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Caríssimos, muitas vezes em nosso dia a dia passamos por situações que nos desafiam a ponto de parecer impossível alguma solução; mas, isso acontece quando confiarmos em nós mesmos e não no Senhor como devemos. Ora, essa liturgia de hoje nos remete à palavra que Jesus disse ao libertar uma criança oprimida pelo maligno: "Tudo é possível ao que crê." (Mc 9,23).

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Com efeito, as possibilidades que a fé no Senhor nos abre são infinitas como infinito é o seu poder, principalmente quando à Ele recorremos humildemente em nossas dificuldades ou para a solução dos problemas que se levantam contra nosso bem viver, como vimos na primeira leitura de hoje, onde os Apóstolos, por meio da fé e da oração, apaziguaram a comunidade que estava sendo dizimada pela distinção de pessoas e pela falta de caridade.

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De fato, ainda nos falta maturidade suficiente na fé que professamos para vivermos plenamente em conformidade com os ensinamentos do Senhor, principalmente nesse nosso tempo onde as pessoas encontram praticamente solução para tudo na Internet, menos para erradicar o mal que divide e atormenta a nossa sociedade.

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Ora, mas por que isso acontece? Por falta de adesão a Cristo, porque Ele é a única solução contra o mal e suas artimanhas; mas, para isso, precisamos segui-lo fielmente, vivendo como Ele viveu em tudo a vontade do Pai; sem essa adesão total e definitiva à Ele não temos como vencer as adversidades que se apresentam.

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Conclusão: Caríssimos, contemplar, no Evangelho de hoje, Jesus caminhando sobre as águas e escuta-lo dizer: "Sou eu. Não tenhas medo"; é sentir-nos protegidos, é termos a convicção de que com Ele chegaremos ao Porto Seguro do Seu Reino, não obstante as tempestades do mar revolto deste mundo.

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.