Certa vez eu e meus amigos saímos pra fazer pastoral de rua, levamos algumas bolachas e café para os moradores de rua, um homem que encontrei disse que estava a dois dias sem comer, entreguei algumas bolachas pra ele e percebi que ele tinha divido elas. Perguntei se era para comer depois e ele disse: “é para o meu amigo que não está aqui”, um homem com fome, dividiu tudo que ele tinha pra deixar para o amigo.
E nesses dias, muitos anos depois me perguntei porque pessoas que moram na rua parecem ter mais sensibilidade a palavra, por que quando a gente se encontra com um morador de rua, muitos estão mais sensíveis ao amor ao próximo? Acredito que a experiência de “perder tudo”, em muitos casos até a dignidade conduz o homem a entender o que lhe é mais importante: Deus.
Na lógica humana, a gente só dá valor quando perde, na lógica de Deus, parece que ao que perde tudo, lhe sobra o que tem de mais valor. No final do livro de Jó, ele vai dizer: “antes eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora meus olhos te vêem” Foi preciso que ele perdesse tudo para se encontrar com o tudo. É por isso que vez ou outra encontramos vídeos de pessoas que perderam tudo falando a respeito de Deus, porque ao perder tudo, eles acabam se encontrando com Deus, foi lhes tirada todas as distrações.
Não estou “romantizando” a dor, as drogas, as bebidas, estou constatando que aqueles que perderam a dignidade, descobrem que quem os torna dignos é Cristo. Quando eles não têm casa, não tem comida, não tem emprego, eles conseguem ver mais claramente: eu ainda tenho um Deus. Dizem que quem fica cego aguça os outros sentidos, o sofrimento é o megafone de Deus para acordar um homem surdo, ao que parece, aqueles que perderam tudo, tem muito a nos ensinar, andamos distraídos demais com aquilo que temos, e perdemos Aquele que precisa nos ter.
A viúva podia ter dito: “só tenho isso Senhor”, mas o só isso dela era tudo que Deus queria. É esse o valor das nossas coisas, nada, se comparado ao reino de Deus, e Ele vem, ah vem! Andamos distraídos, com coisas e metas, com “preenchimentos”, com o futuro. Te pergunto: Que importa o futuro se o Tudo que eu preciso eu tenho agora?
E nesses dias, muitos anos depois me perguntei porque pessoas que moram na rua parecem ter mais sensibilidade a palavra, por que quando a gente se encontra com um morador de rua, muitos estão mais sensíveis ao amor ao próximo? Acredito que a experiência de “perder tudo”, em muitos casos até a dignidade conduz o homem a entender o que lhe é mais importante: Deus.
Na lógica humana, a gente só dá valor quando perde, na lógica de Deus, parece que ao que perde tudo, lhe sobra o que tem de mais valor. No final do livro de Jó, ele vai dizer: “antes eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora meus olhos te vêem” Foi preciso que ele perdesse tudo para se encontrar com o tudo. É por isso que vez ou outra encontramos vídeos de pessoas que perderam tudo falando a respeito de Deus, porque ao perder tudo, eles acabam se encontrando com Deus, foi lhes tirada todas as distrações.
Não estou “romantizando” a dor, as drogas, as bebidas, estou constatando que aqueles que perderam a dignidade, descobrem que quem os torna dignos é Cristo. Quando eles não têm casa, não tem comida, não tem emprego, eles conseguem ver mais claramente: eu ainda tenho um Deus. Dizem que quem fica cego aguça os outros sentidos, o sofrimento é o megafone de Deus para acordar um homem surdo, ao que parece, aqueles que perderam tudo, tem muito a nos ensinar, andamos distraídos demais com aquilo que temos, e perdemos Aquele que precisa nos ter.
A viúva podia ter dito: “só tenho isso Senhor”, mas o só isso dela era tudo que Deus queria. É esse o valor das nossas coisas, nada, se comparado ao reino de Deus, e Ele vem, ah vem! Andamos distraídos, com coisas e metas, com “preenchimentos”, com o futuro. Te pergunto: Que importa o futuro se o Tudo que eu preciso eu tenho agora?