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Caríssimos, Deus Onipotente e Eterno se dá à conhecer a todas as suas criaturas por meio da criação natural e em especial por meio do Seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo; e isso acontece de tal modo, que ninguém neste mundo é privado dessa graça. Todavia, cabe a nós correspondermos à Sua benevolência, para assim mantermos a nossa comunhão com Ele que nos ama, e em Seu Filho nos dá a vida eterna.

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Ora, os meios para vivermos essa intimidade com o Senhor, já se encontra gravado em nossas almas porque somos expressão do Seu Amor Criador. No entanto, ao contemplarmos o modo de ser do Rei Davi e de seus súditos diante da Arca da Aliança nessa primeira leitura de hoje, percebemos que a liturgia é o meio mais eficaz para mantermos essa comunhão. 

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Com efeito, a palavra liturgia significa a manifestação do mistério da nossa salvação realizada pelo sacrifício de Jesus no patíbulo da cruz; e ele se renova a cada celebração da Santa Missa, onde encontramos o Senhor, escutamos a Sua Palavra, comungamos o Seu Corpo e Sangue, Alma e Divindade; e o adoramos em espírito e verdade prestando-lhe o devido louvor.

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No Evangelho de hoje alguém da multidão diz que a mãe e os irmãos e irmãs de Jesus estão à sua procura, ao que Ele, respondeu: "Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

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Caríssimos, Jesus hoje nos revela que os que crêem Nele, fazem parte de Sua Família Divina para além dos limites de Sua família natural. Ou seja, o Senhor amplia os laços familiares para além dos afetos humanos, tornando-nos participantes de Sua natureza divina, bem como meditamos no Evangelho segundo João: "Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus."

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.