OS AMIGOS E AS DROGAS

O usuário de drogas inicia a sua escalada no vício através das drogas mais comuns, lícitas ou ilícitas como a maconha, podendo permanecer nelas ou passar a utilizar drogas mais pesadas, pela necessidade de experimentar efeitos químicos cada vez mais fortes e consequentemente mais destrutivos para o organismo. Desse modo, vão buscando em substâncias paulatinamente mais fortes um bem estar ilusório, cujos efeitos maléficos na mente e no corpo refletem-se visivelmente na aparência, levando-os na maioria dos casos a óbito.

Mas, não são somente as implicações na saúde do usuário que torna as drogas tão nocivas ao individuo e a sociedade. O consumidor, a partir do momento em que não puder mais sustentar o vício, passa a envolver-se em pequenos furtos que podem culminar em eventos criminais mais graves. Nesse estágio de dependência, o seu único pensamento está em satisfazer as suas necessidades e, na ânsia de conseguir o que quer, torna-se cada vez mais violento, a ponto de cometer delitos terríveis, pois, já não raciocinam de maneira coerente, seus sentimentos estão entorpecidos pelo uso das substancias alienantes. É assim, que o consumo de drogas tem destruído a vida de muitos jovens.

Infelizmente, na maior parte das vezes os responsáveis pela entrada desses moços e moças no mundo do vício não são pessoas estranhas, mas, as amizades, amigos transformados em distribuidores. Isto não significa discriminação ou preconceito, como muitos simpatizantes e dependentes podem alegar, mas é uma triste realidade cotidiana, vivida principalmente em muitas escolas e no meio universitário, fato já amplamente divulgado pelos meios de comunicação, por meio de documentários, filmes, novelas e reportagens.

Começam aliciando os amigos e colegas, na ânsia de vender mais e alimentar um vício que a cada dia aumenta, necessitando sempre de mais drogas e mais compradores, sejam eles crianças ou quem mais puder atrair.

Entretanto, não é apenas o dinheiro para sustentar o vicio que os move, muitas vezes, também a vontade de compartilhar com uma nova amizade ou um relacionamento recente, aquilo que o jovem incauto acredita ser bom, então irá pedir uma prova de “afeição” ao novo amigo, o namorado uma prova de “amor” à namorada e assim por diante.

Jovens que estão procurando inserir-se numa turminha e que se deixam levar pela conversa fascinante do “amigo” que lhe apresenta a droga pela primeira vez, tentando mostra-la como inofensiva, e que até sugere que a vítima ficará mais inteligente depois de experimenta-la; Passam a acreditar que não é nada de mais, que são bastante fortes e deixarão de usa-la após adentrarem no grupo ou quando quiserem. Infelizmente a realidade é bem outra! As drogas tornam o organismo tão dependente que somente a muito custo, através de lágrimas e muito sofrimento, tanto do individuo como de sua família, é que o jovem iludido consegue libertar-se.

Para o drogado só há duas opções: ou luta para desprender-se do vício ou morre em decorrência dele.

Jovem, cuidado! Surgirão sempre inúmeros argumentos de amigos e colegas para te convencer, DIGA NÃO!