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Caríssimos, a liturgia hoje celebra a memória de Maria mãe da Igreja, como vimos na primeira leitura opcional onde Maria Santíssima em oração no Cenáculo com os Apóstolos e as outras mulheres participou diretamente do nascimento da Igreja com a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes. São Paulo na sua Carta aos Colossensses faz uma profunda analogia entre o corpo humano e a Igreja (cf. Col 1,18), onde a chama de Corpo Místico do qual Cristo é a cabeça e nos os seus membros.

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Com efeito, Jesus nos deu a conhecer que Deus é nosso Pai e no Evangelho de hoje nos revelou a missão de Sua Mãe, Maria Santíssima, como Mãe da nova humanidade nascida da água e do Espírito Santo no seio da Igreja, Seu Corpo Místico. 

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Vejamos, então, como se deu essa revelação: "Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo." Ou seja, João representa a nova humanidade amada pelo Senhor e redimida por Ele; Maria é a Nova mulher, sem mácula, que escuta a anunciação do Anjo Gabriel e diz sim a Deus gerando em seu ventre o autor da nossa salvação.

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Conclusão: Caríssimos, toda família tem pai, mãe, filhos e filhas; ora, não podia ser diferente com a Sagrada Família, porém, somente quando chegarmos no céu é que conheceremos esse grande mistério do amor de Deus. É como nos ensinou São Paulo: "A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! Por esta causa dobro os joelhos em presença do Pai, ao qual deve a sua existência toda família no céu e na terra."

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.