Obra de um divino poeta.

Somos poiema somos maaseh de um amoroso Criador.

Pois somos feituras de Deus, realizada em Cristo Jesus para vivermos em boas obras, as quais Deus preparou no passado para que nós as pratiquemos hoje. (Efes 2:10). Este versículo faz parte de uma exortação à viva graça de Deus, que Paulo faz aos da época. E ela chega a nós com a mesma vivacidade e força.

Quando unimos está passagem com o que o Pai diz através do profeta Isaías começamos a entender quem somos e para que fomos criados.

O profeta numa doce oração diz o seguinte: Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai; nós somos o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obra das tuas mãos. (Isaías 64:8).

Ou seja, nosso corpo físico é um precioso vaso feito pelo Pai, para abrigar o nosso espírito e a nossa alma por isso, é que devemos cuidar deste vaso com cuidado, para que expresse a vontade de Deus no universo.

E mais, aqui o profeta usa para obra ou criação uma palavra gráfica que é, maaseh ( מַעֲשֶׂה), e não iatsar (יָצַר). A palavra " masseh" está ligada a uma escritura, um poema ou um livro.

Então somos uma obra escrita com carinho para expressar o amor de Deus no universo, mas o triste é que na maioria das vezes, nos tornamos um conto de terror onde em nossas páginas só se expressa o medo e a destruição, e não o poiema e nem a masseh que o Pai escreveu.

Se faz urgente nos religar a nossa viva escritura e sermos o poiema, sermos masseh que na viva beleza dum poema que o poeta escreveu no vivo pulsar de um coração, expresse o que há de bom e belo nas vidas que nos rodeiam.

E agindo assim o reino de Deus se fará aqui na terra e num tempo certo nos céus.

Agora Sabemos o que Deus quer que façamos. Deus preparou com muita antecipação o tipo de vida que Ele deseja que vivamos e através das Escrituras e por meio de seu Filho nos revelou a Boa Nova da vida eterna, ou seja, a vida de Deus, que se revela em amor que segue amando e servindo por todos os tempos, numa viva escritura que vai além da letra morta.

Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).