Certa vez ouvi uma terapeuta dizer numa entrevista que, apesar de todas as técnicas de tratamento que ela havia aprendido, sua vida se resumia em antes e depois do Reiki. Naquele momento eu não tinha condição de compreender a intensidade daquela declaração, mas agora eu tenho.
 
Desde criança, eu sempre acreditei – independente de ter ouvido isso de adultos – que nós estamos aqui neste mundo por alguma razão maior e que o relacionamento entre os seres humanos precisa ser baseado no Bem, senão nada mais faz sentido. Apesar de ter esse pensamento desde sempre, a educação que me deram em casa – obviamente por não conhecerem outra – foi muito calcada no medo. Vem daí boa parte das crenças limitantes, que acabaram fazendo parte da minha vida durante bastante tempo. Eu sabia que tinha que tirar aquelas camadas energéticas negativas do meu caminho, mas até conhecer o Reiki, minhas tentativas nesse sentido foram um bocado frustrantes.

O Reiki entrou na minha vida, acredito, em consequência de um sonho que eu tive há mais ou menos uns três anos. Nesse sonho, eu fui levada até uma sala branca, onde recebi, de alguém que eu não pude ver o rosto, uma imposição de mãos sobre a minha nuca e o resultado disso foi que a minha visão, subitamente, foi invadida por uns chuviscos semelhantes àqueles que aparecem na tela da TV, quando a mesma está “fora do ar”. A energização que eu recebi naquela imposição de mãos não se limitou ao sonho, ela se estendeu também para a minha realidade física e permaneceu comigo praticamente aquele dia inteiro.
 
Pouco tempo depois, ao ler um artigo sobre o Reiki numa revista, eu não tive dúvida e pensei: “aí está, é isso!”. Eu só precisava, então, apossar-me daquele conhecimento. Meu primeiro contato com essa técnica foi através de um curso online, que – verdade seja dita – não me satisfez. Na parte teórica sim, foi uma experiência muito boa. Mas na parte prática, foi como se nada tivesse acontecido. Já na minha segunda experiência, um curso presencial, aí sim, eu pude, de fato, sentir a energia maravilhosa que a iniciação do Reiki pode provocar na vida de uma pessoa. Não tem como dizer: “ah, não aconteceu nada”, porque, além das reações emocionais, as reações físicas também são muito marcantes. O que eu quero dizer com isso? Por exemplo, num dia muito frio, como foi o caso na época do curso, de repente, todas as  pessoas do grupo se veem suando e jogando para longe seus agasalhos, simplesmente porque, o ambiente – depois da sessão de atendimento aos voluntários – virou literalmente um forno. Detalhe: não havia qualquer aparelho elétrico ligado lá.

Hoje, eu me sinto muito feliz em ter à minha disposição algumas técnicas valiosas da terapia holística, para tratar com carinho as pessoas que me procuram. A minha formação inclui psicanálise, psicopedagogia, terapia floral (Florais de Bach), radiestesia e o Reiki.
Independente de quaisquer denominações religiosas, o mundo que me cerca hoje é o espiritualista, no qual prevalece o caminho da Luz, onde toda fé é sempre respeitada e bem-vinda. No caminho da Luz, o Amor Incondicional sempre encontra o seu lugar e isso é o que importa.

Para concluir, transcrevo aqui um trecho do livro Reiki Universal, do Johnny De’Carli:

“A mais poderosa maneira de abrir, ativar, energizar e equilibrar todos os seus chacras e manter seu corpo e mente numa condição saudável é amar. Isso pode não parecer uma técnica muito científica, mas é. O amor é a maior força terapêutica que existe, o maior instrumento para a evolução e purificação. Quando amamos a nós mesmos e estamos aptos a oferecer esse amor aos outros, sem julgar se merecem ou não, mantemos nossos corpos recarregados e vitalizados com a energia da vida. Isso pode parecer uma coisa difícil de conseguir, mas, na verdade, isso pode ser tão simples quanto você acredita que é. Devemos assumir inteira responsabilidade com o nosso despertar e o despertar da humanidade.” (p. 250)

Fiquem na Luz!
 
 
 
Alzira Chagas Carpigiani
Terapeuta Reikiana – CRTH 1203
Rua Dr. Luiz Migliano, 1986 – Sala 2306 – Vila Andrade – São Paulo – SP
 
Alzira Chagas Carpigiani
Enviado por Alzira Chagas Carpigiani em 02/06/2016
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