação, que as pessoas, em sua grande maioria, têm.
Eu sou uma pessoa que não experimento nenhuma necessidade de religião, ao não ser estudá-la culturalmente. Nunca fui uma pessoa preocupada com vida após a morte: na realidade, não acredito em vida após a morte como a continuidade de nossas próprias personas - Ou de se preocupar com castigo do outro Lado só porque pisei na bola. Não leio nada de mensagens religiosas, no Facebook, tampouco fotos de pessoas que estão doentes e que precisam ser curadas pelas redes sociais sem nunca ter ido ao médico. Não fico nessa de que a pessoa precisa de religião para ser boazinha, para receber um pagamento do outro Lado. Você pega o filósofo Nietzsche, famoso por fazer essa crítica, onde ele diz que, na realidade, religião é ressentimento (no fundo a gente fica angustiado porque o Universo é indiferente a nós), então a gente constrói metafísicas para cuidar desse ressentimento onde só existe na razão e no processo de se ver com bom senso.
CONVERSEI COM UM AMIGO MEU, ENGENHEIRO DE MINAS, e ele disse que se divorciou depois de 2 ano de casamento. Bem, se dinheiro comprasse amor ele seria uma felizardo. O problema é que o casamento está em crise! Por mais que o Facebook diga "não". Mas, está! As pessoas estão sacando que estar solteiro e não ter filhos nos deixa mais desenvoltos, que não ter muita responsabilidades banais nos deixa com menos gases.
Outro problema do casamento é que a mulher está mais independente, diferentemente dos mulheres que ficavam na cozinha cuidando da casa sem ter acesso ao mercado de trabalho. Por isso que na década de 20 do século passado o Feminismo se fez necessário. Hoje em dia, ser feminista é ser boba
Um amigo meu, disse: "Comer a mesma mulher todo dia é o mesmo que ter de comer feijão todos os dias sem ter o prazer de comer uma deliciosa picanha de vez em quando". Palavras dele, não minhas. Não sei quanto a isso. Só sei que, depois de muito tempo, o casamento fica algo chato, do cotidiano.