Razão, sensibilidade, intuição, emoção e coração

Somos razão, sensibilidade, intuição, emoção e coração. Há desejos que merecem ser satisfeitos; outros, não. Vivemos em uma sociedade que prega liberdade irrestrita. A liberdade, entretanto, deve ser acompanhada pela responsabilidade e pelo equilíbrio racional. Somos diferentes dos outros animais: possuímos a capacidade de saber o que é bom e o que é mau.

Ninguém conseguirá se fortalecer nem se humanizar se não souber equilibrar razão e emoção, se não souber fazer boas escolhas. Somos livres. Entrementes, o que implica a liberdade? O que ela exige? Exige seres humanos maduros ou que desejam o amadurecimento pessoal e social.

Há coisas que não podem ser ditas diretamente. Precisamos expressá-las de forma indireta. É o que estou fazendo agora. Precisamos usar bem a nossa liberdade. Do contrário, em nada nos diferenciaremos dos seres que não possuem a capacidade de pensar.

Há impulsos animalescos que precisam ser controlados pela razão do homem. Se fôssemos obedecer a todos os nossos desejos, não seríamos, em nada, diferentes dos outros animais. Infelizmente, muitos nunca encontram a si mesmos, nunca serão felizes, em virtude de não saberem usar a prerrogativa racional que possuem.

O filósofo Kant afirmava que o dever nos mostra, nos faz lembrar a nossa verdadeira natureza. É o dever que nos mostra a necessidade de debelar o nosso egoísmo, a nossa violência, os nossos impulsos irracionais, dizia Kant.

Gosto de exemplos! Eu, então, se fosse obedecer a todos os meus desejos, e se isso eu pudesse fazer, certamente teria muitas mulheres admiráveis e bonitas morando comigo. Não ria você que está lendo! Você, também, gostaria de ter muitas mulheres. Não é verdade? É claro que é! No entanto, você não pode. Muitas mulheres gostariam de fazer o mesmo em relação aos homens. Não podem. Na nossa cultura ocidental, isso é antiético e ilegal. A minha razão me diz que eu preciso de uma única mulher. Em outras culturas, porém, há homens que podem ter até quatro mulheres. Não discutamos sobre isso! Eu mencionei apenas para que a exposição não ficasse incompleta.

O exemplo que eu mostrei tem o objetivo exclusivo de mostrar que não podemos obedecer a todos os nossos desejos. Devemos usar a nossa razão. É ela que deve orientar os nossos passos. Isso, entretanto, não impossibilita que sigamos a intuição, o coração. Bom mesmo, o ideal é que razão, intuição, sensibilidade e coração estejam em harmonia.

Sobre o que, então, estou discorrendo? Acerca de certos impulsos que determinados seres humanos não procuram controlar. É sobre isso. Que impulsos são esses? Deixo para você pensar. O Cristianismo, o Budismo e a Filosofia podem nos ajudar a melhorar cada ser humano e, consequentemente, a nossa sociedade humana. Uma boa educação familiar é fundamental nesse empreendimento. As escolas não podem fugir desse trabalho.

Precisamos principalmente de Deus, o Deus de Jesus Cristo, para descobrirmos quem somos e aquilo para o qual ele nos criou.

Um forte e cordial abraço!

Domingos Ivan Barbosa
Enviado por Domingos Ivan Barbosa em 28/08/2013
Reeditado em 28/08/2013
Código do texto: T4456165
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