A Música e o Estupro
Talvez poderiam parecer escabrosos os inúmeros casos de estupros vinculados recentemente pela mídia brasileira.
São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Curitiba, no Sul e no Norte, na capital e no interior, tamanho ato desumano é cometido pelos humanos.
De um lado, temos a pura prática do sadismo, do outro o terror da vítima, sendo obrigada a se sujeitar aos extintos da animalidade alheia.
Mas por que não seriam escabrosos?
Evidentemente que deveriam ser?
Mas, atentamos para algumas músicas atuais.
Um tapinha não dói!
Só as cachorras!
As Popozudas, as Preparadas!
Lec! Lec, lec! Craw! Craw, craw!
As inúmeras danças propagadas, da bundinha, da garrafa, da manivela, e por aí vai.
A mulher sendo apenas um objeto para se alcançar o prazer. Para satisfazer as volúpias do outro.
É só uma cachorra! É disto que elas gostam.
Se assim a música diz, porque não?
Pergunta, absolutamente necessária:
O que poderia isto desencadear nas mentes de nossas crianças, jovens e adolescentes?
Se queremos rosas, tulipas e azaléias?
Porque semeamos cravos e abrolhos?
A ideia não é cercear a liberdade de expressão e pensamento, isto é cláusula pétrea.
Mas, aquilo que se é difundido e proliferado por entre as gentes.
Para que isto não faça mais mal ainda a nossa gente.
Que os acusados por tais atrocidades sejam, exemplarmente, punidos adespeito de suas idades.
E que reflitamos, caso nos convenha, sobre aquilo que falamos.
Bem,
Naldo na Fapidra, credo!
Coitado do Povo!
Jef Bortolo