Indubitavelmente você já se deparou com esta expressão em algum momento. Deve ter reparado que quando ela surge em nossos diálogos, geralmente é para nos convidar a olhar algo “por outro lado” e para nos alertar que sempre há uma perspectiva diferente em cada situação vivida e ouvida. Convido-te agora, a embarcar comigo nos mares desta reflexão.
Recentemente, em minhas navegadas pelo YouTube, ouvi a referida expressão, que logo me remeteu à história do personagem fictício Harvey Dent, o famoso Duas Caras, vilão das histórias em quadrinhos do Batman. Em suma, Harvey Dent era um renomado promotor de Gotham que prezava e lutava pela justiça e também era aliado de Batman. Certo dia, em um julgamento, o réu que ele acusava jogou ácido em seu rosto que o desfigurou do lado esquerdo, gerando o aspecto de um rosto dividido ao meio, sendo um lado sadio e outro deformado. Harvey enlouqueceu e passou a desenvolver uma dupla personalidade, agindo de forma violenta e agressiva, até se tornar um vilão, cometendo crimes terríveis e passando a ser chamado de Duas Caras. Curiosamente, o vilão utiliza uma moeda, no conhecido jogo “cara ou coroa” para decidir o destino de suas vítimas. Justamente a imagem que me veio à memória naquele dia. Os dois lados da moeda, uma moeda que decidiria por uma vida ou não. Os dois lados, também, de uma face.
Se existe um outro lado da moeda para inúmeras situações, existe também, um outro lado em nós (diria até vários). Este, que me inspirou a essa reflexão, é um lado que nos deixa bastante desconfortáveis: a fragilidade humana. É difícil para nós assumir a existência dela; temos a tendência de querer sermos fortes o tempo todo e também de esperar isso das pessoas. Queremos, como dizem os ditados, "matar tudo no peito e levar o mundo nas costas". Queremos resolver tudo por nós mesmos e jamais alguém pode saber que há dias em que a nossa vontade é desistir.
Mas deixe-me te dizer algo: há dias em que nem tudo está bem. E tudo bem não estar bem! Essa é a realidade. Isso é a vida. Não existe vida sem conflitos, Jesus nos disse isso em João 16:33: "...no mundo tereis aflições...". Porém, poucos de nós têm coragem de olhar nos próprios olhos, explorar as profundezas do seu ser e dizer que não consegue sozinho. Somos fortes e conseguimos fazer coisas grandiosas, mas também somos fracos. Somos humanos e não temos o poder de controlar o mundo, apesar de sempre tentarmos e querermos. Prova disso é a nossa falta de poder sobre o tempo. Ah, o tempo! Tão precioso e tão vilão.
A fragilidade faz parte de nós, precisamos enxergar e assumir isso. É claro que o intuito não é nos apoiar nas fraquezas como muletas para a não realização das coisas, mas reconhecer que não somos super-heróis e que precisamos de ajuda. Quando reconhecemos nossa fragilidade, nos tornamos corajosos. Que paradoxo, não? Corajosos, pois saberemos como reagir às fraquezas, já que passaremos a identificá-las. Corajosos porque realmente não é fácil assumir ser frágil, é assumir uma posição de grande vulnerabilidade. Contudo, o que nos consola e fortalece é saber que o reconhecimento das fraquezas é também o reconhecimento da nossa dependência de Deus. Já dizia Paulo:
“E disse-me [Deus]: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.” 2 Coríntios 12:9, 10
Esta passagem elucida bem a nossa dependência da graça de Deus. Sem ela nada conseguiremos. É ela que nos sustenta dia após dia, nos capacita a conviver com nossas fraquezas e entendê-las, além de nos conceder a salvação. É o poder de Cristo em nós, através de sua graça que nos fortalece.
O contexto destes trechos citados revela que Paulo entendeu que não deveria se vangloriar de nada, contudo, se o fizesse, que seria em suas fraquezas, pois é nelas que Deus age, justamente para nos mostrar que não é pela nossa força, mas pela graça de Deus que realizamos as coisas. É exatamente nos momentos em que sentimos a fragilidade gritando mais alto e que parece que todas as forças se foram, que o Senhor entra em cena e nos mostra o quanto é e sempre foi presente, e o quanto sua graça é suficiente.
Interessante notar que diante disso, nossa fragilidade louva ao Senhor, pois demonstra a real necessidade do Pai. A soberania e graça do Criador transcende e emana sobre a fragilidade dos homens, tornando-os filhos e os fortalecendo para a vida que devem enfrentar, cumprindo Seu propósito. Se o outro lado da nossa força é a fragilidade, o outro lado da nossa fragilidade é a graça de Deus.
Recentemente, em minhas navegadas pelo YouTube, ouvi a referida expressão, que logo me remeteu à história do personagem fictício Harvey Dent, o famoso Duas Caras, vilão das histórias em quadrinhos do Batman. Em suma, Harvey Dent era um renomado promotor de Gotham que prezava e lutava pela justiça e também era aliado de Batman. Certo dia, em um julgamento, o réu que ele acusava jogou ácido em seu rosto que o desfigurou do lado esquerdo, gerando o aspecto de um rosto dividido ao meio, sendo um lado sadio e outro deformado. Harvey enlouqueceu e passou a desenvolver uma dupla personalidade, agindo de forma violenta e agressiva, até se tornar um vilão, cometendo crimes terríveis e passando a ser chamado de Duas Caras. Curiosamente, o vilão utiliza uma moeda, no conhecido jogo “cara ou coroa” para decidir o destino de suas vítimas. Justamente a imagem que me veio à memória naquele dia. Os dois lados da moeda, uma moeda que decidiria por uma vida ou não. Os dois lados, também, de uma face.
Se existe um outro lado da moeda para inúmeras situações, existe também, um outro lado em nós (diria até vários). Este, que me inspirou a essa reflexão, é um lado que nos deixa bastante desconfortáveis: a fragilidade humana. É difícil para nós assumir a existência dela; temos a tendência de querer sermos fortes o tempo todo e também de esperar isso das pessoas. Queremos, como dizem os ditados, "matar tudo no peito e levar o mundo nas costas". Queremos resolver tudo por nós mesmos e jamais alguém pode saber que há dias em que a nossa vontade é desistir.
Mas deixe-me te dizer algo: há dias em que nem tudo está bem. E tudo bem não estar bem! Essa é a realidade. Isso é a vida. Não existe vida sem conflitos, Jesus nos disse isso em João 16:33: "...no mundo tereis aflições...". Porém, poucos de nós têm coragem de olhar nos próprios olhos, explorar as profundezas do seu ser e dizer que não consegue sozinho. Somos fortes e conseguimos fazer coisas grandiosas, mas também somos fracos. Somos humanos e não temos o poder de controlar o mundo, apesar de sempre tentarmos e querermos. Prova disso é a nossa falta de poder sobre o tempo. Ah, o tempo! Tão precioso e tão vilão.
A fragilidade faz parte de nós, precisamos enxergar e assumir isso. É claro que o intuito não é nos apoiar nas fraquezas como muletas para a não realização das coisas, mas reconhecer que não somos super-heróis e que precisamos de ajuda. Quando reconhecemos nossa fragilidade, nos tornamos corajosos. Que paradoxo, não? Corajosos, pois saberemos como reagir às fraquezas, já que passaremos a identificá-las. Corajosos porque realmente não é fácil assumir ser frágil, é assumir uma posição de grande vulnerabilidade. Contudo, o que nos consola e fortalece é saber que o reconhecimento das fraquezas é também o reconhecimento da nossa dependência de Deus. Já dizia Paulo:
“E disse-me [Deus]: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.” 2 Coríntios 12:9, 10
Esta passagem elucida bem a nossa dependência da graça de Deus. Sem ela nada conseguiremos. É ela que nos sustenta dia após dia, nos capacita a conviver com nossas fraquezas e entendê-las, além de nos conceder a salvação. É o poder de Cristo em nós, através de sua graça que nos fortalece.
O contexto destes trechos citados revela que Paulo entendeu que não deveria se vangloriar de nada, contudo, se o fizesse, que seria em suas fraquezas, pois é nelas que Deus age, justamente para nos mostrar que não é pela nossa força, mas pela graça de Deus que realizamos as coisas. É exatamente nos momentos em que sentimos a fragilidade gritando mais alto e que parece que todas as forças se foram, que o Senhor entra em cena e nos mostra o quanto é e sempre foi presente, e o quanto sua graça é suficiente.
Interessante notar que diante disso, nossa fragilidade louva ao Senhor, pois demonstra a real necessidade do Pai. A soberania e graça do Criador transcende e emana sobre a fragilidade dos homens, tornando-os filhos e os fortalecendo para a vida que devem enfrentar, cumprindo Seu propósito. Se o outro lado da nossa força é a fragilidade, o outro lado da nossa fragilidade é a graça de Deus.