A degradação da sociedade - O início
Este é um assunto que rende muitas páginas, por conta disso irei separá-lo por partes para que possa ser acompanhado de maneira clara, objetiva e de fácil pesquisa.
Hoje ao me levantar alguém me disse que achava que minha cara poderia ter mudado depois de uma noite de sono, mas que continuava a mesma. Não é dormindo que as coisas mudam ou desaparecem, elas continuam ali e ou as fazemos mudar ou então se juntará a outros problemas e virará uma bola de neve.
Os problemas sociais acabam juntando-se a problemas pessoais, familiares e profissionais. Chegando uma hora a não sabermos mais onde começa um e termina o outro. Por conta disso nossa qualidade de vida começa a deteriorar-se caso não tomemos medidas enérgicas contra isso.
Sozinho não consigo mudar o mundo, sozinho posso não ter uma vida como gostaria de ter, mas sozinho posso iniciar a mudança, caso queiram me seguir que sigam, caso contrário terei duas alternativas – Esquecer de tudo e ficar como “estão todos” ou seguir sozinho nos meus propósitos.
A segunda alternativa, hoje, me parece a mais provável.
Essência
Costumo dizer que nossa essência não pode nem deva ser mudada, pois é ela que nos tornam indivíduos diferentes e que nos da a nossa identidade.
Uma pessoa sem essência é uma pessoa vazia, um ser sem identidade. Essa essência precisa estar em solo firme para não ruir com o contato com outras culturas, modos, ambientes ou conveniência.
Não podemos nos esquecer em momento nenhum o que somos, de onde viemos seguindo uma conduta correta da moral e ética.
Não nos podemos deixar levar por modismo e ondas. Se isso acontece é porque não temos essência.
Hoje em dia é comum nos depararmos com pessoas que são flagradas em condições deploráveis de má conduta e que dizem ter sidas seduzidas por outras pessoas a cometerem esses atos.
São pessoas sem essência, são pessoas que não tem sua identidade e procuram adequar-se ao meio em que está naquele momento. Assim como pessoas que tem vergonha de seu passado de sofrimento e luta, vindo este de um lugar pobre ou menos abastado culturalmente.
Cabe aqui uma reflexão sobre cultura, já que há cultura em todos os cantos e haverá a cultura de onde quer que essa pessoa tenha vindo.
Um exemplo prático disto são as pessoas do interior, pejorativamente chamadas de sem cultura devido a, talvez, falta de estudo. E onde está a cultura dos ensinamentos passados de geração a geração assim como todas as atividades que são ignoradas por outros que são julgados como cultos?
Digo isso por experiência própria por ser filho do sertão paulista, recanto cheio de cultura para mim para aqueles que detém essa essência e orgulho de suas raízes. Independente de onde esteja estarei sempre levando essas raízes comigo, pois é de lá que vim e é de lá que me orgulho.
Hoje minha vida “tecnológica” na cidade grande é que me da o sustento, é através da tecnologia que consigo pagar todas minhas dívidas, mas em nenhum momento irei me esquecer das dificuldades que passei em minha infância e dos ensinamentos que pessoas “sem cultura” me deram.
Porém são poucas as pessoas que mantém esse vinculo de onde vieram e de onde estão. Nosso país de dimensões continentais nos faz ter um situação de choque cultural quase que diariamente, já que, quem vive nas grandes cidades como meu caso, há um contato, quase que impossível de se evitar, com outras pessoas de muito longe de nossos berços de nascimento e que são culturalmente diferentes, aparentemente diferentes, linguisticamente diferentes, etc.
Somente para fechar esse capítulo sobre essência quero dizer que a essência não se muda, o que devemos mudar e aperfeiçoar são nossas elevações morais e éticas juntadas ao respeito aos próximos e, principalmente, aos nossos familiares.
Não faça aos outros o que não queiras para ti