Logo após reveladas as urnas de Lula...
Mal passadas as eleições nesta terra de Santa Cruz, surge notícia que seduz, justamente envolvendo o nome de Jesus:
Uma urna funerária, mais um ossuário - já que estão ambos no dicionário - desenterrado na terra Santa, traz inscrição que, à primeira vista, espanta: Tiago, filho de José, irmão de Jesus.
É consabido que antigas famílias judias costumavam desenterrar os ossos de seus membros falecidos e guardá-los em ossuários que, no caso em pauta, trata-se de uma urna de pedra, moldável, bem esculpida e até já bem lisinha, sinalizando que muitas mãos a tocaram.
Testes de datação iniciais dão conta que a tal urna e sua inscrição lateral tem idade correspondente à passagem de Jesus pela terra.
Em meio à expectativa inédita, há também suspeita de que se possa tratar de tentativa de fraude, o que não é incomum nesse intrincado mundo da arqueologia.
Pelo tamanho da urna, estampada em jornais e revistas mundo-afora não dá nem para se fazer uma suposição segura se se trataria de Tiago Maior, ou de Tiago Menor, já que eram dois deles entre os Apóstolos. Daí, pode-se imaginar o grau de dificuldades interpretativas pela frente. E para trás, assim como lateralmente, já que qualquer pista anima - e ilude - a gente.
Há também a questão da filiação: o José pai, seria o mesmo adotivo de Jesus? Se sim ele que com Maria foi casto, teria feito das suas com outras mulheres, pelo menos pro gasto?
Uma certeza pelo menos se pode ter: de Jesus os ossos não hão de ser, já que ele ressuscitou e se na urna sagrada votou, pro céu voltou.