algumas considerações sobre o diluvio bíblico - parte 1
Nas faldas do Ararat existe uma aldeiazinha armênia chamada Bay zit, cujos habitantes contam há várias gerações a aventura extraordinária de um pastor das montanhas que um dia, no monte Ararat, teria visto um grande navio de madeira. A narrativa de uma expedição turca do ano de 1833 parecia confirmar a história do pastor. Essa narrativa fala expressamente da proa de um navio de madeira que no verão seria posta a descoberto na geleira do sul. Depois teria sido vista pelo Dr. Nouri, arcediago de Jerusalém e Babilônia. Esse irrequieto dignitário eclesiástico empreendeu, em 1892, uma viagem de exploração às cabeceiras do Eufrates. Ao voltar, falou dos restos de um navio que vira no gelo perpétuo: “O interior estava cheio de neve; a parede exterior apresentava um tom vermelho-escuro”. Durante a Primeira Guerra Mundial, um oficial de aviação russo chamado Roskovitzki informou ter avistado de seu avião, na encosta sul do Ararat, “os restos de um estranho navio”. Em plena guerra, o Czar Nicolau II expediu imediatamente um grupo para investigar. Esse grupo não só teria visto o navio, mas até tirado fotografias dele. Parece, entretanto, que todas as provas desapareceram durante a Revolução de Outubro. Durante a Segunda Guerra Mundial, várias pessoas informaram terem visto a arca do ar: um piloto russo e quatro aviadores americanos. As últimas notícias fizeram entrar em campo o historiador e missionário americano, Dr. Aaron Smith, de Greensborough, perito em dilúvio. Após longos anos de trabalho, conseguiu compilar uma história literária sobre a arca de Noé. Existem oitenta mil obras, em setenta e duas línguas, sobre o dilúvio, sete mil das quais mencionam o lendário casco do Ararat. Em 1951, com quarenta companheiros; o Dr. Smith percorreu em vão a calota de gelo do Ararat durante doze dias e embora não tenha encontrado vestígio algum da arca de Noé”, declarou mais tarde, “minha confiança na descrição bíblica do dilúvio reforçou-se ainda mais”.