Pela epidemia do COVID19
Pela epidemia do COVID19, todo o mundo foi obrigado a se confinar até que passe o coronavírus que tem atacado idosos em especial e os demais, em geral, inicialmente com a epidemia na China e num contágio veloz todas as nações pandêmicas. As primeiras medidas tomadas, aos poucos generalizadas, confinaram as indústrias, os comércios, os serviços, os cultos, escolas; sobrando apenas supermercados, postos de combustíveis e bancos. Pego de surpresa e sem ideias de duração, alguns se precaveram com superabastecimento alimentícios, outros com produtos de higiene e até saques bancários. Fomos obrigados há convivermos 24 horas, sem costume, marido e mulher, filhos com os pais, sem emprego e sem escola, nos interferindo na individualidade de cada um por força das circunstâncias. Começamos a profilaxia das mãos infinitas vezes ao dia; uso de máscara no atendimento das pessoas, trocarmos de roupa imediatamente ao chegarmos da rua. Deixamos o exporte, as caminhadas, atividades culturais e gastronómicas, e o convívio social com os amigos. Nada mais a fazer, como se estivéssemos em tempos de guerra, de catástrofe geofísica. Estamos virando bichos mal-encarados com os nossos toalhetes por fazer: manicure, podólogo, cabeleireiro e barbeiro. Não temos um canto íntimo para nos encontramos conosco. Ouvirmos as nossas músicas prediletas, assistirmos o nosso canal habitue e curtir uma leitura silenciosa?
Onde me encontrarei no meu íntimo, na minha alma enfim no meu espírito. Como analisar a minha psique cognitiva sem uma abstração in conteste
Estamos condenados sem crime, sem processo, sem julgamento, a espera de uma absolvição sem culpa. Até quando?
Chico Luz