Há um ditado popular que afirma que se rir é realmente o melhor paliativo, debulhar-se em lágrimas de vez em quando é um ótimo calmante.
Afirmam alguns que homens não choram e isto é característica feminina, mas é um erro acreditar em tais conceitos.
"As lágrimas provocadas pela emoção removem elementos acumulados nas horas de estresse.
Elas, literalmente, põem tudo para fora",
diz o neurocientista Willian Frey, da Universidade de Minnesotta, nos Estados Unidos, autor de um estudo que revela como funciona essa ação calmante.
Fisgado pelos sentimentos, o cérebro fabrica certos neurotransmissores.
Esses compostos passam de um neurônio para outro avisando que as glândulas lacrimais precisam ser contraídas.
O choro começa.
As lágrimas fazem bem. Mas não dá para chorar em todo canto, a qualquer instante.
O excesso, assim como reprimir o líquido, poderá nos acarretar estresses e nosso organismo será prejudicado.
Lembro-me que chorei com a perda de alguns parentes e com amigos mais íntimos, juntamente, com seus familiares.
Há pessoas que choram por problemas financeiros o que é até justificável. Pensam que irão ficar sem alternativas.
Mas chorar por pequenas coisas, sem motivos aparentes, é comportamento infantil, injustificável e doentio.
Se você tiver um bom motivo, não se reprima, solte as lágrimas que elas irão lavar seus sentimentos de tristeza e de alegria e viva a vida.
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Chorar -
Fonte:
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=chorar
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (www.laerciobeckhauser.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Joinville, 22 de abril de 2016. Ontem a tarde, feriado nacional de Tiradentes, a tarde, fui até o cemitério municipal de Joinville, visitei alguns túmulos de meus familiares e chorei. Chorei de saudades e de sonhos não realizados por alguém que viveu comigo mais de quatro décadas e nossos sonhos era usufruir de uma Chácara em área rural da Vila Nova e viajar por alguns lugares distantes e próximos de nossa cidade. Mas quis o destino que ela fosse habitar, a partir de janeiro deste ano, em outros paradas cósmicas. Depois visitei diversos túmulos de outros seres que aqui viveram, trabalharam, sonharam, criaram seus filhos e formaram clãs familiares. Tudo passa, tudo muda e tudo se transforma. Até belos túmulos antigos o tempo corrompe e o que era moderno, bonito, precisa de reparos constantes. E muitos, os descendentes e herdeiros não mais visitam e não fazem as reformas necessárias. Em Joinville, os túmulos do Cemitério Municipal da rua Borba Gato, são lápides perpétuas e os descendentes é que fazem a devida manutenção da memória de seus ancestrais. Vi a lápide de muitas famílias pioneiras que construíram a cidade de Joinville e hoje só resta a lembrança e o registro histórico. Por isto, coloquei este texto (no meu facebook) sobre este sentimento humano que é "o choro". |