Capítulo 03 - Um bosque, um jovem e dois personagens [Diga aos Mórmons que EU os amo] Joseph Smith Maçom

Capítulo 3 – Um bosque, um jovem e dois personagens...

Parte 1- Bíblia – O melhor álibi.

A Primeira Visão

Se alguém com uma tese particular desejar ter o mínimo de aprovação das massas populares, basta citar trechos bíblicos, e muitos terão tal pessoa como “boa”. O melhor álibi para respaldar falsos acontecimentos, é a Bíblia. As pessoas a usam com más intenções, adulteram seu texto e principalmente seu contexto. E não foi diferente com Smith, que “se lançou no mercado”, com um texto bíblico:

Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera, e ser-lhe-á concedida. (Tiago 1:5)

“Impropera” é o mesmo que lançar em rosto, ou como vulgarmente se ouve: “jogar na cara”. Smith alega que foi após a leitura desse texto que decidiu orar a Deus num bosque, e obteve como resposta uma suposta visão. A intenção de Joseph Smith era saber a qual “seita” se unir, e chegando ao bosque ele narra:

“Apenas iniciara [a oração], imediatamente se apoderou de mim um força que me dominou por completo; e tão assombrosa foi sua influência que se me travou a língua, de modo que eu não podia falar. Uma densa escuridão formou-se ao meu redor e pareceu-me, por um momento, que eu estava condenado a uma destruição súbita. Mas usando todas as forças para clamar a Deus que me livrasse do poder desse inimigo que me subjugara, no momento exato em que estava prestes a sucumbir [...] Vi um pilar de luz acima de minha cabeça, mais brilhante que o sol [...] Quando a luz pousou sobre mim, vi dois Personagens cujo esplendor e glória desafiam qualquer descrição, pairando no ar, acima de mim. Um deles falou-me chamando-me pelo nome, e disse, apontando para o outro: este é meu filho amado, ouve-o!”(Joseph Smith- História 1:15-17)

Ele então relata que perguntou qual de todas as “seitas” estava certa, e a resposta foi que nenhuma estava certa, e foi proibido pelo “Personagem” de unir-se a qualquer uma delas. Ordem que ele desobedeceu filiando-se à Maçonaria, sendo iniciado na seita no dia 15 de março de 1842, pelo Grão mestre maçom Abraham Jonas.

“Apenas” vinte e dois anos de um curioso silêncio.

Um detalhe importantíssimo, é que Smith, em momento algum afirmou que os “Personagens” que lhe apareceram no tal bosque eram “Deus o Pai e Jesus Cristo”. Por vinte e dois longos anos ele não esclareceu a ninguém a identidade dos dois seres, simplesmente os chamava de “Personagens”. Ele os viu em 1820, mas somente em 1842, a “identidade” dos dois seres foi “revelada” como sendo “Deus o Pai e Jesus Cristo”.

Carta Wentworth 1842 foi a primeira vez que o profeta publicou um relato da sua primeira visão. (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja - Joseph Smith, Capítulo 38, pg 460; ‘A Carta Wentworth’; Edição de 2007)

PERGUNTA: Por que desde o primeiro momento em que o livro “Joseph Smith História” estava sendo preparado ele não afirmou que os tais personagens eram “Deus Pai e Jesus Cristo”? Por que esperou por mais de duas décadas para fazer oficialmente tal afirmação?

O encontro com o repetitivo espírito Morôni.

Após a dita “Primeira Visão” teriam se passado três anos sem nada de diferente acontecer na vida de Smith, que estava com 17 anos, e não tinha tido nenhuma outra visão. Até que na noite de 21 de Setembro de 1823, estando em seu quarto resolveu orar e “pedir perdão por suas imperfeições”. Smith diz que nesse momento seu quarto foi tomado por uma luz, e ao lado de sua cama ele recebeu a visita de um ser vestido de branco, que se apresentou como sendo um mensageiro vindo de Deus, e se chamava Morôni.

Esse espírito teria dito a Smith que havia um livro escondido, que fora escrito em placas de ouro. Tal livro continha um relato dos povos que habitavam o Continente Americano há muito tempo atrás. O espírito Morôni disse a Smith que tal relato continha a “plenitude do evangelho eterno”, tal como “fora entregue pelo salvador aos antigos habitantes da América” (os SUD acreditam que Jesus Cristo visitou a América após sua ressurreição).

Morôni também teria dito a Smith que junto às placas, havia duas pedras de prata, que Deus havia preparado para a tradução do livro. Morôni desapareceu, e enquanto Smith meditava sobre tudo isso, Morôni apareceu novamente e relatou absolutamente tudo novamente “sem a mínima alteração das coisas que havia dito na primeira aparição”. Morôni desapareceu, e Smith se pôs a pensar e então novamente, o espírito Morôni apareceu, e repetiu mais uma vez todas as palavras que acabara de repetir, pela terceira vez.

Como esteve acordado por toda aquela noite ouvindo Morôni, repetir as mesmas coisas três vezes consecutivas, no dia seguinte, Smith sentiu-se fraco no momento em que ajudava seu pai nos afazeres. Seu pai, percebendo, mandou que ele fosse para casa. No caminho, Smith desmaiou, e acordou ouvindo Morôni falar com ele.

Morôni repetiu novamente (pela quarta vez) tudo o que havia dito por três vezes na noite anterior, e dessa vez, contou a Smith onde as tais placas estavam enterradas.

Em um monte, chamado Cumorah, (hoje esse terreno é propriedade da igreja SUD) em Nova Iorque, havia uma grande pedra, e ali embaixo estavam as placas. Joseph alega ter conseguido uma alavanca para mover a pedra e retirar as placas que estavam dentro de uma caixa de pedra. Ao tentar tirar as placas, diz ter sido proibido por Morôni, que o alertou que isso seria possível somente quatro anos mais tarde. O espírito, Morôni marcou um encontro anual com Smith, a cada ano, eles se encontrariam ali durante os quatro próximos anos e Morôni o instruiria em vários assuntos (que Smith não revelou jamais). Na verdade, quatro anos é um bom período para qualquer um escrever um livro...

Baseado na história dessa visita, dizia Smith que o “verdadeiro evangelho” tal como o Senhor Jesus ensinou, não estava mais na Terra, e ele teria sido o escolhido por Deus, para “restaurar o Evangelho” através da fundação dessa Igreja que, segundo Smith, seria a “única igreja verdadeira”.

Mais adiante veremos os motivos, que segundo Smith levaram a uma suposta “necessidade” de “restauração do Evangelho”. Todo esse relato da visão no bosque, e do encontro com o tal Morôni, está escrito no livro “Joseph Smith- História”, que é um pequeno apêndice incluso no livro de Mórmon usado pelos membros da Igreja SUD.

Parte 2 - G.A.D.U. – O deus hermafrodita da Maçonaria

”Foi-me respondido que não me unisse a qualquer delas [seitas], pois estavam todas erradas;” (Joseph Smith – História 1:19; Edição 1997- Minha citação entre chaves)

Smith – O desobediente

Vimos que a história que deu início à Igreja SUD, foi a visitação que Smith disse ter recebido no bosque quando foi orar, perguntando a Deus qual era a “igreja verdadeira”.

Interessante que o versículo que o incentivou a fazer tal oração, manda pedir SABEDORIA a Deus... E não foi isso que Smith pediu. Ele teria sido proibido pelo “Personagem” do bosque de unir-se a qualquer seita existente, pois segundo o Personagem, todas estavam erradas e seus credos eram uma “abominação”.

Eles disseram-me que todas as denominações religiosas acreditavam em doutrinas incorretas e que nenhuma delas era reconhecida por Deus como Sua Igreja e reino. Fui expressamente ordenado a ‘não procurar nenhuma delas’, recebendo ao mesmo tempo a promessa de que no futuro me seria revelada a plenitude do evangelho. (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja - Joseph Smith, Capítulo 38 ‘A Carta Wentworth’, pg 461, 462; Edição de 2007)

Contrariando essa “expressa” advertência, Smith não se contentou com a “plenitude do Evangelho”, ele foi procurar algo na Maçonaria, que é uma religião: Desde outubro de 1841, alguns maçons que eram membros da Igreja haviam recebido permissão de iniciar uma loja em Nauvoo. Joseph Smith considerou haver vantagens em pertencer a essa ordem. Provavelmente imaginou que outros maçons do estado e do país, muitos dos quais ocupavam cargos importantes, teriam mais consideração para com a Igreja. Joseph Smith e muitos moradores de Nauvoo foram formalmente iniciados na ordem em março de 1842. (A História da Igreja na Plenitude dos Tempos. Capítulo 21, pg264; Edição de 2002)

Joseph considerou “haver vantagens”? Veremos agora que não há vantagem alguma em ser maçom! Alguns membros da Maçonaria insistem em afirmar que ela não é nada além de uma “Sociedade” que reúne homens “livres e de bons costumes”, mas os maiores escritores maçons deixam claro que a Maçonaria é sim, uma religião, e é esse fato que analisaremos a partir de agora.

Voltemos, à questão da Maçonaria ser uma religião. Vejamos a definição da palavra “religião” por um dicionário:

1- Crença na existência de força ou forças sobrenaturais; 2- Manifestação de tal crença pela doutrina e rituais próprios; 3- Devoção.

A Maçonaria crê na existência de uma força sobrenatural denominada G.A.D.U., que é o “Grande Arquiteto do Universo”, portanto é uma religião. Adiante veremos muitos outros fatos que comprovam que a Maçonaria é uma religião, e que, conseqüentemente, Smith tinha duas religiões, o que segundo os tais Personagens que apareceram a ele, era proibido! Mas antes disso, vamos conhecer um pouco da personalidade de G.A.D.U., o deus que Smith adorava quando estava nas reuniões Maçônicas:

Conhecendo G.A.D.U.

1 - O deus hermafrodita (bissexual) dos maçons:

(...) as iniciações foram dedicadas às suas divindades peculiares, e foram celebradas sob o nome geral de ritos druidas. Mas não importa onde ou como foi instituído, se ostensivamente em honra ao efeminado Adônis (...) o grande objetivo e o desígnio da instrução secreta eram idênticos em todos os lugares, e os Mistérios constituíam uma escola de religião na qual os erros e absurdos do politeísmo eram revelados aos iniciados. Ensinou-se ao candidato que as várias divindades da teologia popular não passavam de símbolos ocultos dos vários atributos do deus supremo (...) (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey,Volume1, pg 25, 26; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) - Grifo meu

Tenhamos em mente, que o “candidato” que o texto cita aqui, é o novo maçom, ou seja, daremos a ele o nome de Joseph Smith, que quando foi iniciado na Maçonaria aprendeu exatamente isto! Smith aprendeu que o “deus supremo” (G.A.D.U.) era efeminado como Adônis. Segundo o dicionário Mini Aurélio, a definição para a palavra “efeminado” é a seguinte:

Efeminado: Que ou quem tem aparência e/ou trejeitos de mulher.

Vejamos outra citação:

“Plutarco, em seu tratado “Sobre Ísis e Osíris”, diz: “Deus, que é uma inteligência masculina e feminina, sendo tanto vida e luz, criou outra inteligência, o Criador do Mundo.” (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pg85; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008)

O texto é confuso, e fala de duas pessoas, o deus masculino/feminino, e o deus/ outra inteligência, criador do mundo. Então, esse G.A.D.U., era o deus que Smith adorava. Um deus efeminado que, aliás, contraria totalmente a descrição que o próprio Smith fez de deus. Smith dizia que deus era um homem exaltado, e homens têm aparência masculina! Em momento algum Smith disse que o deus/homem que ele tinha visto era efeminado. Então a qual dos falsos deuses Smith adorava afinal?

Em todo lugar, eu aludi completamente ao sentimento prevalecente entre os antigos de que a Divindade Suprema era bissexual, ou hermafrodita, incluindo na essência de seu ser os princípios masculino e feminino, os poderes gerativos e prolíficos da natureza. Esta era a doutrina universal em todas as religiões antigas, e foi muito naturalmente desenvolvida no símbolo do falo e cteis entre os gregos, e em seus correspondentes lingam e yoni, entre os orientalistas; dos quais o ponto dentro do círculo maçônico é uma derivação legítima. Todos ensinam que Deus, o Criador,era tanto homem como mulher. Sem dúvida, esta teoria não é condenável [...] não se pode negar que o Ser Supremo deve possuir em si mesmo tanto um poder gerativo como prolífico. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume 2; pg 27, Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

“Sem dúvida esta teoria não é condenável”? É completamente condenável! Contradiz a Bíblia do começo ao fim! E contradiz também o que os líderes SUD ensinaram sobre Deus. Eles dizem que Deus é um homem casado com uma mulher! Como pode o conceito que os SUD têm de Deus adaptar-se aos conceitos que Smith como maçom e os próprios maçons têm de Deus? Vejamos outro exemplo de que para os maçons G.A.D.U. é bissexual:

[...] a palavra Ho-Hi, literalmente traduzida, é equivalente ao composto Ele- Ela; ou seja, o Nome Inefável de Deus em hebraico, sendo lido cabalisticamente, inclui em si mesmo um princípio masculino e feminino, a energia de criação gerativa e prolífica; e aqui nós temos, novamente, o simbolismo amplamente disseminado do falo e de cteis, da lingam e de yoni, ou seu equivalente, o ponto dentro de um círculo, e outra prova significativa da conexão entre a Maçonaria e os Mistérios antigos. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume 2, pg 29; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

G.A.D.U. é o deus bissexual, representado pela figura de Baphomet. A figura que geralmente é usada para retratar Baphomet é o desenho de um homem com seios, cabeça de bode, e um órgão genital masculino ereto (com duas serpentes rodeando o órgão), ou seja, é hermafrodita. O órgão genital masculino é chamado na Maçonaria de “FALO”. Esse era o deus que Joseph Smith adorava nas cerimônias Maçônicas: Baphomet, um deus hermafrodita, que é na verdade, um demônio, cuja figura representa Lúcifer.

*Ponto Crítico: Joseph adorava um demônio bissexual chamado veladamente de G.A.D.U., mas oficialmente de Baphomet.

Smith cometeu um dos maiores erros de sua vida ao se unir à Maçonaria. Uns não pensam mal da Maçonaria (justamente por não conhecê-la), e acham que o envolvimento de Smith com tal “Sistema” nada significa. Alguns dizem que foi “necessário” que ele se tornasse maçom para “conseguir ajuda” contra os que perseguiam a Igreja SUD, já que os maçons eram considerados influentes na política, portanto, ótimos aliados. Outros tampouco sabem que ele tenha se envolvido com a Maçonaria, e não têm opinião formada a respeito. Avaliaremos, portanto esse aspecto notável de sua vida, que na verdade, prova ser a maior contradição na vida do homem que disse ter ouvido que “todas as seitas estavam erradas, e não deveria unir-se a nenhuma delas”, e desobedeceu tal advertência.

O “deus” adorado na Maçonaria:

2 - (...) deveria ser lida como um hieróglifo sagrado em referência ao verdadeiro sistema filosófico que constitui a real essência e o caráter da Maçonaria? Para entender perfeitamente esse símbolo, eu devo me referir, como uma questão preliminar, à adoração de Falo, uma modificação peculiar da adoração ao sol, que prevaleceu durante um grande período entre as nações da antiguidade. Falo era uma escultura de um membro viril, ou órgão reprodutor masculino, e acredita-se que a adoração a ele se originou no Egito (...) (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pg83; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

Agora você entende um dos motivos pelo qual a Maçonaria é essencialmente masculina? Por que eles adoram literalmente o órgão sexual masculino. Talvez seja por isso que Smith ensinou aos SUD a não evitarem filhos. Os casais SUD têm geralmente muitos filhos. Devido a essa “adoração” do órgão sexual masculino (pelos líderes SUD que são maçons) e seu “poder de reprodução”. Mas tenho que deixar claro aqui que um pai SUD comum, não maçom, nem faz idéia disso! Ele pensa que está tendo muitos filhos para “prover corpos espirituais” aos filhos de Deus, e não por adoração ao órgão sexual masculino! Elder Ethan, que freqüentou minha casa tinha 12 irmãos!

Ponto crítico: Smith maçom

Algumas pessoas devem estar se perguntando o motivo de tantas opiniões divergentes entre os SUD quanto ao fato de Smith ter se unido à maçonaria. Isso acontece porque a liderança da Igreja SUD não fala sobre esse assunto. Isso é encoberto da grande maioria dos membros. Inclusive se você conversar com um SUD tradicional, ele ficará assombrado se você disser que Smith foi Maçom. Isso é normal, pois eles estão acostumados a acreditar cegamente nas coisas que lhes são ditas, sem pesquisar a respeito.

Os livros que contém histórias da Igreja SUD e de seus líderes, são geralmente muito volumosos, requerendo assim dias e dias de leitura, o que desestimula a maioria dos membros. E quando eu digo muito volumosos, estou usando o sentido literal da palavra. Alguns livros são volumosos como uma lista telefônica! Livros com histórias da Igreja, por exemplo, chegam a ter cerca de 700 a 900 páginas, em tamanho A4, ou seja, são praticamente enciclopédias. Nesses livros existe tanta informação desnecessária, que a leitura fica cansativa e propositalmente, informações cruciais são colocadas justamente no meio dos livros, o que dificulta o acesso à informação. A leitura cai numa monotonia incrível. O membro acaba desistindo da leitura e apela para o caminho mais fácil, que é aceitar o que seus líderes lhe dizem, sem questionar. A maioria nem se dá ao trabalho de ler toda a “enciclopédia”, que é gentilmente chamada de “livro”.

Então, não se surpreenda se disser a um SUD que Smith era maçom e ele negar o fato. Ele não estará negando para entrar numa discussão, ou esconder algo de você. Estará negando porque isso nunca lhe foi dito antes, e ele não estudou nada sobre a vida de Smith além das histórias básicas apresentadas pela Igreja SUD, que certamente escolhe as informações que irá expor aos seus membros.

O Profeta à procura de ”mais plenitude” na Maçonaria.

Todos os SUD crêem que sua igreja é a “única igreja viva e verdadeira na face da Terra”, a única que tem “autoridade” para pregar o Evangelho, portanto, a única igreja “necessária”. Agora, a pergunta que não quer calar é: “Por que então, o próprio profeta da igreja procurou outra religião?”

Outro problema é que ele envolveu-se com a Maçonaria ao mesmo tempo em que era “profeta” da igreja SUD, não foi antes de tornar-se “O Profeta”, ou seja, ele praticava duas religiões simultaneamente! A lógica funciona da seguinte maneira: se estou empregado e satisfeito com minha empresa, eu não preciso enviar meus dados a outra empresa a menos que esteja insatisfeito com meu trabalho atual e deseje melhorar minhas condições. Se pudéssemos entrevistar Smith hoje, perguntaríamos o seguinte a ele:

-Por que você, que dizia ter a “Plenitude do Evangelho”, se uniu à Maçonaria?

-O que você buscava lá tendo a “plenitude”?

-Faltava algo na “Plenitude do Evangelho”?

-Algo pleno não é PLENO?

Joseph Smith cometeu uma aberração ao se envolver com a Maçonaria, e por isso, toda a doutrina SUD fica contaminada e perde o sentido. Pois, segundo ele mesmo, o próprio Deus em pessoa o proibiu de juntar-se a outra seita. Se ele estava sendo o escolhido para algo “excelente” e “verdadeiro”, não tinha motivos para procurar outra coisa em qualquer lugar, principalmente na Maçonaria.

Uma pessoa desobediente não tem “moral” suficiente para propagar o nome de Jesus. Deus não dá instruções a servos desobedientes, e Smith era um desobediente, logo, estava bem longe do padrão que Deus exigia de seus servos, os verdadeiros Profetas:

Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. (Mateus 7: 15)

Smith – Ignorando uma séria advertência.

“[...] retirei-me para um bosque a fim de fazer a tentativa. [...] Meu objetivo ao dirigir-me ao Senhor era saber qual de todas as seitas estava certa, a fim de saber a qual me unir [...] Foi-me respondido que não me unisse a qualquer delas, pois estavam todas erradas; e o Personagem que se dirigia a mim disse que todos os seus credos eram uma abominação a sua vista; que aqueles religiosos eram todos corruptos;[...] Novamente me proibiu de unir-me a qualquer delas; (Joseph Smith –História 1:14, 18, 19, 20, Edição de 1997) – Grifo meu.

A ordem é clara: Ele foi proibido de se unir a qualquer seita. O “Personagem” não disse a ele que abriria uma exceção para alguma Seita ou Sociedade, mas que ele não deveria unir-se a nenhuma. A Maçonaria além de ser considerada religião, ainda está EM BUSCA da verdade. Vejamos uma citação maçônica:

Esta é uma das mais belas e ao mesmo tempo das mais recônditas doutrinas da ciência do simbolismo maçônico, na qual o Maçom ainda está em busca da verdade, mas nunca a encontrará. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume2, pg58; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

Acredito que além dessa afirmação ser muito estranha, ela é triste, não há “nada de belo” em nunca encontrar a verdade. Afinal, a Verdade é Jesus! Sim é triste, pois Jesus está de braços abertos para a humanidade o tempo todo dizendo:

(...) Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão ser por mim. (João 14:6)

E mesmo com um Salvador tão glorioso, algumas pessoas insistem em procurar falsas verdades em lugares, onde sabem que nunca a encontrarão como diz o texto maçônico. Contraditório que Smith estivesse em busca da verdade, não alegava ele ter tido “A Revelação” da verdade? Trágico que a Maçonaria não poderia ajudá-lo em nada, somente Jesus poderia ter ajudado Smith se ele O tivesse procurado com humildade.

A Maçonaria e seus problemas.

Veremos agora dados históricos e espirituais da Maçonaria, podemos até dizer: problemas históricos e espirituais.

O Princípio.

A Maçonaria Tradicional, ou Operativa, é uma religião mundial e tolerante, que pratica rituais secretos, e que não permite a participação de mulheres. Ela existe em todo o mundo, e suas reuniões são realizadas em locais chamados pelos maçons de “Lojas”, ou também podem acontecer reuniões em “Templos” maçons.

Esclarecendo aqui, que “Templo” é um local RELIGIOSO, e é incrível como alguns maçons relutam em aceitar o fato de que a Maçonaria é uma religião. Na Maçonaria é pregada a tolerância religiosa, portanto os homens podem ter a religião que desejarem, e serem maçons ao mesmo tempo, já que não existe o exclusivismo no quesito espiritualidade. Deus repudia tal idéia, Ele é SIM exclusivista:

Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti, porque o Senhor, teu Deus, é um Deus zeloso no meio de ti, para que a ira do Senhor, teu Deus, não se acenda contra ti e te destrua de sobre a face da terra. (Deuteronômio 6: 14,15)

Os maçons são exclusivistas apenas no momento de rejeitar a entrada de mulheres e homens negros na Maçonaria Tradicional. Veremos isso em detalhes mais à frente. Eles seguem outro deus chamado G.A.D.U. (Grande Arquiteto do Universo) que, como vimos anteriormente, é bissexual. Esse tal “arquiteto” não é o Deus descrito na Bíblia. Os maçons podem escolher quem é o deus que irá receber o título de G.A.D.U.; Como são aceitos para a Maçonaria homens de todas as religiões, o homem que ingressa na Maçonaria pode chamar seu deus de G.A.D.U.; Portanto, satanistas chamam Lúcifer de G.A.D.U., hindus chamam Bhrama de G.A.D.U., e assim por diante.

É como você ir a um buffet, onde você monta seu prato. O prato é o mesmo (o nome é o mesmo: G.A.D.U.), mas a comida varia de acordo com o gosto pessoal de cada um (G.A.D.U. passa a ser o “codinome” de Bhrama, Lúcifer, Deus... sim infelizmente existem muitos que se dizem cristãos, também são maçons).

Deus rejeita completamente essa tolerância. Seu Filho Jesus pagou preço de sangue pelas nossas vidas, e como vimos Deus não criou atalhos para a salvação, ela passa obrigatoriamente por Jesus. Já a Maçonaria rejeita Jesus como único Salvador. Na Maçonaria sequer é mencionada a salvação.

Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens (...) (Tito 2: 11)

Aqui fica claro que não foi a graça de G.A.D.U. que trouxe salvação aos homens, mas a graça de Deus. G.A.D.U. é um deus estranho, um intruso espiritual, e não é reconhecido por Deus, o Todo Poderoso, como deus.

Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador. Eu anunciei salvação, realizei-a e a fiz ouvir; deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor; eu sou Deus. Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá? (Isaías 43: 11-13) - Grifo meu.

Quem são os maçons?

Os homens que freqüentam a Maçonaria são chamados de maçons. A palavra "Maçonaria" em francês, "maçonnerie", é derivada do francês "mason", pedreiro. Seus primeiros integrantes trabalhavam com construções, obras, especialmente a construção de Templos, de Igrejas, pontes, etc.

Alguns dos nomes mais respeitados da Maçonaria são: Albert Pike e Albert Galatin Mackey, dentre outros. Mas como esses foram ícones de grande importância para a Maçonaria mundial, usaremos livros escritos por eles para compreendermos que a Maçonaria é uma religião e, portanto, o último lugar onde Smith deveria ter ido se fosse obediente às ordenanças que lhe foram comunicadas pelos tais Personagens no bosque.

É importante que você, leitor, tenha em mente que, quando citar um estudo de algum maçom respeitado (como Pike ou Mackey), que prove que a Maçonaria é religião, geralmente os maçons passam prontamente a rejeitar tais escritores, argumentando que eles não são reconhecidos oficialmente pela maçonaria. Outros argumentarão que a Maçonaria não se baseia em nada que seja escrito, etc. Mas veremos a seguir que não há como negar a influência que esses nomes tiveram e têm até hoje para a Maçonaria.

Fato real, é que até os maçons não sabem direito no que creem, não conhecem direito seus autores. E para não admitir tal ignorância diante de um “não maçom”, eles preferem “negar o autor” a admitir que desconhecem o conteúdo da obra.

Ícones Maçons: Albert Gallatin Mackey e Albert Pike

De Albert Gallatin Mackey é dito:

“Um revisor da obra de Mackey disse que, como autor de literatura e ciência maçônica, ele trabalhou mais que qualquer outro na América ou na Europa. [...] – Citação retirada do site maçônico “Loja São Paulo 43”.

Segundo Albert G. Mackey, a Maçonaria é tão antiga quanto a própria humanidade, e existe desde os tempos de Noé. Mas segundo ele, ela foi “restaurada” em 1717, na França, por um grupo de operários pagãos, no século XVIII. Esbarramos pelo caminho na famosa “Restauração”. Smith também dizia que o Evangelho foi restaurado, e Mackey dizia que a Maçonaria tinha sido restaurada. Incrível essa atração de Smith por coisas restauradas. O detalhe que chama a atenção, é que o Evangelho puro (sem ser restaurado, o Evangelho que encontramos na Bíblia) não serve para Smith, ele o despreza. Já a Maçonaria restaurada ele abraça e vivencia cada momento. Por quê? Smith amava coisas “recicladas”, Deus tem para nós águas vivas, frescas, conhecimento inédito, e não coisas restauradas. A única situação em que a palavra “restauração” é bem aplicada do ponto de vista divino é quando se aplica às nossas vidas. Quando nossas vidas são restauradas, isso é ótimo!

PERGUNTA SINCERA – Por que a Maçonaria restaurada é digna de aceitação, e o Evangelho da Bíblia não o é?

PERGUNTA SINCERA – Por que Smith fazia parte de um Sistema decadente como a Maçonaria, que precisou de Restauração?

“1717 foi a época de restauração da Maçonaria” (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume 1, pg50; Editora Universo dos Livros, Edição de junho de 2008)

Outra parte importante, que não podemos deixar de mencionar, é que a Maçonaria foi “restaurada” incompletamente, ou seja, foi restaurada, mas não tinha a verdade. O lema da Maçonaria é a busca pela verdade. Já Smith, alega ter a verdade: A Plenitude do Evangelho.

"(...) o Maçom ainda está em busca da verdade, mas nunca a encontrará.” (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume2, pg58; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) - Grifo meu

Então a restauração da Maçonaria foi parcial, e se foi parcial, então não foi restauração. Quando levamos algum móvel para ser restaurado, queremos realmente que o tal móvel seja restaurado, no real sentido da palavra. Quando Deus restaura uma vida, Ele realmente RESTAURA uma vida! A Maçonaria ilude seus membros, fazendo-os acreditar que ela foi “restaurada”, mas lhe falta o principal: A Verdade, Jesus.

Pagãos: Os restauradores da Maçonaria

Na Europa, durante a Idade Média, a Igreja Católica crescia e iniciava a construção de Catedrais gigantescas, e para realizar tão esmeradas construções era necessária mão de obra eficaz, e apenas os maçons tinham as técnicas de construção que podemos ver hoje em dia em catedrais mundialmente famosas, das quais se destacam a de Chartres e a de Notre Dame.

Eles mantinham suas técnicas de construção em segredo, e acabaram formando uma Sociedade fechada, que veio a ser chamada de Maçonaria. Podemos dizer que a criação da Maçonaria por parte desses operários pagãos, foi como um grito de revolta contra a Igreja Católica, pois na Catedral de Notre Dame, por exemplo, é possível ver as famosas estátuas de gárgulas, quimeras, unicórnios e outros símbolos ocultistas.

Era como se os maçons estivessem afrontando de maneira velada a Igreja Católica, colocando em sua estrutura objetos de adorno que eram cultuados entre eles, mas abominados pelo cristianismo da Igreja Católica. Isso não é novidade, já que acabamos de ver que os primeiros maçons desprezavam a fé cristã. Exatamente, eles desprezavam o “Jesus Cristo” que Smith dizia amar, e Smith se juntou a eles mesmo assim!

Nas estátuas retratadas nessas Catedrais, podemos ver quimeras, que são figuras mitológicas de seres híbridos, (metade humanos e metade animais) ou também chamados de semideuses. As gárgulas, que são estátuas de seres grotescos, que se tornaram populares após a construção da Catedral de Notre Dame, e tiveram influência da cultura dos Celtas e dos Normandos, ou seja, nada de agradável para cristãos, ou para quem conhece um mínimo da Bíblia. Esse povo era praticante assíduo de bruxaria. Mas é bem provável que Smith não se importasse muito com isso. Deus se importa:

Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha; nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; (Deuteronômio 18: 10- 12)

Deus não se agradava das técnicas ocultistas dos maçons, e tampouco se agradou de Joseph Smith consultar um morto: O espírito do falecido Morôni.

Pagãos, os “fundadores” da Maçonaria

Precisamos nos deter um pouco no fato de que os precursores da Maçonaria eram pagãos. Vejamos o significado da palavra pagão, de acordo com o dicionário Aurélio:

Pagão: 1- Que ou quem não foi batizado; 2-Que ou quem não é adepto de qualquer das religiões em que se adota o batismo.

Paganizar: 1- Tornar-se pagão; perder a condição de cristão;. 2- Proceder ou pensar como pagão. - Grifo meu.

Ponto Crítico: Joseph era SUD batizado, e maçom que desprezava o batismo.

PERGUNTA: O que Smith, um “profeta de Deus”, fazia no meio de um grupo que tem suas raízes históricas aprofundadas no paganismo? Não era ele um profeta que amava os preceitos de Deus? Como podia afirmar que amava a Lei de Deus, e ao mesmo tempo se juntar a um grupo que tratava como desprezíveis os ensinamentos de Deus?

Os pedreiros (maçons) eram pagãos, e expressaram suas crenças através dos símbolos ocultistas colocados nas Catedrais da França. Esse fato não é nenhum segredo para os maçons, e não o era para Smith, que sabia muito bem com o que estava se envolvendo ao ingressar na Maçonaria.

“Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas.” (Provérbios 1: 10)

Smith acabou seguindo os passos de homens pecadores que desprezavam o conhecimento do Verdadeiro Deus. Tornando-se companheiro de zombadores do Senhor.

Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles (...) (Romanos16: 17)

Smith não se afastou deles, muito pelo contrário, foi um maçom exemplar. Que grande contradição na vida de Smith! Na Maçonaria só ingressam homens convidados, jamais alguém que simplesmente “quer” ser maçom será um de fato. O que significa que Smith foi convidado e aceitou o convite! Seu pai e seu irmão Hyrum já eram maçons há alguns anos.

Conhecendo a Maçonaria:

1)Os maçons creem em Deus?

Levando em consideração que esse DEUS seja o Todo Poderoso, o Criador, o único Deus, o Deus da Bíblia, a resposta é: Alguns sim, outros não. Isso porque os maçons podem ser cristãos ou satanistas, não existe diferença entre eles, qualquer homem de alto poder aquisitivo ou muito influente, é convidado a ser maçom, independente de suas crenças.

2)Os maçons amam a Deus?

Novamente, se levarmos em consideração que o Deus em questão é o único Deus, o Deus da Bíblia, a resposta é um alto e grave NÃO. Os maçons (TODOS) não amam a Deus, pois se amassem não o trocariam por G.A.D.U. (isso é para os que são maçons e se dizem cristãos), e não deturpariam a Palavra de Deus, para que ela se adaptasse às suas conveniências particulares. Jesus deixou claro:

Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama. (João 14: 21- a)

3) Os maçons ADORAM a Deus?

Não. Cada um adora o deus que bem entender. O candidato chega à Maçonaria com suas crenças e continua com elas. Eles usam o nome G.A.D.U. Para não se ofenderem mutuamente. Então um satanista usa G.A.D.U., mas está pensando em Lúcifer, um hindu usa G.A.D.U., mas está pensando em Brahma, e “por aí vai”. Esse termo é apenas para que aja “harmonia” entre eles. Para que não seja criada uma enorme confusão, (além da que já está criada) eles determinaram o nome de G.A.D.U. para qualquer que seja o ser que adorem.

3) Quem os maçons adoram?

Na verdade, todos os maçons, cristãos ou não, adoram a Lúcifer, com o nome velado de G.A.D.U. (Grande Arquiteto Do Universo). Pois toda adoração que não é voltada ao único e Soberano Deus, o Deus da Bíblia Sagrada vai diretamente para Lúcifer, que é sedento de adoração. É absolutamente inaceitável que o Deus Todo Poderoso, o Criador, divida o mesmo nome com Lúcifer! Um maçom que se diz “evangélico” usa G.A.D.U. pensando em Deus, e um satanista usa G.A.D.U. pensando no Diabo! Isso é intolerável diante de Deus.

Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. (1 Coríntios 10:21)

Alguns podem estar inquietos com o fato de que existem maçons que são satanistas, mas isso é real e normal na Maçonaria, tanto que vários dos maiores nomes maçons, como Albert Pike, e Aleister Crowley, foram satanistas. Esse fato veremos com detalhes adiante quando formos analisar a lista de “nobres maçons” que eram bruxos e satanistas.

4) Onde acontecem as reuniões maçônicas?

Eles se reúnem em locais chamados “Lojas”, aliás, eles deram o nome de “Loja” para tirar o caráter religioso que está impregnado no termo “Igreja”, mas as lojas não passam de Igrejas maçônicas, aonde acontecem os cultos maçons. As Lojas são o equivalente às igrejas locais de cada bairro, cada Loja responde diante de uma “Grande Loja”. Em cada País existe pelo menos uma Grande Loja, já nos Estados Unidos, o número de maçons é tão alto, que existe uma Grande Loja em cada Estado. Existem reuniões semanais, que podem acontecer nas Lojas, como também nas Grandes Lojas, que também são chamadas de “Grande Oriente”, “Grande Fraternidade Branca” (Branca porque a Maçonaria é uma organização racista, apesar de alguns maçons não o serem), ou simplesmente “Templo Maçônico”- Templo já nos dá conotação religiosa.

5) Como são divididos os cargos?

Eles não chamam de “cargos”, mas de Graus. Existem três Graus (isso nos lembra dos três graus de glória ensinados por Smith), que os membros devem galgar: Aprendiz, Companheiro e Mestre. Após o término desses três graus, será definido em qual rito o maçom fará sua trajetória. Se notarem que ele é cristão, será encaminhado para o Rito de York, se é pagão, ou adepto de qualquer religião que não se alinhe como cristianismo, trilhará o Rito Escocês.

Título de quem está no Rito de York: Mestre de Marca, Past Master, Mais Excelente, Mestre, Maçom do Arco Real, Real Mestre, Mestre Seleto, Mestre Super Excelente, Ordem da Cruz Vermelha, Ordem dos Cavaleiros de Malta, Ordem dos Cavaleiros Templários, e o grau 33°, que tem o título de Grande Inspetor Geral.

Título de quem está no Rito Escocês: Mestre do Segredo, Mestre Perfeito, Secretário Confidencial, Preboste ou Juiz, Intendente de Construção, Elul de Nove, Elul de Quinze, Elul de Doze, Mestre Arquiteto, Real Arco de Salomão, Perfeito Eu, Cavaleiro da Espada, Príncipe de Jerusalém, Cavaleiro do Oriente e do Ocidente, Cavaleiro da Rosa Cruz, Pontífice, Mestre, Cavaleiro Noaquita, Cavaleiro do Machado Real, Chefe do Tabernáculo, Príncipe do Tabernáculo, Cavaleiro da Serpente de Bronze, Príncipe da Misericórdia, Cavaleiro Comandante do Templo, Cavaleiro do Sol, Grande Cavaleiro Escocês de Santo André, Cavaleiro Kadosh (Santo), Inspetor Inquisitor, Sublime Príncipe do Real Segredo, e o grau 33°, que também leva o título de Grande Inspetor Geral.

Os que alcançam o grau 33° são observados, e alguns deles são convidados a participarem de uma Sociedade mais secreta que a Maçonaria, a ordem Satânica dos “Illuminati”. O líder de uma Grande Loja é chamado de “Grão-Mestre”. Os títulos podem variar um pouco dependendo do País ou região.

6) O que os Maçons fazem durante as reuniões?

-O que é conhecido: “Oram”, cantam hinos (muitos dos quais estão nos hinários de várias igrejas cristãs). São realizados “teatros”, ou “encenações”, e após cada encenação é dada toda a interpretação dela, e os ensinamentos que a cena acabou de representar. Mas que fique claro que todas essas coisas, eles fazem para que chegue ao conhecimento da sociedade. Essa é a parte que eles divulgam.

-O que é desconhecido: A Maçonaria é uma Sociedade satânica, que está ligada diretamente à Irmandade (Organização Mundial que prepara o mundo para a vinda do anticristo), e as pessoas que já saíram da Maçonaria, ao entregarem sua vida a Jesus, afirmam que lá é um local de adoração ao Diabo.

Nesse ponto, recomendo altamente a todos, o livro de William Schnoebelen: Maçonaria, por trás da fachada da luz, da Editora Propósito Eterno. William é um ex-maçom do 32° grau que encontrou a salvação em Jesus. Somente os Maçons dos altos graus sabem da verdade por trás da Maçonaria.

7) Como os homens ingressam na Maçonaria?

Apenas homens “convidados” por um Mestre maçom podem fazer parte dessa Sociedade. Após observar o potencial de algum homem, o Mestre Maçom o indica para ser entrevistado para entrar na Sociedade, caso seja aprovado, então o novo candidato passará por um ritual de iniciação.

Geralmente, são homens ricos e influentes. O Mestre Maçom que está além do 33° Grau, que já recebeu “toda luz”, é então convidado a participar de um grupo chamado “Illuminati”, igualmente satânico, é um grupo de bruxos descendentes dos druidas. Para isso, recomendo a leitura do livro da Dra. Rebecca Brown: Ele veio para libertar os cativos, da Editora Danprewan, que conta a história de Elaine, uma ex-satanista, e que cita os Illuminati como grupo ligado à Irmandade. Sobre a Irmandade Satânica, recomendo o livro de Eduardo Daniel Mastral e Isabela Mastral, da Editora BV Films – Filho do Fogo, volumes 1 e 2, que conta como foi a vida de Daniel Mastral enquanto ele pertencia à Irmandade,e como Deus o resgatou desse abismo.

8) Os maçons têm um livro sagrado?

Não. Justamente pelo fato de que cada um fica com a crença que quiser, os maçons, quando estão no ritual de iniciação, fazem juramento com a mão direita apoiada no livro em que crêem. Se for católico, será a Bíblia católica, se evangélico, será a Bíblia sem os livros apócrifos, se mórmon, será com a mão no livro de mórmon, e assim por diante.

9) Então,que livro eles usam para determinar suas leis e dogmas dentro da Loja Maçônica?

A Maçonaria Pura, ou Regular, usa um conjunto de escritos chamados “Constituição de Anderson”, mas também aceita como lei, os escritos de Albert Pike, Albert Gallatin Mackey, e alguns outros escritores influentes. Eles crêem que esses escritores “esclareceram e lançaram luz” sobre muitas teorias maçônicas.

Os primeiros Maçons, como já vimos, eram todos pagãos (Maçonaria Operativa), e sua autoridade era uma coletânea de escritos chamada “Old Charges” (Antigas Ordenanças), ou também chamado de “Manuscrito de Lechmere”, escrito por volta de 1670. O mais antigo desses manuscritos data de cerca de 1390. Atualmente os maçons respeitam a autoridade de um manuscrito chamado “As Constituições de Anderson”, que datam de 1783. (A Maçonaria – Símbolos, segredos e significado, de W. Kirk MacNulty; Livraria Martins Fontes Editora Ltda, São Paulo, pg 25).

Veremos mais à frente que esse Anderson era presbiteriano, o que causa certa inquietação nos SUD, já que Smith declarou descontentamento com o presbiterianismo, veremos adiante.

As divisões da Maçonaria:

A Maçonaria é dividida quanto à crença em: Pura e Espúria. E quanto ao quesito histórico em Operativa e Especulativa.

Divisão por crença

-Maçonaria Pura ou Regular: é toda a Maçonaria que adota os princípios antigos, por exemplo: Não faz iniciação de homens negros, ateus, ou de mulheres. É a Maçonaria “dominante”, é como se dela tivessem originado outras formas de Maçonaria.

-Maçonaria Espúria ou Irregular: é toda Maçonaria que não obedece aos conceitos originais da primeira Maçonaria, ou seja, inicia mulheres (Ordem da Estrela do Oriente), homens negros (Maçonaria Prince Hall) e ateus (Grande Oriente da França).

Divisão Histórica

-Maçonaria Operativa: foi o primeiro grupo de homens que criou a Maçonaria. Eles eram todos operários, pedreiros, por isso o nome “operativa”. Era uma Maçonaria fechada somente a homens que executavam esse ofício. Como citamos anteriormente, eram todos pagãos. É exclusivamente a Maçonaria Pura.

-Maçonaria Especulativa: é a atual. É como uma “evolução” da Operativa, já que é a mesma Maçonaria, com a única diferença de que nessa classificação, agora, entram homens de todas as profissões, e não apenas operários.

A Maçonaria atual mundial é toda Especulativa, pois ninguém é obrigatoriamente operário. Porém, classifica-se em Especulativa Pura, que inicia homens de todas as profissões, porém observando os padrões antigos, ou Especulativa Espúria, que inicia homens negros, mulheres, jovens, ateus, etc., não atentando para os padrões estabelecidos pelos pagãos que a fundaram.

Inaceitável!

O que é inaceitável, é que Smith tenha submetido-se a obedecer qualquer forma de ordens que não tenham vindo diretamente de Deus. Ele colocou-se sob obediência de outras leis que não eram ordenanças de Deus, e as tomou como verdade para sua vida. Obedecer às leis de nosso País, como as leis de trânsito, civis, pagar impostos, etc., é uma coisa. Tomar leis religiosas totalmente diferentes, dizendo obedecer a ambas, de modo a satisfazer a Deus em ambas, é engano. Não há divergência em Deus, e veremos que há muitas divergências entre a Bíblia, a Maçonaria, e o Mormonismo.

Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. (Mateus 6.24)

O texto bíblico faz comparação entre Deus e as riquezas, mas no nosso contexto, podemos simular o texto fazendo alusão, a dois senhores literais: o deus/homem (o deus que Smith servia como um SUD), e G.A.D.U. (o deus que servia na Maçonaria, que como já vimos, trata-se do próprio Diabo, usando o nome de Baphomet).

A Maçonaria é uma Sociedade que foi criada por homens pagãos, o que por si só já deveria desaboná-la por completo para alguém como Smith, que dizia amar e servir a Deus. Os pagãos eram adoradores de deuses, que não o Deus da Bíblia.

Adoravam a natureza, acreditavam em deuses híbridos (metade animais, metade humanos), eram em outras palavras, homens que desprezavam completamente a soberania de Deus! Esses eram os homens que podemos dizer, ”fundaram” a primeira Maçonaria, chamada Maçonaria Operativa.

Smith confortável entre satanistas

Justamente por ter sido criada por pagãos, a Maçonaria atraiu muitos homens que desprezavam totalmente a soberania de Deus, como satanistas, ocultistas, médiuns, ou seja: Smith esteve inserido num contexto totalmente oposto ao que Deus determina para seus filhos, ele se envolveu com homens que zombavam de Deus.

Um satanista jamais se sentiria à vontade num local aonde Deus fosse glorificado, mas na Maçonaria há muitos satanistas, e lá eles sentem-se completamente confortáveis, justamente por que lá Deus é desprezado.

Conclusão: Joseph esteve inserido num meio aonde Deus era desprezado.

1) PERGUNTA SINCERA: Como poderia ele, um “profeta de Deus”, sentir-se confortável, em um lugar onde apenas satanistas e bruxos sentiam-se bem?

Os Companheiros do “profeta” – Maçons famosos e o jugo desigual Quando somos convidados para um evento, seja um jantar, um casamento, ou até um passeio ao supermercado, significa que a pessoa que fez o convite deseja nossa presença. Na Maçonaria ingressam apenas homens convidados, homens que a Maçonaria DESEJA que estejam ali, que façam parte dessa Sociedade.

Na Maçonaria, os membros chamam-se mutuamente de “companheiros”. É claro que inseridos no contexto histórico, muitos desses maçons não viveram na mesma época e local que Smith, mas vamos simular que todos faziam parte da mesma Loja.

Pois se realmente assim fosse, teriam que cumprimentar-se cordialmente, chamando-se pelo nome de “Companheiro” ou “irmão”: Vejamos agora, quem seriam os ilustres “Companheiros” e “irmãos” de Smith:

Aleister Crowley (1875-1947) - Maçom, e Mestre satanista fundador da religião “Thelema”, era cabalista, médium, e escritor de obras pornográficas, usuário de cocaína e heroína. Era chamado por sua mãe de “A grande besta”, e quando jovem, batizou um sapo com o nome de Jesus Cristo, e o crucificou. Foi o autor da seguinte frase:

“Se alguém levar a Bíblia a sério, certamente ficará maluco. Mas para levar a Bíblia a sério, a pessoa já deve ser louca.” (Magick Liber Aba – Book 4; Aleister Crowley).

Então, para Crowley, Smith foi um louco, pois o próprio Smith, só teve a suposta visão no bosque, após uma leitura da Bíblia, e que por sinal, foi levada bastante a sério. Após ler Tiago 1:5 Smith diz: ”Jamais uma passagem de escritura penetrou com mais poder no coração de um homem do que essa, naquele momento, no meu. Pareceu entrar com grande força em cada fibra de meu coração. (Joseph Smith – História 1:12; Edição de 1997)

Smith levou a Bíblia a sério (ao menos nesse momento) tanto que foi a Bíblia que o levou até o bosque para orar. O que ele teria a dizer sobre essa frase de Crowley? Ambos eram maçons: Smith e Crowley. Eram “companheiros” de crença maçônica, Crowley nasceu 31 anos após a morte de Smith, mas se tivessem a oportunidade de estar frente a frente em uma Loja Maçônica, chamar-se-iam mutuamente de “irmãos”... Contraditório isso não?

Como Crowley, um bruxo satanista, chamaria de irmão, um ”louco” como Smith, que levou a Bíblia a sério? Como um homem que se dizia profeta de Deus, como Smith, apertaria a mão e daria um largo sorriso, chamando de “irmão” um homem que desprezava o Jesus que Smith dizia servir?

O que ocorre aqui é um jogo de conveniências. Na Maçonaria os homens têm uma falsa sensação de serem “importantes”, por fazerem parte de uma “Sociedade Secreta”, é como uma aventura. O detalhe, é que Smith se sentia bem na Maçonaria, sentia-se aceito, pois ele tinha uma imagem de si mesmo como de um “menino obscuro”:

”(...) embora eu fosse um menino obscuro, de apenas quatorze para quinze anos de idade, e minha situação na vida fizesse de mim um menino sem importância no mundo”... (Joseph Smith – História 1: 22; Edição de 1997)

Smith, com sua sede de aceitação, criou em si um sentimento de ilusão, sentiu-se acolhido pela Maçonaria, que é composta no geral, de homens ricos e influentes. Ignorando todas as coisas ensinadas por ele mesmo, se fez irmão de homens que detestavam o Senhor Jesus.

Aleister se envolveu com a O.T.O. (Ordo Templi Orientis), e a Golden Dawn, ambas, ordens maçônicas e pseudo-maçônicas. Ele se desentendeu com a Golden Dawn, pois a Ordem reprovou seus envolvimentos homossexuais. Será que seu amigo Smith também desaprovaria isso? Onde fica a moral de Smith nisso tudo? Uma ordem satânica teve mais moral que Smith e expulsou Crowley, que chegou a ficar na Golden Dawn cerca de dois anos, mas Willian Butler Yeats esforçou-se para que ele fosse expulso, por também não aprovar seus métodos de magia. Isso é extremamente constrangedor para Smith, já que uma ordem satânica como a Golden Dawn teve mais pudor do que o próprio “profeta de Deus”. Crowley era tão obsceno e iníquo, que ordens satânicas não o toleravam... Mas a Maçonaria o tolerava... Podemos imaginar então o tipo de homens que a Maçonaria acolhe.

A Golden Dawn não tolerou o homossexualismo de Crowley, mas Smith, como maçom que era, se o encontrasse em uma das reuniões maçônicas, o chamaria de irmão, e teria comunhão com ele. Incrivelmente triste essa constatação!

Provavelmente Smith não tinha muito contato com a Bíblia, pois nela há o seguinte alerta ao povo de Deus:

Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros; (1 Coríntios 5:9)

Aleister adotou o número 666 como seu número pessoal, e afirmava ser a reencarnação do ocultista Eliphas Levi (Alphonse Louis Constant), que tinha falecido no ano de seu nascimento. Também dizia ser a reencarnação do ocultista do século XVIII, o Conde Cagliostro, fundador do Rito Maçom Egípcio. Crowley faleceu aos 72 anos de ataque cardíaco. Interessante notar o nível dos maçons irmãos de Smith. E mais interessante ainda é que Smith em momento algum procurou levar o “Evangelho Restaurado” aos seus “irmãos maçons”, muito pelo contrário, ele buscava “partes da verdade” na Maçonaria, agindo como se não tivesse a “plenitude” do Evangelho.

Allan Kardec - Hyppolite Léon Denizard Rivail (1804-1869) – Maçom, espírita, escritor do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Hyppolite Léon Denizard Rivail, cujo nome foi por ele mudado para Allan Kardec, pois, segundo afirmava, um espírito lhe disse que em outra encarnação Hyppolite Rivail havia sido um druida na Gália e que ambos (Hyppolite Rivail e o tal espírito) haviam convivido juntos. Foi um dos principais responsáveis pela difusão e pela propagação da doutrina espírita. Era maçom membro da Grande Loja Maçônica da França. A reencarnação, segundo a Bíblia, não existe:

E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo (...) (Hebreus 9:27)

Ou seja, o único “evento” que acontece após nossa morte, é o juízo, e não uma reencarnação. Muito contraditório que Joseph se juntasse à Maçonaria, uma seita que aceita homens desse nível espiritual, e que continuasse “em paz” com sua escolha (de ser maçom), sendo que o próprio Livro de Mórmon, que ele traduziu, deixa claro que há uma morte apenas:

(...) Digo-vos que este corpo mortal será levantado num corpo imortal, isto é, passará da morte, da primeira morte, à vida, para não mais morrer; e o espírito unir-se-á a seu corpo para não mais serem divididos; (Livro de Mórmon, Alma 11: 45-; Edição de 1997) - Grifo meu.

A Maçonaria tolera pessoas como Allan Kardec, mas será que Amuleque, que é o personagem do Livro de Mórmon que citou as palavras acima toleraria alegremente isso? Amuleque, segundo o Livro de Mórmon, foi um poderoso missionário, amigo de Alma, que foi um profeta e o primeiro Juiz supremo da nação Nefita (a nação “protagonista” do Livro de Mórmon). Será que eles aprovariam a tolerância de Smith? Ou eles eram homens fracos e sem caráter, que dizem uma coisa e fazem outra?

Albert Pike (1809-1891) - Considerado o maior maçom de todos os tempos, era satanista e costumava usar pendurado no pescoço um Baphomet (símbolo satânico usado em rituais ocultistas). Foi ele o autor das “Landmarcs” (sinais maçônicos) que são considerados os princípios imutáveis da Maçonaria. Pike escreveu o seguinte aos Maçons de Grau elevado:

"Para vocês, Soberanos Grandes Inspetores Gerais, nós dizemos isto, que vocês podem repetir para os irmãos dos graus 32, 31 e 30: A Religião Maçônica deve ser, por todos nós iniciados dos altos níveis, mantida na pureza da Doutrina Luciferiana"; "Sim, Lúcifer é Deus..."; "E a verdadeira e pura RELIGIÃO filosófica é a crença em Lúcifer, o igual a Adonai; Mas Lúcifer, deus da luz e deus do bem, está lutando pela humanidade contra Adonai, o Deus da escuridão e do mal." (Morals and Dogma of the Ancient and Accepted Scotthish Rite of Freemasonry, pg 200) - Grifo meu.

Esse livro é considerado uma obra clássica para a Maçonaria moderna, vemos Pike definindo a Maçonaria como uma “religião”, e louvando a Lúcifer. Pike foi considerado um gênio, falava 16 idiomas, era General de Brigada do Exército Confederado na Guerra Civil dos Estados Unidos. É também apontado como um dos fundadores da Ku Klux Klan, a ordem de extermínio de negros americanos. A Ku Klux Klan surgiu nos Estados Unidos da América, no Estado de Tennessee, em 1866. Provavelmente esse racismo de Pike, foi o incentivo de Joseph Smith na criação da história dos Lamanitas (povo que teria sido amaldiçoado por Deus, tornando-se negros). Também é desse racismo de Pike, que fica impregnada na Maçonaria a proibição da entrada de homens negros. É a tal chamada “Grande Fraternidade BRANCA”. É muito contraditório que Albert Pike fosse maçom (homem de “bons costumes”), e aprovasse as atrocidades que foram cometidas contra os negros americanos. Com esse caráter agressivo fica em maior evidência seu lado de satanista. É até irracional a teoria maçônica atual. Já que os negros que queriam ingressar na Maçonaria eram proibidos, eles criaram uma Maçonaria exclusiva, denominada “Maçonaria Prince Hall”, da qual fazem parte homens negros influentes no mundo.

Perguntas e Respostas:

PERGUNTA: Joseph preferia ser amigo/irmão/companheiro de Albert Pike, um satanista que detestava negros, a cumprir os mandamentos de Deus que condenam a acepção de pessoas? Resposta: Sim.

PERGUNTA: Onde está o Joseph Smith que “ama seu próximo como a si mesmo, que não faz acepção de pessoas, que é misericordioso com os “publicanos e pecadores”? Resposta: Estava na Maçonaria, junto com seu irmão maçom Albert Pike, que era contra todos esses mandamentos e era maçom como Joseph.

Publicanos e pecadores...

Alguns SUD, quando se deparam com a realidade de Smith ter tido forte comunhão com satanistas, gostam de citar que Jesus também andou com pecadores, e para isso, citam o seguinte texto bíblico:

E sucedeu que, estando ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos. Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos, pois não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento]. (Mateus 9: 10- 13)

Os SUD que citam esse texto, dizem que Smith “era como Jesus”, e andava com os “pecadores da Maçonaria”. Isso até seria comovente se não fosse pelo simples fato de que foram os “publicanos e pecadores” que foram atrás de Jesus, e os maçons que citamos JAMAIS iriam atrás de Jesus. Voltemos ao texto:

E sucedeu que, estando ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos...

PERGUNTA: Quem JÁ estava no local? Resposta: Jesus.

PERGUNTA: Quem CHEGOU ao local? Resposta: Publicanos e pecadores.

PERGUNTA: Quem se reclinou à mesa? Resposta: Publicanos e pecadores.

PERGUNTA: Se esses “publicanos e pecadores” fossem Crowley, Pike e Allan Kardec, eles “se reclinariam à mesa juntamente com Jesus”? Resposta: Não.

PERGUNTA: Qual a diferença dos “publicanos e pecadores” que serviram de companhia a Jesus, dos satanistas, bruxos, pervertidos e racistas, que serviram de companhia para Smith? Resposta: A intenção. Os publicanos e pecadores QUERIAM ter Jesus por perto, os companheiros de Smith NÃO QUERIAM JAMAIS ter Jesus por perto.

Smith desejava ter tais companhias por perto, senão, jamais se uniria à Maçonaria. Ele bem sabia que tipo de homens havia lá, já que seu pai e seu irmão eram maçons há anos. Ainda baseados no texto de Mateus 9: 10-13, faremos perguntas sinceras a nós mesmos:

PERGUNTA - Em que parte do texto há a afirmação de que o Senhor Jesus tinha as mesmas crenças que os “publicanos e pecadores”? Resposta: Nenhuma, mas Joseph, na Maçonaria TINHA as mesmas crenças que os satanistas e espíritas, senão não estaria lá.

PERGUNTA – Em que parte do texto ocorre a afirmação de que Jesus estava em um culto, ou reunião religiosa com os “publicanos e pecadores”? Resposta: Nenhuma. Jesus estava fazendo uma REFEIÇÃO, e ELES chegaram. Smith, na Maçonaria fazia mais do que uma mera “refeição” com os maçons ali presentes. Eles faziam cultos de adoração a G.A.D.U.

PERGUNTA – Em que parte do texto nós vemos o Senhor Jesus se unindo aos “publicanos e pecadores” em suas práticas? Resposta: Nenhuma. Jesus deixa claro que estava ali para ajudá-los a deixar o pecado, tanto que declara: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes”. Já, na Maçonaria, é proibido falar em Jesus. Lá o único nome que tem autorização de ser pronunciado é o nome de G.A.D.U.; Então, que espécie de falsa ajuda Smith esperava proporcionar aos maçons? Nem de Jesus ele podia falar... Quem morreu pelos pecados da humanidade foi Jesus ou G.A.D.U.?

Na realidade nenhuma ajuda Smith poderia proporcionar aos Maçons, já que os SUD dizem que Smith foi para a Maçonaria para BUSCAR ajuda em favor da Igreja. Irônico isso! Smith, que dizia ter a Plenitude do Evangelho, precisar da ajuda de satanistas, pagãos, bruxos e médiuns ocultistas...

Jesus, por mais que estivesse cercado de pecadores, pregava para eles. Smith estava cercado de pecadores, e JUROU pelos decretos da Maçonaria, que NUNCA falaria de assuntos religiosos com eles. Ou seja, o ”Ide” de Jesus, ficou “só no papel”, porque Smith preferiu obedecer à proibição da Maçonaria de falar qualquer nome que não o do tal G.A.D.U. do que pregar o nome de Jesus a homens que careciam de salvação tanto quanto o próprio Smith, que a essa altura, estava atolado na lama do pecado, desprezando completamente os preceitos de Deus.

Não basta Smith se disfarçar de “misericordioso”, ele não estava na Maçonaria para bancar um “Jesus Cristo”, que se assenta com pecadores e publicanos visando a sua cura espiritual e libertação. Não, ele estava lá por puro interesse pessoal!

Opinião bíblica sobre os companheiros de Smith:

“Bem- aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Salmos 1:1)

O fato de Joseph e todos os outros membros maçons da igreja SUD participarem de reuniões e rituais maçônicos sigilosos em companhia de pessoas que desprezavam a Deus não é “assentar-se na roda dos zombadores” e “andar segundo conselho dos ímpios”? Se não é, o que é então?

Fica aqui uma parte importante na vida de Joseph Smith Jr, o homem que diz ter sido chamado por Deus para restaurar o Evangelho, mas que foi companheiro de pessoas que odiavam a Deus. O irmão de Joseph Smith, Hyrum Smith, e também membros importantes da igreja como Sidney Rigdon, Brigham Young, Willard Richards, Heber C. Kimball, Orson Hyde, eram maçons há muitos anos antes de filiarem-se à Igreja SUD, alguns vieram a ser após a morte de Joseph.

Também é certo que nem todos os maçons são satanistas, bruxos, médiuns, espíritas, mas precisamos traçar esse paralelo para que fique clara essa contradição na vida de Smith. Luz e trevas não se misturam, e ele se misturou com homens que eram “trevas”.

Não vos ponhais em julgo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? (2 Coríntios 6:14)

O texto bíblico usa a palavra “sociedade”, por isso, para os que insistem em dizer que a Maçonaria é apenas uma “Sociedade”, novamente afirmamos que Smith não deveria ter estado lá de forma alguma se fosse um homem obediente à Palavra de Deus.

Isso não quer dizer que não podemos ter contato com pessoas desses segmentos. Mas vamos separar as coisas. Ter contato social, como uma conversa, é uma coisa, e podemos inclusive aproveitar dessas oportunidades para testemunharmos da salvação que Jesus nos comprou. Agora, estar inserido no mesmo contexto espiritual é outra bem diferente. Deus, nesse aspecto, não admite os seus servos em “comunhão” com as pessoas que praticam as obras das trevas.

Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros; refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do muno. Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais. (1 Coríntios 5: 9-11)

Smith cometeu um erro muito grave em se unir a homens que odiavam ao Deus que ele dizia servir.

Como é possível que estes homens, líderes da Igreja SUD, que tinham o conhecimento de que os tais “Personagens” haviam advertido Joseph a não se misturar com nada que lhe desagradava, viessem a se tornar “companheiros” de satanistas como Aleister Crowley e Albert Pike? Não podemos “tapar o sol com uma peneira”, os fatos são reais, e devem ser levados muito a sério. Se você se submete às leis criadas por Joseph Smith, recomendo que tire um tempo de seus dias para ler a Bíblia, e verá que Smith errou imensamente ao entrar para a Maçonaria.

A Constituição de Anderson versus A Primeira Visão de Smith Vimos anteriormente, que a Maçonaria não tem um “livro sagrado”, a “Lei” na Maçonaria Moderna, é um conjunto de escrituras chamado: “Constituição de Anderson”.

Este Anderson foi um pastor presbiteriano e maçom que redigiu normas que “Oficializaram” o modo de funcionamento da Maçonaria atual.

“O Dr. James Anderson ministro presbiteriano escocês que na época residia em Londres, publicou As Constituições da Maçonaria. [...] As Constituições de Anderson deram forma definida a vários regulamentos úteis que já existiam,como os que proibiam toda discussão de temas políticos ou sectárioreligiosos.

Também estabeleceram a exigência maçônica da crença num Ser Supremo.”( A Maçonaria – Símbolos, segredos e significado, de W. Kirk MacNulty; Livraria Martins Fontes Editora Ltda, São Paulo, pg 25) – Grifo meu

Analisaremos a seguir vários pontos importantes com relação à “Constituição de Anderson”.

Fato – James Anderson era presbiteriano.

Um fato que não podemos ignorar, é que Anderson, uma Autoridade Maçônica, era presbiteriano, vejamos o que o próprio Smith disse a respeito disso: Ao apoiar-me na lareira, minha mãe perguntou-me o que se passava. Respondi: “Não se preocupe, tudo está bem-eu estou bem”. Então disse a ela: ”Aprendi por mim mesmo que o presbiterianismo não é verdadeiro”. (Joseph Smith – História 1: 20, Edição de 1997) – Grifo meu

*Ponto Crítico: Se Smith descobriu que o presbiterianismo “não era verdadeiro”, o que fazia ele, obedecendo fervorosamente as Leis criadas por um ministro presbiteriano? Aqui podemos ver contradições entre o que Smith DIZIA e o que ele FAZIA.

*Pergunta: O que Joseph Smith pretendia, ao falar que o presbiterianismo não era verdadeiro e tornar-se maçom sujeitando-se a obedecer às normas criadas por um ministro presbiteriano? Se o presbiterianismo a seu ver, era falso?

O “profeta da restauração” obedecendo a um presbiteriano.

Analisaremos então, a própria Constituição de Anderson, para provar que Smith foi um maçom obediente, e um profeta negligente.

A Constituição de Anderson

A Constituição de Anderson- Parte 1- “... a Maçonaria converte-se no Centro de União e no meio de conciliar uma amizade verdadeira entre pessoas que poderiam permanecer sempre distanciadas.” (Constituição de Anderson – I Respeitando a Deus e à Religião)

Isso soa tão “poético”: Um “servo de Deus”, amigo de um “servo do Diabo”, em “amizade verdadeira”, mas para Deus soa hipocrisia e jugo desigual. O significado real da Constituição acima, é que Smith deveria ter uma “amizade verdadeira” com homens que odiavam a Deus e que, naturalmente, deveriam “permanecer sempre” distanciados dele se fosse um real servo de Deus. A Bíblia tem alguns pontos a serem observados por todos os maçons que querem viver essa vida dupla e hipócrita que Smith viveu:

-Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união do crente com o incrédulo? (2 Coríntios 6:14, 15)

Há espaço aqui para “poesias”? Deus dá duplo sentido à Sua Palavra? Deus manda ser “amigo verdadeiro” de servos do Diabo? De forma alguma! Deus é imparcial! Não há comunhão entre crentes e incrédulos! Então que espécie de “amizade verdadeira” pode haver entre um homem que diz ser servo de Deus (Smith), e outro que batiza um sapo com o Nome Santo de Jesus Cristo, e o crucifica, como Aleister Crowley, que foi maçom e satanista?

Novamente esclarecemos que não estamos afirmando que Joseph conviveu com Aleister pessoalmente, mas se tivesse a oportunidade, o teria chamado de Companheiro, pois é assim que os maçons se tratam uns aos outros. E mais, Jesus deixa claro que não teríamos a amizade do mundo:

Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia. (João 15: 18,19)

Oficialmente, segundo o próprio Jesus, todos que têm real compromisso com Ele, são ODIADOS e não “aceitos e amados”, de forma alguma. Serão caluniados, zombados, enfim, passarão por toda sorte de infortúnios. Incrível que Smith, sendo um “servo de Deus” tenha sido tão bem recebido pelos maçons que eram ocultistas e satanistas (vamos citar isso várias vezes para que a gravidade desse assunto fique realmente impregnada em nossos corações, a fim de mostrar o quanto Smith viveu em desarmonia com a Palavra de Deus, a Bíblia). Se Smith foi bem recebido pelos maçons, sinal de que estava em débito com o Senhor Jesus. Afinal, o texto diz:

“... o mundo amaria o que era seu”... (João 15: 18) Se os maçons amaram a Smith, sinal real de que ele era do mundo, e não de Jesus.

Fanatismo? Exagero?

Algumas pessoas podem considerar isso, um ponto de vista fanático e exagerado. Para estes fica a seguinte meditação:

Se a Bíblia não fosse um manual para nossas vidas, o que seria ela então? Apenas um livro de histórias antigas? Não devemos nos esquecer que na Bíblia encontramos MANDAMENTOS e não CONSELHOS.

Se a afirmação de que Joseph Smith errou grandemente ao se juntar com homens que detestavam a Deus, soa a fanatismo para alguém, então Jesus Cristo foi o maior “fanático” que existiu, porque Ele largou toda Sua Glória e Majestade, e desceu até esse mundo sujo, e pecaminoso para morrer pela humanidade, e isso será que não é radical? E ao fazer isso, Ele não nos deixou conselhos a serem seguidos, mas deixou-nos mandamentos a serem obedecidos:

O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. (João 15:12)

Ou alguém diria que Jesus morreu apenas por “esporte”? Por não ter “mais o que fazer”? O que está acontecendo é uma negligência para com o sacrifício de Jesus e Suas declarações. As Palavras Dele têm sido adulteradas, e mutiladas para se adaptar ao bem estar mental de cada um, então, segundo alguns, Jesus é o maior fanático que o Planeta Terra já viu, pois morreu por amor!

Smith errou ao tornar-se um Maçom ingressando em um grupo de homens que desprezam os preceitos de Deus, homens que toleram deuses falsos, que desprezam o sacrifício feito por Jesus. Smith, ao tornar-se “companheiro” desses homens, desprezou por si mesmo o amor de Deus.

Joseph Smith, o “cristão” sabonete

“Cristão sabonete” é todo aquele que desliza de um lado para o outro, adaptando-se à situação do momento. Se a situação exige que ele seja “religioso”, lá está ele com um belo (e falso) discurso na “ponta da língua”, pronto para impressionar os desatentos. Se a situação exige que ele seja um “cristão agente secreto”, ele o será e ninguém ao seu redor, saberá que ele tem (falsamente) um compromisso com Deus (compromisso fictício, claro). Assim era Smith. Diante dos membros da Igreja SUD, ele hipocritamente proclamava seu amor pelas almas, mandava Elders para “pregar o Evangelho Restaurado”, etc. Mas, quando estava nas reuniões maçônicas, mantinha sua boca bem fechada, e sequer mencionava o nome de Jesus, pois isso é proibido na Maçonaria. E estava ali, cercado de almas iludidas pelo engano.

E as coisas com Deus não funcionam como nós pensamos. Deus não fica mudando de idéia como nós, e não é nenhum ignorante. O que Ele determina é que sejamos exclusivamente seus servos, e de mais ninguém, e sendo seus servos é preciso um compromisso de tempo integral com a causa do Reino de Deus. Não se tira férias do exercício da fé, não se é cristão apenas na igreja, mas em todo o tempo:

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; (Apocalipse 3: 15,16)

Será que nessa declaração de Jesus há espaço para servos “meia boca”? Joseph Smith deixava de ser cristão dentro do Templo Maçônico, pois ali ele era apenas um “Companheiro”.

A conclusão que podemos tirar disso, é que Joseph Smith obedeceu verdadeiramente a tal “Constituição de Anderson”, e jogou no lixo as Palavras de Jesus.

A Constituição de Anderson- Parte 2- "Toda a assembléia ou sociedade de pedreiros, devidamente organizada, é chamada loja, devendo todo o irmão pertencer a uma e estar sujeito ao seu regulamento e aos regulamentos gerais.” (Constituição de Anderson – II Das Lojas) - Grifo meu.

Smith era “Irmão” de satanistas: ”... devendo todo o irmão”... Gostaria em primeiro lugar, de citar em extraordinária observação, que Anderson diz que os Maçons são “irmãos”. Ou seja, Smith era muito mais do que “companheiro” dos satanistas e médiuns ocultistas, era também seu irmão. Smith estava submisso a Leis que não eram as Leis do Evangelho Restaurado: ”... estar sujeito ao seu regulamento e aos regulamentos gerais.”...

Aqui, houve por parte de Smith, uma aceitação consciente e submissão, às normas Maçônicas acima das normas e Leis que ele mesmo traduziu no Livro de Mórmon! Visto que os “regulamentos gerais” devem ser respeitados na íntegra pelos maçons, é impossível respeitar na “íntegra” as leis da Maçonaria (que proíbem falar de Jesus), e obedecer ao “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura” (Marcos 16:16). Uma das duas ordenanças acabaria sendo negligenciada, e ele optou por negligenciar a ordem de Jesus.

É a mesma coisa que uma pessoa que se diz vegetariana, abandonar a dieta vegetariana nos fins de semana. Não podemos considerar uma pessoa que age assim, uma pessoa realmente vegetariana. E isso é claro a todos nós. Um vegetariano é uma pessoa que adotou para sua vida, durante todos os seus dias, a dieta vegetariana, e dela não se desviou. Portanto Smith não adotou Jesus em sua vida por todos os seus dias, já que quando estava nos Templos maçons, ele se desviava dos preceitos santos de Jesus. Mas Jesus disse:

Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; (João 14: 21)

Então Smith realmente não amava Jesus, visto que desobedecia ostensivamente aos mandamentos de Deus (na Bíblia). Ele preferia estar “sujeito aos regulamentos da Loja Maçônica”, deixando claro que os mandamentos do Livro de Mórmon estavam em segundo plano em sua vida e não é preciso caminhar muito pela Bíblia para esbarrarmos em um Mandamento de Jesus, que a Maçonaria proíbe:

E disse-lhes [Jesus]: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.

Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém não crer será condenado. ”(Marcos 16: 15,16)

A expressão usada nesse versículo: “Todo o mundo”, inclui as Lojas e Templos Maçônicos! Mas a Maçonaria proíbe que essa ordem do Senhor Jesus seja obedecida. Jesus não disse: “Ide por todo o mundo, menos nas Lojas maçônicas...”

Não, a expressão “todo o mundo” significa literalmente o mundo inteiro.

A Constituição de Anderson fere diretamente a ordem de Jesus: “Evitai, porém todos os excessos, sem forçar um irmão a comer ou a beber para além dos seus desejos, sem o impedir de partir quando o chamarem os seus assuntos e sem dizer ou fazer qualquer coisa ofensiva ou que possa tolher uma conversação afável e livre. Porque isso destruiria a nossa harmonia e anularia os nossos louváveis propósitos. Portanto, não se tragam para dentro da porta da loja rancores nem questões e, menos ainda, disputas sobre religião, nações ou política do Estado. Somos apenas pedreiros, da religião universal atrás mencionada. (Constituição de Anderson – VI.2 Da conduta) – Grifo meu.

Que tal isso? Em nome da “harmonia”, nenhuma conversa poderia ser feita sobre credos. Em outras palavras: ”Não ouse pregar a ninguém”! Os maçons que dizem conhecer a Cristo (ou pensam que conhecem) adentram as salas da Loja Maçônica, e não podem compartilhar o Evangelho com ninguém, visto que isso poderia “tolher uma conversação afável e livre”, ou seja, na Maçonaria que Smith abraçou é proibido obedecer ao “Ide” de Jesus.

Relembrando: Jesus Cristo não é religião. Ele é o Salvador da humanidade, e o único Caminho até Deus, o Pai. E aproveitando que estamos falando de religião, Anderson cita a Maçonaria como religião:

“Somos apenas pedreiros, da religião universal”... Aqui está mais uma vez provado que Smith desobedeceu a ordem do tal Personagem, e se uniu a uma religião!

A Constituição de Anderson- Parte 3- Os obreiros devem evitar toda a linguagem grosseira e não se tratar por nomes descorteses, mas sim por irmão ou companheiro; e devem comportar-se com urbanidade dentro e fora da loja. (Constituição de Anderson- V da Gestão do Ofício no trabalho- Parágrafo 2) – Grifo meu.

Imagine Joseph Smith encontrando Aleister Crowley (o satanista) e chamando-o de irmão. Era exatamente assim que ele chamava os satanistas e ocultistas maçons quando os encontrava.

Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. (Romanos 12: 10)

O texto diz que devemos preferir em honra uns aos outros, e não a satanistas e ocultistas em honra.

A Constituição de Anderson- Parte 4- Nenhum outro trabalhador será empregado no trabalho próprio da Maçonaria; nem os pedreiros-livres trabalharão com aqueles que não forem livres, salvo necessidade urgente; nem ensinarão trabalhadores e pedreiros não aceites como ensinariam um irmão ou um companheiro. (Constituição de Anderson – V da Gestão do Ofício no Trabalho- Parágrafo 9)

Gostaria de chamar a sua atenção para a exigência da Maçonaria aqui: nenhum pedreiro “livre” trabalharia com pedreiros “não livres”. Smith obedecia a essa lei! E porque então não obedecia à Lei de Deus contida na Bíblia? Porque a proibição maçônica deveria ser obedecida e as proibições de Deus não?

Precisamos esclarecer os termos aqui: A expressão “pedreiros livres” significa literalmente “pedreiros brancos”, (ou seja, maçons da cor branca), na época que a Maçonaria começou, ainda existia a escravidão, e somente homens brancos (livres) podiam participar da Maçonaria, que como já vimos, também é chamada de “Grande Fraternidade Branca.” Daí surgiu a história SUD de que os negros são “simpatizantes de Lúcifer”. (Tema do Capítulo 09: Negros- A cor do Sacerdócio)

A Constituição de Anderson diz: As pessoas admitidas como membros de uma loja devem ser homens bons e leais, nascidos livres e de idade madura e discreta, nem escravos, nem mulheres, nem homens imorais ou escandalosos, mas de boa reputação. (Constituição de Anderson- III Das Lojas)

Por isso a Maçonaria Pura não inicia homens negros, porque os consideram “escravos” mesmo que hoje em dia não sejam mais. Como já vimos, existe um ramo da Maçonaria, chamada Maçonaria Prince Hall, este ramo inicia homens negros. É certo que (supostamente) a história dos Lamanitas já estava escrita há tempos quando Smith se uniu à Maçonaria, mas essa influência com certeza partiu de seu irmão Hyrum, que já era maçom muito tempo antes de Joseph tornar-se um. Louvo a Deus, porque na Bíblia não encontramos referências à cor das pessoas! Diante de Deus somos todos iguais! Tanto que Deus ungiu a Davi, que era ruivo, e desprezado... Deus aceita os desprezados, a Maçonaria não aceita, Smith não aceitaria. Analisando pausadamente essa citação da Constituição de Anderson, também vemos que para a Maçonaria, Aleister Crowley tinha “moral” e era “de boa reputação”.

“nem homens imorais (...), mas de boa reputação.” Já percebemos que os padrões da maçonaria para moralidade são totalmente opostos aos padrões do Senhor Jesus.

A Constituição de Anderson- Parte 5 -… nem usareis de linguagem indecente sob qualquer pretexto que seja; mas antes manifestareis o respeito devido aos vossos mestres, vigilantes e companheiros e venerá-los-eis. (Constituição de Anderson –VI 1- Da conduta- Na loja enquanto constituída)

Joseph Smith “venerava” seus mestres, vigilantes e companheiros! Vejamos no dicionário o real significado da palavra “veneração”: Veneração: 1. Ato ou efeito de venerar; 2. Culto, adoração. Um homem que clamava sobre si o título de “profeta de Deus” venerava outros homens! Não é de se admirar que um dos hinos mais cantados pelos SUD nas reuniões de Domingo seja “Hoje ao Profeta Louvemos”, para eles é normal dar louvor a um homem como nós. Deus condena adoração e veneração a qualquer um que não seja Ele mesmo. Somente Ele é digno de adoração e veneração!

A Constituição de Anderson- Parte 6- Deveis proceder como convém a um homem moral e avisado; em especial, não deixeis família, amigos e vizinhos conhecer o que respeita à loja, etc. (Constituição de Anderson –VI 5 – Da conduta-Conduta em casa e para com vizinhos)

Quer dizer então que Smith aprendia coisas “boas” na Maçonaria e não podia transmiti-las? Por que esse egoísmo por parte da Maçonaria? Se o que ela tem a oferecer é “tão bom” assim, por que apenas um grupo fechado pode ter acesso a essas informações? A resposta é que a Maçonaria lida com real satanismo, e isso não pode ser divulgado em qualquer esquina. A Maçonaria é perigosa. Todos que são iniciados na Maçonaria fazem um juramento que implica em não abrir a boca (literalmente) quando assuntos maçônicos vieram à tona. O iniciado jura não revelar, escrever, ditar, marcar, gravar ou expor de qualquer forma os segredos da maçonaria, sob pena de ter a garganta cortada, a língua arrancada pela raiz e enterrada na areia do mar na marca da maré baixa.

Estive conversando com um maçom que vi usando o broche na gravata, com o símbolo do compasso e do esquadro, e ele literalmente não abria a boca. Eu fazia perguntas, e ele apenas me olhava desconcertado. Balançava a cabeça, ora afirmativamente, ora negativamente, mas palavras não saíam de sua boca! Apenas perguntou o motivo do meu interesse, mas minhas perguntas não foram respondidas.

Bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. (Salmos 1: 1,2)

Após uma leitura sincera deste Salmo, podemos responder a nós mesmos: Será que ao obedecer as “Constituições de Anderson” Smith não estava andando no “conselho dos ímpios”? Ao entrar para a Maçonaria ele não estava se sentando “entre os zombadores”? Ou Pike, Crowley e outros tantos eram servos e adoradores de Deus?

Parte 3 - Smith, um grito e silêncio...

Há uma grande confusão no Sistema Maçônico. Ramos que aceitam negros outros que não aceitam ramos que aceitam mulheres, outros não, ramos que aceitam ateus outros não. O intrigante é um homem como Smith, que alertou tanto aos SUD para não se misturarem a nenhuma outra seita, que proclamou em alta voz que “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”, era o “Reino de Deus na Terra”, acabou se envolvendo com a Maçonaria, que está repleta de divisões, classificações e credos diferentes, variando de acordo com o gosto pessoal de cada membro nela iniciado.

A Maçonaria é uma grande mistura, cheia de divisões e confusões doutrinárias. Como podia Smith sentir-se à vontade lá? Ele não foi maçom por um ou dois meses, mas morreu na condição de maçom! A seguir citaremos frases que provam o quanto a Maçonaria deve ser inaceitável para qualquer um que ame o Senhor Jesus Cristo. Tais ensinamentos foram tirados de livros maçônicos escritos por um dos mais respeitados Maçons de todos os tempos, Albert Gallatin Mackey:

1-A Maçonaria é derivada das antigas religiões politeístas.

Portanto, se entre a escuridão intelectual e a corrupção das antigas religiões politeístas encontrarmos espalhadas aqui e ali, em todas as épocas, determinadas instituições ou associações que ensinaram essas verdades de forma particular, alegórica e simbólica, então temos o direito de dizer que essas instituições ou associações foram o incunábulo –as predecessoras- da instituição maçônica como ela se constitui hoje. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pg09; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu

Analisaremos a primeira expressão grifada “antigas religiões politeístas”. A opinião Bíblica sobre politeísmo: Eu sou o Senhor, e não há outro; além de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que não me conheces. Para que se saiba, até ao nascente do sol e até o poente, que além de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro. Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas. (Isaías 45:5-7)

Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com os ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera. (Isaías 64: 4)

As demais expressões grifadas são “instituições ou associações” e “as predecessoras da instituição maçônica”. Ambas as expressões deixam claro que Mackey está se referindo a religiões. Ele chama as religiões pelo nome de instituições ou associações, e depois usa o mesmo termo para se referir à Maçonaria provando assim mais uma vez, que a Maçonaria é uma religião.

Outro ponto muito valioso, é que Mackey deixa claro que as demais “instituições” foram as precedessoras da Maçonaria, em outras palavras, foram as “mães” da Maçonaria. O que a desabona por completo, visto que as tais “demais instituições”, eram todas politeístas.

O texto a seguir demonstra que as religiões antigas (Politeístas) levavam o nome de Maçonaria Espúria: (...) as instituições religiosas peculiares foram organizadas, sendo designadas pelos antigos como os Mistérios, e a partir da semelhança de sua organização, seus objetos e suas doutrinas, foram chamados pelos escritores maçônicos de “Maçonaria Espúria da Antiguidade”. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pg 25; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008)

Quase todos os países do mundo antigo tinham esses Mistérios dedicados à adoração oculta de algum deus especial e favorito (...) (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pg25; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

A expressão “algum deus” é inaceitável quando falamos da adoração ao único Deus. Somente Deus é digno de adoração.

Falando sobre a lenda de Hiram Abiff, Mackey diz: (...) é evidente que a instituição poderia não mais existir sem a lenda e a lenda não poderia se manter sem a instituição. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pg41; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008)

Então a Maçonaria é realmente uma instituição falida, já que não está firmada na única Rocha, que é o Senhor Jesus. Essa declaração é incrível, é uma confissão de dependência de uma lenda, uma farsa, uma história ilusória! E a Maçonaria, mesmo se declarando tão forte, está na total dependência de uma lenda! Incrível que Smith tenha trocado a verdade do Senhor Jesus por uma lenda!

Mas se foi assim ou não, se a lenda é uma fato ou uma ficção, uma história ou mito, uma coisa, ao menos, é certa: que foi adotada pelos maçons salomônicos do templo em substituição à lenda idólatra da morte de Dionísio e que pertenceu aos Mistérios dionisíacos dos operários de Tiro. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pg 42; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu

Quantas coisas trocadas, situações mudadas, tudo para se encaixar à vontade humana. A lenda que “sustenta” a Maçonaria (A Lenda de Hiram Abiff) foi posta no lugar de uma lenda idólatra! Será que Néfi, Leí e até mesmo Mórmon, se tivessem existido, apoiariam a atitude de Smith em se unir à Maçonaria?

2- A Maçonaria é uma religião, pois tem “doutrinas” e “dogmas religiosos”.

A Maçonaria Especulativa (que é apenas outra denominação para a Maçonaria em sua acepção moderna) pode ser brevemente definida como a aplicação científica da consagração religiosa de regras e princípios, da linguagem, dos implementos e materiais da Maçonaria operativa para veneração de Deus,a purificação do coração, e a transmissão dos dogmas de uma filosofia religiosa. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pg 61; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu

-Já sabemos a qual deus o texto se refere, e rejeitamos de forma plena G.A.D.U. como deus. Interessante que alguns maçons insistem em proclamar que a Maçonaria “não é religião” mesmo diante de declarações como esta. Essas são as doutrinas que ainda constituem o credo da Maçonaria; e conseqüentemente um dos nomes conferidos aos maçons desde os tempos mais remotos foi “noaquidas” ou “noaquitas”, que significa os descendentes de Noé, e os transmissores de seus dogmas religiosos. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pg 18; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

-Dogmas religiosos? Dispensa comentários! Smith estava vivendo em duas religiões ao mesmo tempo! Estava sendo um “Santo dos Últimos Dias” e um maçom religioso simultaneamente.

Quando estamos investigando a natureza das religiões antigas, com a qual a história da Maçonaria está continuamente ligada. Quanto mais antiga é a religião, mais abundante é seu simbolismo. Religiões modernas podem transmitir seus dogmas em proposições abstratas; religiões antigas sempre os transmitiam em seus símbolos. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pg54; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008)

A Maçonaria despreza religiões modernas mesmo o Mormonismo sendo uma religião moderna! O texto deixa claro que a Maçonaria está “continuamente ligada” às religiões antigas, portanto a Maçonaria não tem ligação (tolerável) com o Mormonismo (no que se refere aos tipos de ligação que algum líder SUD tente atribuir a ela).

Tal é o Sistema adotado na Maçonaria para o desenvolvimento e a transmissão da grande religião e das verdades filosóficas, que ele foi, durante muitos anos, o único meio capaz de conservá-la. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pg55; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

Esse texto é muito rico em detalhes: Se a Maçonaria só foi conservada por seus símbolos, então onde fica o valor do deus “G.A.D.U.”? Não é ele quem conserva a Maçonaria?

Assim como a Maçonaria está supostamente engajada na transmissão da tal “grande religião”, e que os seus símbolos a conservaram, porque Smith precisou “restaurar o evangelho”, se a Maçonaria julga ter conservado a “grande religião”? Bastava então Smith ter se unido à Maçonaria e o assunto estava resolvido não? A Maçonaria já não tinha as verdades “conservadas”?

Por que além de fazer parte da Maçonaria com suas “verdades conservadas”, Smith ainda tinha restaurado o evangelho? Afinal, o que valia mais para ele? As verdades da “grande religião” que a Maçonaria conservou, ou as verdades que o suposto Morôni lhe revelou?

Essa espiritualização do Templo de Salomão é a primeira, a mais proeminente e mais penetrante de todas as instruções simbólicas da Maçonaria. Essa é a ligação que une as divisões operativa e especulativa da ordem. É isso que confere a ela seu caráter religioso. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pgs 62,63; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

Caráter religioso? Então está novamente, derrubado por terra o argumento de alguns líderes SUD de que Maçonaria não é religião.

3-A Maçonaria ainda está buscando a verdade.

A idéia de uma busca pela verdade é uma parte bastante proeminente na ciência da Maçonaria, que eu não consigo conceber melhor resposta, ou mais compreensível, para a pergunta: ”O que é Maçonaria?”, do que dizer que esta é a ciência que está engajada na busca pela verdade divina. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume 2, pg118; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

1 – A Maçonaria está engajada na BUSCA pela verdade divina.

2 – Smith dizia que JÁ TINHA a verdade divina revelada através das placas.

3 – Porque ele não compartilhou a tal verdade divina (que já tinha), com os maçons (que estavam em busca dela)?

4 – Porque ele, alegando ser o portador da tal verdade divina, se uniu a um grupo que ainda estava procurando a verdade divina? Ninguém procura o que já tem.

Conclusão- É o equivalente a alguém se internar numa clínica para doentes mentais estando em pleno uso de suas faculdades mentais. Não existe a menor lógica em Smith ter entrado para a Maçonaria.

Se os Maçons ainda estão buscando a “verdade divina”, por que não recorrem unicamente à Bíblia? Lá encontrarão todas as respostas inclusive essa: Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. (João 14:6)

O título deste tópico é “um grito e silêncio”, porque o grito que gostaríamos de bradar em todo o Planeta é “O que afinal, Joseph Smith fazia na Maçonaria?” Mas haveria um silêncio sepulcral como resposta, pois a entrada dele na Sociedade Maçônica é totalmente fora de lógica. O que um homem como ele, que alegava ter a “plenitude do Evangelho” fazia na Maçonaria, uma religião que ainda está “procurando a verdade”? O que ele foi fazer num lugar que não lhe acrescentaria nada absolutamente? Tenho que perguntar novamente: Não tinha ele a “Plenitude do Evangelho”? O que significa “plenitude” senão algo completo, absoluto, pleno, acabado? Está no dicionário, ou a Plenitude que Smith recebeu precisava de reparos?

É preciso permanecer um tempo neste fato, pois ele é o ponto de partida para todo nosso estudo, pois se Smith não deveria estar na Maçonaria e estava ele não é digno de confiança! Ele alegava ter sido escolhido para “restaurar o evangelho”, mas a Maçonaria ainda está buscando a tal “verdade”, que ele dizia ter, ou seja, fazendo uma alegoria da situação, podemos dizer que é o mesmo que Smith ser dono de um jatinho particular, e ir a uma loja de objetos usados para comprar uma bicicleta velha, e parcelar em várias prestações. Foi isso que ele fez: Se meteu em dívidas com a Maçonaria, dívidas que não tinham razão de ser, já que ele afirmava ter a “plenitude do Evangelho”.

NOTA - Lembrando sempre que estamos avaliando todo o contexto do ponto de vista SUD. Do ponto de vista Bíblico, Smith jamais teve a plenitude do evangelho, pois ele jamais precisou ser restaurado.

Smith como maçom, procurava a verdade divina, mas ele, como “profeta” já não tinha isso? Ele estava bancando o “espião espiritual”? Aquele que se “infiltra” em outra religião, mesmo já tendo conhecimento da verdade? Nenhuma atitude justifica a ação de Smith. Sua alma ansiava pela verdadeira vida: JESUS CRISTO. Se ele ao menos tivesse procurado isso na Bíblia não teria uma história tão contraditória para lermos hoje em dia. Smith poderia ter realmente sido um homem de Deus... é uma pena.

A Restauração da Maçonaria

Como o Mormonismo, que afirma que o Evangelho precisou ser restaurado, a Maçonaria também precisou ser restaurada, pois segundo Mackey, estava corrompida pelos pagãos:

A Maçonaria Pura, sendo aquele sistema de religião filosófica que, vindo da linhagem dos patriarcas, foi eventualmente modificado pelas influências exortadas na construção do Templo do Rei Salomão, e a Espúria sendo o mesmo sistema que foi alterado e corrompido pelo politeísmo das nações pagãs. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pg74; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu

Ambas as Maçonarias – Pura e Espúria foram modificadas!!! Muitos agora recordarão os ensinamentos dos líderes SUD sobre uma tal “grande apostasia”, período fantasioso, em que supostamente o Evangelho teria sido contaminado a tal ponto que precisou de restauração. Aqui está mais um problema, a Maçonaria também precisou ser restaurada como o evangelho de Smith!

Na citação de Mackey, encontramos duas informações muito importantes: A primeira é que a Maçonaria é declarada abertamente uma RELIGIÃO, ou seja, Smith JAMAIS poderia ter-se unido a essa Sociedade. A segunda informação é a gritante contradição, em que Mackey afirma que o Sistema maçônico da linhagem patriarcal foi corrompido pelo politeísmo das nações pagãs, esquecendo-se de que em 1717, que é o ano citado por ele mesmo para a “restauração” da Maçonaria, esta foi restaurada por um grupo de pagãos!

Contradição: Que lógica há em a Maçonaria ter sido “corrompida” por pagãos e “restaurada” por pagãos? Os pagãos (mesmo tipo de gente que fundou a Maçonaria que Smith freqüentava), eram inimigos do profeta/maçom! Vejamos um desabafo de Smith sobre os pagãos:

Embora os pagãos estivessem enfurecidos e as pessoas imaginassem coisas vãs, o Senhor dos Exércitos, o Deus de Jacó, era meu refúgio; e quando O invoquei no dia da angústia, Ele me livrou (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja - Joseph Smith, Capítulo 31 ‘Deus estará ao teu lado para todo o sempre- O Profeta na Cadeia de Liberty’ pg 386- Edição de 2007) – Grifo meu.

Como Smith filiou-se a uma Sociedade restaurada por pagãos, que eram exatamente as pessoas que ele diz “estarem enfurecidas” com ele e sua “obra”?

Joseph: Para a Maçonaria, era um ignorante e neófito.

Todos os “novatos” na Maçonaria, passam por um ritual de iniciação. Vejamos o que a própria Maçonaria tem a dizer sobre Joseph quando de seu ritual de iniciação:

“A pedra angular espiritual é depositada no extremo noroeste da Loja, pois ela é o símbolo da posição do neófito (ou candidato), o representa em sua relação com a ordem e com o mundo. Do mundo profano, ele acabou de emergir.

Algumas de suas imperfeições ainda estão consigo; restam ainda algumas arestas por aparar; ele ainda pertence parcialmente ao norte. Mas está buscando a luz e a verdade; [...] é um Aprendiz, apegado ainda a alguma ignorância do mundo, somente parte da luz da ordem incide sobre ele.” (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume2, pg 13, 14; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

Que tal a visão maçônica sobre os novatos? Smith quando foi iniciado era visto assim, como um “neófito”… Será que ele como “O Profeta” que era, tinha acabado de “emergir do mundo profano”? Não estava ele na liderança de uma Igreja “de Deus”? Não era ele um “homem de Deus” que “conhecia a verdade”? Ele vinha do “mundo profano”? Ou vinha da Igreja SUD? Restavam “algumas arestas a serem aparadas”, e ele as confiou para que a Maçonaria aparasse? Não era ele “O Profeta” que tinha direções de Deus sempre que clamava? Não era Deus seu Senhor? Pelo que estamos vendo não… Deus não era o Senhor na vida de Joseph Smith.

Existe uma declaração no livro Doutrina e Convênios com referência à Smith, onde supostamente Deus está falando:

Mas eis que em verdade, em verdade eu te digo: Ninguém será designado para receber mandamentos e revelações nesta igreja, a não ser meu servo Joseph Smith Júnior porque ele as recebe como Moisés. (Doutrina e Convênios 28:2, Edição de 1997)

Como Moisés? Bem, não é assim que a Maçonaria o via... Quando foi iniciado lá, era apenas um neófito, cheio de imperfeições do mundo profano. Observando a expressão “a pedra angular ESPIRITUAL”, também concluímos novamente que a Maçonaria é religião e não uma ciência! Uma Ciência não fala de “pedra espiritual”.

Seja honesto consigo mesmo. Temos que ser muito sinceros em avaliar isso: Ou Joseph tinha a plenitude do evangelho, ou não! Se tinha, por que se envolveu com a Maçonaria? Não existe lógica nesse seu envolvimento macabro na sociedade religiosa anti-Deus. Outro problema com as argumentações de Mackey é:

“Se uma pessoa tem Jesus, ela não tem que buscar mais verdade alguma, porque tendo Jesus, ela tem a Verdade ‘em pessoa’”.

Se Smith tivesse Jesus em sua vida, não ficaria de um lado para outro “atrás da verdade”, porque ele estaria apoiado na Verdade, Jesus. Citemos o próprio Jesus:

“Eu sou o caminho, a verdade e vida, ninguém vai ao Pai, a não ser por mim. (João 14:6)

*Conclusão: Ninguém busca o que já tem.

E para aqueles que lutam pela versão de que Smith foi apenas buscar “certo apoio” contra a perseguição sofrida pelos SUD pioneiros, fica o seguinte texto para a meditação:

O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio. (Salmos 91: 1, 2)

Joseph: Para a Maçonaria, apenas um “ignorante” e com “escuridão mental”.

Se a igreja SUD era realmente a única igreja verdadeira no conceito de Smith, o que o levou a se portar como um ignorante? Para os SUD ele é tido até hoje como um homem maravilhoso, humilde devotado a Deus, obediente, manso, etc. Mas mesmo com todas essas prerrogativas, ele se rebaixou a um ignorante, isso mesmo, pois é assim que a Maçonaria denomina os novos “membros”, ou os candidatos:

“A escuridão é o símbolo de iniciação. Ele pretende lembrar o candidato de sua ignorância, que a Maçonaria deve iluminar; de sua natureza mal, que a Maçonaria deve purificar; do mundo, que tem estado mergulhado na obscuridade, e da qual a Maçonaria irá resgatá-lo”. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pg 117; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

É assim que Smith foi visto quando ingressou na Maçonaria: um ignorante, alguém desprovido de inteligência, alguém numa “escuridão mental”, que precisava ser “resgatado”, interessante não? Joseph Smith, o vidente e profeta. Quando lemos seus discursos SUD não notamos essa ignorância toda. Smith em momento algum declara que precisava desse resgate que a maçonaria oferece aos iniciados!

“Quando o candidato faz um pedido pela luz (...) ele anseia mesmo por uma iluminação intelectual que dissipará a escuridão da ignorância mental e moral, que trará à sua visão as verdades sublimes da Religião, Filosofia e Ciência- o grande propósito que a Maçonaria ensina”. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pg 112; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

Novamente vemos o termo “religião”, e Smith submeteu-se a isso. O “profeta” foi tido como um ignorante com escuridão mental. E o mais interessante é que ele consentiu nisso! Mesmo dizendo ter a “plenitude do evangelho”, Smith se dobrou a essa classificação... Mas por quê? O que o levou a isso? Pelo visto na Maçonaria pouco importava aos membros de lá a condição de “profeta” que Smith tanto ostentou, lá ele era apenas um candidato “ignorante”, que “buscava alguma luz” para clarear suas trevas, e sua “escuridão mental”.

Sr. Smith, onde está seu Livro de Mórmon?

É impossível não perguntarmos isso! Ele dever ter perdido a plenitude do evangelho em algum lugar, ou ele estava com dúvidas quanto ao quesito “pleno” do Livro de Mórmon. Mackey deixa claro que quem entra para a Maçonaria está buscando algo:

“Essa cerimônia é tecnicamente chamada “Rito de Aceitação”, porque é quando o aspirante começa a receber a posse do que estava buscando”. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume1, pg 111; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

Afinal: O que Smith estava buscando? O dicionário Aurélio define da seguinte maneira a palavra “plenitude”:

Plenitude: Qualidade ou estado de pleno.

Pleno: 1-Cheio, repleto; 2-Completo, absoluto; 3-Perfeito, acabado.

Como então, alguém que tem a verdade plena, perfeita, completa, cheia, acabada, ainda precisa “buscar” mais alguma coisa? Que “outra coisa” ainda há que se buscar?

A opinião Bíblica:

Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. (Mateus 6: 24)

Joseph servia no Templo SUD e no Templo Maçom. Afinal, qual dos dois valia? Se substituirmos “riquezas” por “Maçonaria”, teremos nossa resposta: Não podeis servir a Deus e à Maçonaria.

Encarando os fatos:

Nem sempre é fácil ouvir a verdade, mas quando isso acontece, temos que encarar os fatos:

O meu povo está sendo destruído, por que lhe falta conhecimento. Porque tu sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei (...) (Oséias 4:6)

Parte 4 – Ex-Maçom testifica - William Schnoebelen

O ex-maçom e ex-mórmon William foi maçom e mórmon antes de aceitar a Jesus como seu único e suficiente Salvador. William escreveu vários livros, dentre eles, quero dar destaque aqui para o livro “Maçonaria – Por trás da fachada da Luz” da Editora Propósito Eterno.

William relata o seguinte: “Fui salvo por Jesus quando ainda membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. (...) Perguntava desesperadamente a Deus se deveria ou não permanecer na igreja dos mórmons e ainda ser fiel ao novo relacionamento maravilhoso que estava tendo com Jesus Cristo. (...) Os estudos bíblicos e as palestras com meus líderes mórmons estavam me convencendo de que a confiança precisa ter como ingredientes o conhecimento bíblico e o discernimento.

Percebi nos líderes mórmons uma inquietação com os meus questionamentos bíblicos, isso para não dizer um espírito de engano sobre eles, pelo menos os sentia deslizar em relação a algumas perguntas, em vez de respondê-las. Vi que meus líderes não estavam sendo transparentes comigo (...)

A ajuda veio de uma fonte inesperada. Enquanto mórmon, havia ouvido falar de um livro que era, supostamente, um ataque iníquo à nossa igreja da parte de um mórmon expulso por adultério. Acabei tomando coragem para comprar o livro chamado The God Makers [Os Fabricantes de Deuses].

Com o passar do tempo, descobri que as acusações feitas pelos líderes mórmons contra os autores, Ed Decker e Dave Hunt (especialmente contra Decker, o ex-mórmon) eram absolutamente mentirosas, feitas para gerar descrédito e destruição do seu testemunho cristão. O fato de que os líderes da igreja mórmon estavam evidentemente espalhando boatos e calúnias sem pestanejar não melhorou meu conceito sobre eles.

De fato surpreendente, o livro também fez várias estruturas de loja (maçônica) caírem também dentro de mim. Nos capítulos que abordavam o templo mórmon, os autores brilhantemente traçaram paralelos entre os ritos mórmons e os maçônicos.

Mais importante ainda para mim, o livro apresenta as raízes ocultas e satânicas da maçonaria de tal forma que reconheci que até mesmo a maçonaria americana estava dentro do caldeirão do inferno e da perdição. Eu, até então, pensava que só as versões européias da maçonaria eram ocultas da verdade. Sendo assim, os Fabricantes de Deuses mataram dois coelhos com a mesma cajadada, me convencendo tanto da falsidade da seita mórmon quanto dos perigos da maçonaria.” (Maçonaria - Por trás da Fachada da Luz - páginas 14 e 15)

Meu objetivo ao citar essa pequena parte do testemunho de William, é em incentivo à pesquisa. Pois William pesquisou por si mesmo o livro “Os Fabricantes de Deuses”, e aceitou os fatos que ali estavam expostos. William tem uma história incrível, e recomendo sinceramente todos os seus livros. Enquanto maçom, ele conta que fazia juramentos, e caso quebrasse algum, pagaria com a vida. Coisas como ter o corpo cortado, e as entranhas retiradas. Ora, se a Maçonaria é apenas uma Sociedade que pratica obras caridosas, porque esse sigilo mortal para com os rituais? Porque essa ameaça tão severa? Porque essa vida oculta? O bem não precisa ficar escondido...

Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe em um lugar escondido, nem debaixo do alqueire, mas no velador, a fim de que os que entram vejam a luz. (Lucas 11: 33)

Se a Maçonaria é tão boa, porque as coisas feitas lá devem ficar ocultas sob pena de morte? A mensagem da Salvação é para ser propagada para toda a humanidade, deve ser gritada de cima dos telhados, anunciada por toda a web, e por todos os meios que o ser humano tenha para propagar o amor de Deus. Se a mensagem da Maçonaria deve ser mantida em segredo, o que há de errado com ela?

Maçonaria, a confusa religião de Joseph Smith

Falando do tal sigilo maçônico vejamos o seguinte: Pessoas que participaram das cerimônias preliminares de iniciação puderam conhecer, embora sob estrita obrigação de sigilo, esta antiga religião e doutrina cosmogônica, revelando o destino do homem e a existência de determinadas recompensas e punições póstumas, todas livres das corrupções dos poetas, assim como dos símbolos e alegorias que ainda permaneciam ocultos aos olhos vulgares. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume 2, pg 40; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

Diante da tal “obrigação de sigilo”, como fica a humanidade? O texto não declara que a Maçonaria revela o “destino do homem”? E as mulheres ficam sem destino? Até onde sabemos a Maçonaria Pura não inicia mulheres. Elas então são seres sem importância, ou sem “recompensas póstumas”?

“Trocando seis, por meia dúzia”

A Maçonaria, convenientemente troca a expressão “religião”, pela expressão “sistema”. Vejamos um exemplo claro de Mackey nomeando o cristianismo como “sistema” e o judaísmo também, e logo após definindo a Maçonaria também como sistema:

A identificação do lugar onde a verdade divina foi promulgada em ambos os sistemas- o cristão e o maçônico- permite uma ilustração admirável da prontidão com que o espírito religioso da primeira pode ser infundida ao simbolismo da última. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume 2, pg 72; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

Outro texto:

Este simbolismo, que representa o homem como um templo, uma casa, uma construção sagrada na qual Deus deve residir, não é novo, nem peculiar à ciência maçônica. Ele era conhecido do sistema judeu, e ainda é reconhecido pelo [sistema] cristão. [...] Cristo declarou: ”Destruam este templo, e em três dias eu o reconstruirei”. E o amado discípulo, que registra essa conversa, não nos permitiu duvidar do significado do Salvador. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume 2, pg 93; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Minha observação entre chaves, e grifo meu.

Vejamos outro texto que fala sobre o “sistema religioso da Maçonaria”:

A veneração que os maçons têm pelo Oriente confirma uma opinião previamente anunciada de que o sistema religioso da Maçonaria veio do Oriente, e faz referência à religião primitiva, cuja primeira corrupção foi a adoração do sol. (Bazot Mauel du Franc-maçon, pg 154 - O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume2, pg 41; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

Há nas analogias entre os dois sistemas- da Maçonaria e do Cristianismo- uma beleza sublime e uma maravilhosa coincidência, que devem, em um período anterior, atrair a atenção dos maçons cristãos. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume 2, pg 72; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008) – Grifo meu.

Ficou claro aqui, pelas palavras do Dr° Mackey, que a Maçonaria é uma Religião tanto quanto o cristianismo, e isso torna a situação de Joseph um tanto complicada. NOTA: A nossa Sociedade descreve o Cristianismo como religião, e isso têm sido enfatizado em nosso estudo apenas a título de comparação com a Maçonaria.

Porém, jamais o Senhor Jesus é uma religião, ou está incluso em alguma religião. Ele é independente dos sistemas inventados pelo Homem. O Senhor Jesus é o Salvador da Humanidade, e isso não tem classificação religiosa. Algo acontece na Maçonaria que desagrada profundamente a Deus: A Idolatria. Lá, um ser é adorado com o nome de “Grande Arquiteto do Universo”, mas esse ser não é outro senão o Diabo. Exatamente, não adianta maquiarmos a situação. Quem é sedento por adoração e que aceita ser chamado por qualquer nome, contanto que receba adoração? Que ser odeia tão profundamente o ser humano que ameaça de morte os maçons que tentarem sair da Loja, ou que quebrarem um juramento?

Deus jamais ameaçou alguém de morte. Imagine o Senhor Jesus falando com Pedro:

- “Pedro, largue tudo, venha e me siga, ou eu mato você...” Que amor é esse que o tal G.A.D.U. diz ter? Que crueldade é essa demonstrada através desses juramentos que deixam seus membros envoltos numa atmosfera ameaçadora? Um Deus amoroso jamais faria isso.

Jesus nos libertou para a liberdade, mas GADU aprisiona os homens que chama de “filhos”. Imaginem a cena: Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Mas Jesus, sabendo por si mesmo que eles murmuravam a respeito de suas palavras, interpelou-os: Isto vos escandaliza? (...) a vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele. (João 6: 60 – 66)

Alguns já não andavam mais com ele, agora imaginem Jesus ameaçando de morte os que quiseram sair: - “Agora vocês conhecem meus ‘segredos’, preciso matá-los...”

É assim que funciona na Maçonaria, além de tudo ser feito às escondidas, quem pensar em sair, sofre ameaças. A mensagem da Maçonaria é tão macabra que não pode ser revelada à maioria dos seres humanos, deve ficar em segredo. O deus bissexual da Maçonaria faria tanto “bem” às pessoas, que todos que entram em contato com esse conhecimento mortal precisam jurar diante da possibilidade de serem mortos...

Portanto ler (e assim todos os nossos símbolos devem ser lidos) Maçonaria prova algo mais aos discípulos do que um mero grupo social ou uma associação de caridade. Ela se torna uma “lanterna aos nossos pés”, cuja luz espiritual brilha sob a escuridão do leito de morte, e dissipa as sombras obscuras da sepultura. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume2, pg 86; Editora Universo dos Livros, Edição de Junho de 2008)

Realmente, pois instituições de caridade e bons costumes não falam de “luz espiritual”. Isso é comum em religiões, e não em meras sociedades de ajuda humanitária! O problema, é que a “luz espiritual” da Maçonaria vem do Reino das Trevas, e não de Deus. Deus não mantém suas verdades em segredo, elas são para todos. E ninguém fica fora desse “todos”. São mulheres, crianças, jovens, brancos, negros, ateus, enfim, a mensagem de Deus é livre, e a vontade de Deus é que contemos a todos sobre ela, e não que juremos sob pensa de morte que iremos ouvi-la e ficar de boca bem fechada para ninguém mais a conhecer.

A Maçonaria tirou por completo o lugar de Jesus. Agora ela é “a lanterna aos pés” do maçom... Ela entra com “sapatinhos de algodão” na vida dos cidadãos, como se fosse uma mera “sociedade de caridade”. Logo vai revelando aos poucos seu real significado, que é ser um caminho “genérico” para a felicidade dos homens. O verdadeiro caminho é Jesus, mas a Maçonaria está lutando contra Ele, e o que Ele ensinou:

De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário terá a luz da vida. (João 8: 12)

A Maçonaria procura entrar em nossas vidas como aqueles produtos “piratas”, falsificados. A Maçonaria é uma lanterna falsificada, pois a Luz original é Jesus. Algo que fica evidente a essa altura de nosso estudo, é que Smith não conhecia a Bíblia. Se conhecesse, jamais teria se enroscado na teia de engano maçônica.

O fundamento da Maçonaria: Incompleto.

Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. (1 Coríntios 3:11)

Jesus Cristo não é o fundamento da Maçonaria, já que um grupo de pagãos a criou, ou seja, é inadequada aos que verdadeiramente amam o Senhor Jesus. Na Maçonaria, Jesus é um “qualquer” é mais um no meio de muitos outros deuses, não é honrado como o Filho Unigênito de Deus.

Na Maçonaria cada um honra o “deus” que lhe agrada. Toda a soberania de Deus o Todo Poderoso, é removida. Interessante que Smith tenha sido atraído por um lugar desses. Provavelmente havia um vazio em sua alma, e vazio que homem nenhum pode preencher. Sua busca incessante por algo que completasse esse vazio, o fez tropeçar.

E recebestes a plenitude em Cristo, que é o cabeça de todo principado e potestade. (Colossenses 2: 10) *

*Bíblia de referência Thompson – Edição Contemporânea. Tradução João Ferreira de Almeida.

O significado da palavra “completo” segundo o dicionário é: Completo: 1. A que não falta nada do que pode ou deve ter; 2. Perfeito, acabado.

Glórias a Deus por isso, que nos trás conforto, já que sabemos que todos quantos têm Jesus, estão completos, e não precisam buscar mais nada em lugar algum, já que Nele está a plenitude, Ele é a Verdade, tudo o que precisamos, temos em Jesus!

Se o “Evangelho Restaurado” tivesse feito de Smith um homem “completo”, ele jamais precisaria recorrer à Maçonaria, afinal, quem tem Jesus está completo NELE, e não tem falta de nada!

Ritos Maçônicos

Seus locais de encontro não são as escolas, mas as Lojas, locais onde os operários antigamente se alojavam especialmente na vizinhança da construção em que trabalhassem. (O Simbolismo da Maçonaria, de Albert G. Mackey, Volume 2, pg 90; Editora Universo dos Livros, Edição de junho de 2008)

Os maçons não adoram um deus em comum (já que cada um adora o que bem entender), mas tem um herói em comum, que é Hiram Abiff, um artífice que o Rei Salomão chamou para fazer as obras de seu Templo. (Ver 1 Reis 7:13)

Pelo fato de Hiram ser artífice, os maçons (pedreiros) da França, em 1717, identificaram-se com ele e lhe deram atenção especial. A Maçonaria montou todo um ritual baseado em sua morte. Todo o simbolismo das reuniões maçônicas gira em torno de uma representação da morte e ressurreição de Hiram. É permitido falar de Hiram, um homem comum, que aparece pouquíssimas vezes na Bíblia, e proibido falar de Jesus, que morreu por toda a humanidade!

Durante o ritual, os maçons montam algo parecido com um teatro, onde um deles (o Grão Mestre) faz o papel do Rei Salomão, outro (o iniciado) faz o papel de Hiram Abiff. Eles inclusive usam roupas como se realmente fossem tais personagens!

Segundo a lenda maçônica, Hiram foi morto com três golpes na cabeça, então, o candidato é abordado de forma agressiva, e recebe, literalmente, três golpes na cabeça, e provavelmente cai desmaiado depois disso, e então acorda com os olhos vendados, dentro de um caixão, simbolizando sua morte. Como os primeiros maçons eram pedreiros, eles admiravam muito Hiram por suas habilidades:

"Para o construtor iniciado [maçom Aprendiz], o nome Hiram Abiff significa 'Meu Pai, o Espírito Universal, uno em essência, três em aparência. ' Ainda que o Mestre assassinado seja o estereotipo do Mártir Cósmico – O Espírito crucificado do Bem, o Deus moribundo [referência a Jesus] – cujo Mistério é celebrado por todo o mundo." (Manly P. Hall, Masonic, Hermetic, Quabbalistic & Rosicrucian Symbolical Philosophy)– As citações entre chaves são minhas.

Toda a história da Maçonaria segue-se baseada na ressurreição de Hiram, que supostamente tinha os segredos maçônicos, que teriam sido descobertos pela “Loja Mãe”. Fundada pelos franceses, dia 24 de junho de 1717, em 1726 essa loja veio a ser a Grande Loja de toda a Inglaterra. Em 1773 foi fundada outra Grande Loja na França, chamada de “Grande Oriente”. E até hoje em todos os rituais maçônicos, alguém representa Hiram.

*Conclusão: Jesus não é nenhum “Mártir Cósmico”, é o Salvador da humanidade!

Rosaine Dalila
Enviado por Rosaine Dalila em 28/01/2017
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