PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Jo 4,43-54)(01.04.19)
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Caríssimos, a esperança é um gozo antecipado da plenitude eterna que nos espera; digamos que ela é uma visão que o Senhor nos dá de nosso viver eterno na sua presença. Desse modo, compreendemos que ela é uma graça especial que reforça a nossa fé, para permanecermos firmes até o fim em nosso propósito de santidade, pois ela é como que nosso passaporte para entrarmos na sua glória.
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Na primeira leitura de hoje o Profeta Isaías alimenta as nossas almas com a esperança que o Senhor nos proporciona ao prometer-nos novos céus e uma nova terra; em outras palavras isso quer dizer: "Eis que eu renovo todas as coisas." De fato, este mundo está passando por um processo de renovação, e por isso, todos precisam se converter, isto é, deixar a via do pecado para retornar ao estado de graça, à comunhão com o Senhor; caso contrário, nada de bom se pode esperar, visto que o pecado é a raiz de todos os males.
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Com efeito, perder a esperança, é perder com ela o sentido da vida, é não crescer na fé, é se desligar do Senhor para viver sem rumo certo no deserto deste mundo tenebroso. No Evangelho de hoje um funcionário real procurou Jesus com a esperança da cura de seu filho, o Senhor o advertiu: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais”. Porém, lhe disse: “Podes ir, teu filho está vivo”. Ele acreditou no Senhor e recebeu a graça que tanto desejava, e ainda a conversão de toda a sua família.
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Conclusão: Caríssimos, como vimos nesse episódio que acabamos de meditar, o dom da fé se faz presente em todos os seres humanos, pois todos somos obras das mãos de Deus, e Jesus confirma isso, dizendo: "Tudo é possível ao que crê." (Mc 9,23b). Portanto, a fé e a esperança que Dele recebemos nos faz seguros de suas promessas, de forma que por elas, Ele nos conduz à plenitude da vida eterna.
Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.