Ligações Perigosas

O Preconceito é uma das causadoras da marginalização de indivíduos e a discriminação desastrosa e maléfica leva a pobreza principalmente a social.

O preconceito está inserido na sociedade brasileira em vários exemplos:

Quando alguém veste uma roupa diferente do tradicional as pessoas discriminam, quando o sujeito é negro a comunidade relaciona como um potencial ladrão, quando fulano é homossexual assumido praticam bullyng, quando o homem não tem condição financeira o mesmo não presta e assim por diante.

O preconceito é tão forte no Brasil que na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) 76,8% são brancos e apenas 20,3% são negros para uma população de 44,63% de negros no estado. A situação com homossexuais é ainda pior, muitos dizem que os gays são grupo de risco pra se contrair a AIDS, que não são seres humanos e.t.c. Não se vê freqüentemente um médico, um político, arquiteto declarar ser um homossexual, por que essa afirmação pode levar a perca de clientes, fama, prestigio e dinheiro. Por isso muito não assumem. Com a mulher a condição não é diferente, a mulher estuda em média sete anos enquanto o homem estuda em média 6,8 anos mais ganha 30% a menos em mesmos cargos. A população economicamente ativa do Brasil entre as mulheres aumentaram 2,5% enquanto do homem aumentou apenas 1,6% mas a mulher tem o percentual no mercado de trabalho de 50,7% e a do homem chega a de 72,8% segundo IBGE.

O preconceito pode causar duas nocivas conseqüências à marginalização e a pobreza de todos os tipos principalmente a social.

A marginalidade é o indivíduo que está à margem da sociedade, aquele que está fora de suas regras, tradições, valores e situação financeira, partindo desse conceito um negro é um ser marginalizado por sofrer preconceito pela sua piguimentação, ele é relacionado a ladrão, a escravo, a uma pessoa a ser explorada. O sujeito que trabalha como cordeiro, gari ou em serviços gerais, a população brasileira que é preconceituosa por cultura começa a marginalizar essa pessoa. Outro exemplo é um transexual que na maioria das vezes não consegue ingressar no mercado por puro preconceito, não leva em conta sua capitação profissional, mas sim sua opção sexual. Então alguns se prostituem não por desejo, mas sim por necessidade. A marginalidade está ligada á pobreza, quando se discrimina e marginaliza qualquer tipo de pessoa de certa forma você leva este homem à pobreza sendo de espírito, amorosa, sentimental e principalmente a financeira. Por exemplo, os brasileiros que estão vivendo abaixo da linha de pobreza recuou cinco milhões de 1992 a 2001; entre negros, houve aumento de 500 mil. O desemprego por exemplo nas pessoas negras em Salvador 32% era de mulher e do homem era de 26,2% enquanto nas pessoas não – negras era de 21,9% era de mulher e do homem era 17,9%. As pessoas que estão inseridas no centro da sociedade estão ou fingem que são surdas mudas e cegas e o pior que a violência continua a multiplicar, os marginalizados encontra no tráfico de drogas uma forma de alimentar sua família, está inserido na moda e.t.c. Mendigos nas ruas, a fome se alastrando, pessoas sem ter onde residir vão morar em locais impróprios que depois de uma grande chuva pode acontecer deslizamento e desastres como ocorreu no Rio de Janeiro, desigualdade social alarmante, a eleição de maus políticos, o aumento da depressão e outros males em decorrência da marginalização e pobreza que vem principalmente do preconceito de todos os tipos.

Claro que umas das soluções para fim dessa marginalização e da pobreza é investimento público na educação, saneamento básico, emprego qualificado e o combate a desigualdade social e racial, mas, sobretudo acabar com esse maldito, malvado, perverso e nefasto preconceito em geral.

Se os brasileiros ainda quiserem ter uma nação de primeiro mundo, temos que acabar com a discriminação no Brasil e a lei tem sair do papel e ser cumprido como diz no artigo 5° da constituição que declara:

Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País