Fomos criados para cuidar de pessoas e vidas.
Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo, (Efésios 4:32).
Paulo aqui usa uma palavra gráfica, ele diz para que sejamos benignos uns para com os outros, ou seja, crestós (χρηστός), os gregos, definiam está palavra com aquele que tem a qualidade mental de estar sempre disposto a atentar pela necessidade alheia como se fosse a própria.
É a capacidade de compreender a falha alheia, que nos leva a olhar e cuidar da necessidade e da dor alheia, esquecendo-se da nossa. E a capacidade de entendermos que as pessoas são seres frágeis com qualidades e defeitos. Que pessoas tem seus dias de risos alegres, dias de rostos mansos e de caras sisudas. Que a mesma boca que diz te amo poderá ser aquela que um dia dirá te odeio. Que a mesma mão que aperta a outra num cumprimentar amigo será aquela que no momento de aperto apontará o dedo da desconfiança.
Nutrindo em nós o sentimento, onde reconheceremos que somos só pessoas. Sujeitas a incorrer nos mesmos erros e com as mesmas fraquezas, qualidades e defeitos, que o próximo.
E entendendo isso nos tornaremos menos exigentes com aqueles que nos rodeiam. Fazendo com que consigamos perdoar o próximo assim como o Pai nos pedou e perdoa. Se fazendo mais fácil entender a penúltima petição do pater hemom que Cristo Jesus nos ensinou: “Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam”. (Mat 6:12). E então o perdão fluirá mais facilmente em nossas vidas.
Tornando mais fácil orar por aqueles que nos perseguem de bendizer e não, mal dizer. E compreendendo que toda mudança, tem que ter início em nós. Até porque é nosso dever, cuidar e amar pessoas.
Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).