O Evangelho é precioso para todos.

Meus irmãos, como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, não façam diferença entre as pessoas, tratando-as com favoritismo. (Tiago 2:1)

A acepção de pessoas é uma parcialidade injusta, é prestar atenção especial a alguém porque se trata de uma pessoa rica, influente, poderosa ou famosa.

Se disserdes ao rico: Assenta-te tu aqui num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé, ou assenta-te abaixo do meu estrado. (Tiago 2:3)

Para Tiago, ter fé em Jesus, e ao mesmo tempo fazer acepção de pessoas, não faz nenhum sentido, porque não foi assim que Jesus se comportou, Ele não tratou ninguém com favoritismo.

Mestre, nós sabemos que falas e ensinas retamente, e que não consideras a aparência da pessoa. (Lucas 20:21)

O Antigo e o Novo Testamento concordam em condenar essa parcialidade e esse favoritismo no trato, dando importância à posição social, seja rico ou pobre.

Não farás injustiça no juízo, nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao grande, com justiça julgarás o teu próximo. (Levitico 19:15)

Podemos ser injustos na forma como bajulamos os ricos, mas também podemos ser igualmente injustos na tendência de só defender a causa dos pobres.

O rico e o pobre se encontraram; a todos os fez o Senhor. (Provérbios 22:2)

Depois da visão do lençol com os animais impuros, Pedro foi até a casa de Cornélio, um rico centurião, e aprendeu que Deus não faz acepção de pessoas.

E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas. (Atos 10:34)

Paulo estava convencido de que tanto judeus como gentios estavam igualmente sob o juízo divino.

Sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas. (Efesios 6:9)

Tiago não está fechando a porta para os ricos, muito menos privilegiando os pobres. Só está esclarecendo que devemos tratar todos iguais, porque o evangelho é precioso para todos.

Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado. (Tiago 2:9)