O DÍZIMO DA SOBREVIVÊNCIA

Os dízimos que os levitas usavam pra sobreviver nunca foram chamados de sacrifício, porque sacrifício era somente àquilo que era consagrado para Deus, e os dízimos nunca eram consagrados. Consagrado era aquilo que era feito santo, e que por ser santo, era atribuído a Deus. Os dízimos era atribuído aos sacerdotes, e não a Deus. O povo só dizimava para suprir as necessidades básicas dos sacerdotes, isso não tinha nada a ver com ser algo santo. Da mesma forma era as primícias, eram chamadas de oblações, e nunca foram consagradas. "Consagrar dízimo e ofertas" é uma mentira, uma perversa falácia. Só era consagrado o que era separado para o serviço exclusivo de Deus, isso nunca aconteceu com dízimos nem com as primícias.

Os dízimos eram leis jurídicas, uma mera função de justiça social, de sobrevivência. Por isso a própria lei ordenou que não fossem consagrados dízimos, posto que só era consagrado o que era separado para Deus, e como os dízimos era apenas preceito social, não tinha necessidade de ser consagrado. Agora vejam, a lei só era considerada realizada, se o fosse em toda sua extensão, ou seja, na sua parte cerimonial e na parte jurídica, significada pelas duas partes da tábua da lei. Mas como Israel não cumpria com perfeição, nenhuma e nem outra, jamais poderiam desfrutar das promessas condicionadas a prática da Lei.

Quem quebrava uma só vírgula da lei, era réu de ter quebrado a lei toda. Aí hoje as pessoas enganadas dão uma graninha por aí, e acham que o que fizeram é algo espiritual. O povo é isso mesmo, são gados, destruídos pela total alienação da natureza dos fatos. E são tão cegos e alienados, que mesmo sendo levados ao cumprimento de uma lei de cunho apenas jurídico, acham que isso é uma atitude espiritual, sem saber que essa lei era ligada a centenas de outras e, que era específica para um único povo, e que a parte jurídica nunca teve nada de espiritual, nem mesmo era consagrada à Deus. E assim o povo é enganado e destruído por privação de conhecimento da realidade, e morrem em plena ilusão, fantasia, papo furado.

YESHUÁ
Enviado por YESHUÁ em 12/10/2019
Reeditado em 12/10/2019
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