Mais um dia de agitação nesta Cidade Maravilhosa. É dia de mais uma batalha, nenhum feriado previsto para esta semana. Curioso como isso intensifica o trânsito e dificulta a chegada ao trabalho por causa dos engarrafamentos. Chuvoso como está, nem se fala! Os dias ficam mais cansativos e a jornada tem que ser cumprida. Faz parte do jogo.
Interessante como os hábitos vão se consagrando. Feriadão agora é sinônimo de semana mais curta, bem mais do que a causada pela supressão de um único dia.
E para melhorar (ou piorar) já se tornou regra o feriado enforcado. O chamado feriadão. Se for na quarta-feira, então, a cidade fica vazia. Parece que, de forma tácita, silenciosamente, existe um revezamento que só se nota pelo fluxo de saída de veículos pelas principais vias de chegada e acesso e a repercussão no que tange à diminuição do movimento de pedestres e freqüências ao comércio, restaurantes e prestadores de serviços, que justificam o pouco movimento por causa do feriadão.
Não sei de onde saiu essa idéia, mas lembro-me que isso não era assim. O feriado era bem demarcado. Era só um dia sem trabalho e pronto. Logicamente havia ressalvas para os serviços essenciais. E é bom lembrar que, de uns tempos para cá, criaram mais feriados. E, para amenizar os efeitos que repercute na produtividade, puxa-se feriados para segunda-feira ou sexta feira. E o feriadão passa a ser um simples feriado prolongado que na prática se transforma num feriadão por causa das antecipações das “largadas”.
A torcida clama mesmo é pelo autêntico feriadão. Mas, como sempre, há desculpas para tudo, feriado na terça, viaja-se na quinta anterior, para fugir do engarrafamento, e volta na quarta, pelo mesmo motivo. Não é diferente do feriado prolongado.
Só mesmo um “expert” em psicologia de massa poderia explicar esses fenômenos de vai-e-vem de multidões a regiões atraentes como as praianas e serranas. Mais curioso ainda é que, ao fluxo de saída, há a contrapartida do fluxo de chegada, motivada pelas mesmas circunstâncias e justificativas pela antecipação da viagem.
Reconheço que essa regalia se restringe a um determinado contingente de privilegiados, mas abarca também pequenos comerciantes e outros ramos de atividade. Assim, por tabela, um efeito dominó que se estende até aos empregados domésticos.
O fato é que há quem perca tempo em contabilizar o número de feriados previstos para o ano e cuida logo da sua publicação para possibilitar aos interessados a justa distribuição das tão esperadas folgas entre os “beneficiários do regime”, para que não fique prejudicada a continuidade do serviço, já que este, por via de conseqüência, fica com uma demanda menor. Se for pra rir ou pra chorar, depende de que lado você está !
Tenham um ótimo feriadão.
Interessante como os hábitos vão se consagrando. Feriadão agora é sinônimo de semana mais curta, bem mais do que a causada pela supressão de um único dia.
E para melhorar (ou piorar) já se tornou regra o feriado enforcado. O chamado feriadão. Se for na quarta-feira, então, a cidade fica vazia. Parece que, de forma tácita, silenciosamente, existe um revezamento que só se nota pelo fluxo de saída de veículos pelas principais vias de chegada e acesso e a repercussão no que tange à diminuição do movimento de pedestres e freqüências ao comércio, restaurantes e prestadores de serviços, que justificam o pouco movimento por causa do feriadão.
Não sei de onde saiu essa idéia, mas lembro-me que isso não era assim. O feriado era bem demarcado. Era só um dia sem trabalho e pronto. Logicamente havia ressalvas para os serviços essenciais. E é bom lembrar que, de uns tempos para cá, criaram mais feriados. E, para amenizar os efeitos que repercute na produtividade, puxa-se feriados para segunda-feira ou sexta feira. E o feriadão passa a ser um simples feriado prolongado que na prática se transforma num feriadão por causa das antecipações das “largadas”.
A torcida clama mesmo é pelo autêntico feriadão. Mas, como sempre, há desculpas para tudo, feriado na terça, viaja-se na quinta anterior, para fugir do engarrafamento, e volta na quarta, pelo mesmo motivo. Não é diferente do feriado prolongado.
Só mesmo um “expert” em psicologia de massa poderia explicar esses fenômenos de vai-e-vem de multidões a regiões atraentes como as praianas e serranas. Mais curioso ainda é que, ao fluxo de saída, há a contrapartida do fluxo de chegada, motivada pelas mesmas circunstâncias e justificativas pela antecipação da viagem.
Reconheço que essa regalia se restringe a um determinado contingente de privilegiados, mas abarca também pequenos comerciantes e outros ramos de atividade. Assim, por tabela, um efeito dominó que se estende até aos empregados domésticos.
O fato é que há quem perca tempo em contabilizar o número de feriados previstos para o ano e cuida logo da sua publicação para possibilitar aos interessados a justa distribuição das tão esperadas folgas entre os “beneficiários do regime”, para que não fique prejudicada a continuidade do serviço, já que este, por via de conseqüência, fica com uma demanda menor. Se for pra rir ou pra chorar, depende de que lado você está !
Tenham um ótimo feriadão.