O CAMINHO MAIS EXCELENTE
É assim que o apóstolo Paulo nos ensina:
Que os homens as boas obras encorajem.
Pois elas são como a água pura que mina,
E nunca seca por pior que seja a estiagem.
Mas aspirar aos dons melhores quer dizer,
Que nós devemos desejar a competência;
Por amor em tudo que tivermos de fazer,
E o resto deixar por conta da Providência.
Pois quando o homem se esmera na ação,
Tudo que ele faz, o leva a bom resultado,
Por que na obra está sua alma e o coração.
E quem tudo faz de coração e boa mente,
Nunca será confundido nem abandonado;
E isso se chama “caminho mais excelente”.
O Parto de Deus- Suzan Graf, 2016
“Aspirai aos dons melhores”
Há muitas coisas no mundo para as quais a nossa sabedoria jamais encontrará explicações definitivas. Mas no terreno das possibilidades humanas não há necessidade de feitiçarias para realizarmos os prodígios mais fantásticos. Nesse mundo, sapos se transformam em príncipes com muito mais facilidade e naturalidade do que nas fábulas infantis.[1] Não é preciso cozinhar poções mágicas ou lançar encantamentos, nem recitar fórmulas cabalísticas para captar energias desconhecidas. Elas já existem dentro de nós e só precisamos descobrir como acioná-las. No campo das habilidades humanas também não se fazem milagres. Tudo se resume em saber interpretar as mensagens que o mundo nos envia e trabalhá-las adequadamente para gerar as respostas que daremos a elas. E depois executá-las com eficiência.
Afinal, se analisarmos a vida das pessoas que se tornaram verdadeiros vetores para a humanidade, em todas iremos encontrar alguns traços comuns de organização neurológica. Não consigo acreditar que suas qualidades lhes tenham sido outorgadas pela liberalidade de uma divindade que resolveu premiar, por qualquer razão, um ou outro ser humano, deixando o resto da humanidade patinando numa cruel mediocridade. Pensar assim é atribuir a um Pai amoroso, que tudo fez por um grande ato de amor, uma imensa injustiça. E, como disse Jesus, “ se vós que sois mau, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais não vos dará o Pai que está no céu?”
Tudo isso temos certeza que Ele já nos deu. Podemos não saber qual é o montante dos nossos recursos e o limite da nossa capacidade, mas essa ignorância não significa que somos desprovidos desse manancial. O mundo é como um grande quebra cabeças. Cada um de nós é uma peça que se encaixa em algum lugar dele. Descobrir qual é esse lugar é a nossa missão de vida. Talvez por isso tenhamos que nascer e viver muitas vezes, até que consigamos nos encaixar no espaço que cabe ás nossas almas nesse formidável desenho que é o universo que Deus desenhou e nos encarregou de construir. E isso fatalmente terá que acontecer, pois como nos ensinou o apóstolo, todas as almas conhecerão a misericórdia de Deus.
E importante não esquecer que todas as pessoas que fizeram uma diferença na história viveram suas vidas com um senso inabalável de missão. Isso quer dizer que eles acreditavam, realmente, que o que faziam era bom, útil, certo e verdadeiro. Podem até duvidar disso em algum momento de suas vidas, mas jamais deixaram que a dúvida contaminasse suas crenças, de maneira a enfraquecê-las. Na verdade, eles sempre acreditaram que podiam vencer e venceram.
A fé é uma certeza que não comporta dúvidas. A dúvida contamina a crença e diminui o ímpeto da ação, por que nos faz dispersar a energia que devemos colocar nelas.
Dessa forma, creio ser mais útil acreditar que a habilidade para realizar grandes feitos é prerrogativa comum de toda a humanidade, o que significa que, se alguém já foi capaz de fazer, todo ser humano é, pois somos todos oriundos da mesma célula mater que deu origem à vida.
Primeiro é preciso acreditar que é possível. Em seguida, aprender a fórmula correta de fazer. Com esse conhecimento, estruturar um plano de ação. E por fim, agir. E quando tivermos obtido o resultado desejado, usufruir dele sem culpa, pois certamente o teremos merecido. É bem como disse o Apóstolo São Paulo: “ Aspirai aos dons melhores: eu vos mostrarei um caminho mais excelente.”
É assim que o apóstolo Paulo nos ensina:
Que os homens as boas obras encorajem.
Pois elas são como a água pura que mina,
E nunca seca por pior que seja a estiagem.
Mas aspirar aos dons melhores quer dizer,
Que nós devemos desejar a competência;
Por amor em tudo que tivermos de fazer,
E o resto deixar por conta da Providência.
Pois quando o homem se esmera na ação,
Tudo que ele faz, o leva a bom resultado,
Por que na obra está sua alma e o coração.
E quem tudo faz de coração e boa mente,
Nunca será confundido nem abandonado;
E isso se chama “caminho mais excelente”.
O Parto de Deus- Suzan Graf, 2016
“Aspirai aos dons melhores”
Há muitas coisas no mundo para as quais a nossa sabedoria jamais encontrará explicações definitivas. Mas no terreno das possibilidades humanas não há necessidade de feitiçarias para realizarmos os prodígios mais fantásticos. Nesse mundo, sapos se transformam em príncipes com muito mais facilidade e naturalidade do que nas fábulas infantis.[1] Não é preciso cozinhar poções mágicas ou lançar encantamentos, nem recitar fórmulas cabalísticas para captar energias desconhecidas. Elas já existem dentro de nós e só precisamos descobrir como acioná-las. No campo das habilidades humanas também não se fazem milagres. Tudo se resume em saber interpretar as mensagens que o mundo nos envia e trabalhá-las adequadamente para gerar as respostas que daremos a elas. E depois executá-las com eficiência.
Afinal, se analisarmos a vida das pessoas que se tornaram verdadeiros vetores para a humanidade, em todas iremos encontrar alguns traços comuns de organização neurológica. Não consigo acreditar que suas qualidades lhes tenham sido outorgadas pela liberalidade de uma divindade que resolveu premiar, por qualquer razão, um ou outro ser humano, deixando o resto da humanidade patinando numa cruel mediocridade. Pensar assim é atribuir a um Pai amoroso, que tudo fez por um grande ato de amor, uma imensa injustiça. E, como disse Jesus, “ se vós que sois mau, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais não vos dará o Pai que está no céu?”
Tudo isso temos certeza que Ele já nos deu. Podemos não saber qual é o montante dos nossos recursos e o limite da nossa capacidade, mas essa ignorância não significa que somos desprovidos desse manancial. O mundo é como um grande quebra cabeças. Cada um de nós é uma peça que se encaixa em algum lugar dele. Descobrir qual é esse lugar é a nossa missão de vida. Talvez por isso tenhamos que nascer e viver muitas vezes, até que consigamos nos encaixar no espaço que cabe ás nossas almas nesse formidável desenho que é o universo que Deus desenhou e nos encarregou de construir. E isso fatalmente terá que acontecer, pois como nos ensinou o apóstolo, todas as almas conhecerão a misericórdia de Deus.
E importante não esquecer que todas as pessoas que fizeram uma diferença na história viveram suas vidas com um senso inabalável de missão. Isso quer dizer que eles acreditavam, realmente, que o que faziam era bom, útil, certo e verdadeiro. Podem até duvidar disso em algum momento de suas vidas, mas jamais deixaram que a dúvida contaminasse suas crenças, de maneira a enfraquecê-las. Na verdade, eles sempre acreditaram que podiam vencer e venceram.
A fé é uma certeza que não comporta dúvidas. A dúvida contamina a crença e diminui o ímpeto da ação, por que nos faz dispersar a energia que devemos colocar nelas.
Dessa forma, creio ser mais útil acreditar que a habilidade para realizar grandes feitos é prerrogativa comum de toda a humanidade, o que significa que, se alguém já foi capaz de fazer, todo ser humano é, pois somos todos oriundos da mesma célula mater que deu origem à vida.
Primeiro é preciso acreditar que é possível. Em seguida, aprender a fórmula correta de fazer. Com esse conhecimento, estruturar um plano de ação. E por fim, agir. E quando tivermos obtido o resultado desejado, usufruir dele sem culpa, pois certamente o teremos merecido. É bem como disse o Apóstolo São Paulo: “ Aspirai aos dons melhores: eu vos mostrarei um caminho mais excelente.”
2- “Sapos em príncipes” é o título de um livro clássico de Richard Bandler e John Grinder. Foi publicado no Brasil pela Summus Editorial.