COMECE CONSIGO MESMO...
As palavras a seguir foram escritas na tumba de um bispo anglicano (11OO DC), nas criptas da abadia de Westminster:
“Quando era jovem e livre, e minha imaginação não tinha limites, eu sonhava em mudar o mundo. Quando fiquei mais velho e mais sábio, descobri que o mundo não mudaria, e assim reduzi um pouco os limites de meu ideal e decidi mudar apenas meu país. Porém este, também, parecia imutável. À medida que chegava à decadência, numa última e desesperada tentativa, procurei mudar apenas minha família, aqueles mais próximos a mim, mas, ai de mim, eles não mudaram. E agora, deitado em meu leito de morte, subitamente percebo: se eu tivesse apenas mudado a mim mesmo primeiro, então, pelo exemplo, eu teria mudado minha família. Com sua inspiração e estímulo, eu poderia ter melhorado meu país e, quem sabe até, ter mudado o mundo”.
O notável Francisco Cândido Xavier costumava ter sobre o vidro de antiga vitrola um papel com a seguinte frase: “Somente tarde demais é que percebemos que não amamos o bastante”, na absoluta constatação que, ao passarmos pela vida terrena, sempre nos engolfamos na luta pela sobrevivência, caracterizada pelo esforço de estudar, conseguir projeção pessoal, ganhar muito dinheiro e acumular fortuna; e, assim, levamos a cabo a inversão de valores quanto ao sentido da vida na Terra e somos inclinados naturalmente ao egocentrismo, ao egoísmo, à vaidade, ao culto do eu, em detrimento do que realmente é importante na romagem terrestre, tal o burilar do espírito, adquirir e vivenciar sentimentos nobres, os quais, mesmo com todas as atividades inerentes ao dia a dia terreno, são perfeitamente exequíveis de serem praticados.
Muitos ficam a imaginar o que seria isso, amar o semelhante, a prática de virtudes nobres, e vida altamente produtiva no sentido espiritual.
Nada existe de extraordinário nisso, a começar por simples atitudes, não só no lar, de cultivar tolerância, indulgência, gentileza, compreensão; mas, fora dele, no trânsito, ser gentil, não ansioso, não pensar somente em si, enfim, fazer aquilo que gostaria que os outros lhe fizessem... No trabalho, ser quem sempre revela disposição para um favor a mais, que é prestativo, simpático, que nunca procura levar vantagem e nem menospreza este ou aquele colega... Da mesma forma, ser aquele que sempre tem uma palavra amiga, e é o ombro amigo em qualquer ocasião...
Cultivar a compaixão, a gratidão... Isto é amar, é seguir os ditames universais da regra de bom proceder, exemplificar, e assim, conseguir influir para que outros sejam tocados pelo exemplo e se inclinem a serem um tanto melhores...
A atitude que, via de regra, nos caracteriza, a de querer que os outros mudem para melhor na base da imposição jamais dará bom resultado.
Se quero que alguém pare de fumar e continuo fumando, como conseguir? Exijo que as pessoas tenham paciência comigo e não tenho a mínima com ninguém, que contrassenso... Quero que todos sejam íntegros, honestos, e tento levar vantagem em tudo, não devolvo aquele troco que recebi a mais, tento subornar, sou corrupto... Que exemplo...
Se ajo na base do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, certamente serei um “sepulcro branco, caiado por fora, mas, por dentro cheio de sujidades”, e nunca serei o modelo ideal a instigar mudanças íntimas para melhor em ninguém...
Com este modo de proceder, jamais amarei verdadeiramente a ninguém e, somente tarde, muito tarde, quem sabe, poderei cair em si e perceber isso...
Então, o sonho de mudar o mundo, primeiro, passa única e exclusivamente pela nossa transformação, do contrário...
As palavras a seguir foram escritas na tumba de um bispo anglicano (11OO DC), nas criptas da abadia de Westminster:
“Quando era jovem e livre, e minha imaginação não tinha limites, eu sonhava em mudar o mundo. Quando fiquei mais velho e mais sábio, descobri que o mundo não mudaria, e assim reduzi um pouco os limites de meu ideal e decidi mudar apenas meu país. Porém este, também, parecia imutável. À medida que chegava à decadência, numa última e desesperada tentativa, procurei mudar apenas minha família, aqueles mais próximos a mim, mas, ai de mim, eles não mudaram. E agora, deitado em meu leito de morte, subitamente percebo: se eu tivesse apenas mudado a mim mesmo primeiro, então, pelo exemplo, eu teria mudado minha família. Com sua inspiração e estímulo, eu poderia ter melhorado meu país e, quem sabe até, ter mudado o mundo”.
O notável Francisco Cândido Xavier costumava ter sobre o vidro de antiga vitrola um papel com a seguinte frase: “Somente tarde demais é que percebemos que não amamos o bastante”, na absoluta constatação que, ao passarmos pela vida terrena, sempre nos engolfamos na luta pela sobrevivência, caracterizada pelo esforço de estudar, conseguir projeção pessoal, ganhar muito dinheiro e acumular fortuna; e, assim, levamos a cabo a inversão de valores quanto ao sentido da vida na Terra e somos inclinados naturalmente ao egocentrismo, ao egoísmo, à vaidade, ao culto do eu, em detrimento do que realmente é importante na romagem terrestre, tal o burilar do espírito, adquirir e vivenciar sentimentos nobres, os quais, mesmo com todas as atividades inerentes ao dia a dia terreno, são perfeitamente exequíveis de serem praticados.
Muitos ficam a imaginar o que seria isso, amar o semelhante, a prática de virtudes nobres, e vida altamente produtiva no sentido espiritual.
Nada existe de extraordinário nisso, a começar por simples atitudes, não só no lar, de cultivar tolerância, indulgência, gentileza, compreensão; mas, fora dele, no trânsito, ser gentil, não ansioso, não pensar somente em si, enfim, fazer aquilo que gostaria que os outros lhe fizessem... No trabalho, ser quem sempre revela disposição para um favor a mais, que é prestativo, simpático, que nunca procura levar vantagem e nem menospreza este ou aquele colega... Da mesma forma, ser aquele que sempre tem uma palavra amiga, e é o ombro amigo em qualquer ocasião...
Cultivar a compaixão, a gratidão... Isto é amar, é seguir os ditames universais da regra de bom proceder, exemplificar, e assim, conseguir influir para que outros sejam tocados pelo exemplo e se inclinem a serem um tanto melhores...
A atitude que, via de regra, nos caracteriza, a de querer que os outros mudem para melhor na base da imposição jamais dará bom resultado.
Se quero que alguém pare de fumar e continuo fumando, como conseguir? Exijo que as pessoas tenham paciência comigo e não tenho a mínima com ninguém, que contrassenso... Quero que todos sejam íntegros, honestos, e tento levar vantagem em tudo, não devolvo aquele troco que recebi a mais, tento subornar, sou corrupto... Que exemplo...
Se ajo na base do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, certamente serei um “sepulcro branco, caiado por fora, mas, por dentro cheio de sujidades”, e nunca serei o modelo ideal a instigar mudanças íntimas para melhor em ninguém...
Com este modo de proceder, jamais amarei verdadeiramente a ninguém e, somente tarde, muito tarde, quem sabe, poderei cair em si e perceber isso...
Então, o sonho de mudar o mundo, primeiro, passa única e exclusivamente pela nossa transformação, do contrário...